Rodolffo Lamberti
— Senhor Lamberti, garanto que estamos fazendo o possível para encontrá-la. Há uma equipe K-9 indo para a casa dela agora.— O capitão disse.
— Se não a encontrarem em casa?— Questionei, impaciente.
— Há outra equipe indo para o aeroporto imediatamente, senhor.— Ele respondeu.— Vamos fechar a entrada da cidade e realizar uma blitz.
Eu massageei o rosto irritado.
— Não quero a porra de uma blitz, quero que encontrem a Ava.— Rosnei.— Se não for capaz de encontrá-los, então tenho certeza de que o seu superior vai acreditar que é incapaz de ser o capitão de polícia de Nova York.
— Eu farei o possível para encontrar a senhorita Antonelli e sua filha. Eu garanto.—Ele disse.
— Se não fizer, vamos ter problemas.—Disse ríspido, antes de desligar o telefone.
Coloquei o telefone em cima da mesa, respirando fundo.
— Tem certeza de que não quer um calmante?—Ouvi Gustavo perguntar.
Eu o encarei, com a mandíbula rígida. Ele levantou os braços, olhando para Isabela.
— Onde está o Sam?—Questionei, olhando pelas paredes de vidro da minha sala.
Eu não o vi mais desde que Isabela chegou em minha sala. Gustavo e Isabela seguiram o meu olhar.
— Eu não sei.—Gustavo respondeu.
— Rodolffo, ele não é importante agora. O que o capitão disse?—Isabela questionou, assim que me sentei ao seu lado.
— Há duas equipes atrás da Ava. Uma indo para a casa dela, outra para o aeroporto. E vão fechar as saídas da porra da cidade.—Me encostei no encosto do sofá.
— Bom, isso significa que Ava está em saída.—Isabela disse, colocando a mão em minha perna.
Eu observei sua mão, assentindo em concordância.
— Mas são três aeroportos...—Suspirei.
— O mais usado é o JFK. Ainda mais para linhas internacionais.—Gustavo disse nos olhando.—Aposto que irão pegar o avião lá.—Ele disse me olhando.—Deve ser para onde os policiais estão indo.
Concordei, olhando além da sala. As portas do elevador se abriram e eu vi uma figura irritantemente familiar. Isabela seguiu o meu olhar.
— O que ele faz aqui?—Questionei.
— Talvez tenha vindo por Ty.—Isabela disse.—Ele estava em minha sala.
Eu fiz uma careta, antes de a olhar.
— Que eles não transem na minha empresa.—Quase implorei.
— Espera, Tyler e Marcelo?—Gustavo questionou, confuso.
Eu assenti.
—Longa história.—Isabela e eu dissemos em uníssono.
Gustavo franziu o cenho, antes de concordar. Marcelo seguiu na direção da minha sala, ao invés de ir encontrar o Tyler.
— Lisa Simpson. Bart. Mulher da Lisa Simpson.—Esse foi o jeito de João Marcelo nos cumprimentar.
— João, o que ainda prende você aqui?—Questionei, tentando manter a irritação no mínimo.
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Um problema sem solução.
RomanceTudo começa quando uma das maiores empresárias do ramo de designer se torna sócia de uma das maiores empresas de arquitetura dos Estados Unidos. Rodolffo Lamberti, que após a perda precoce de sua esposa, se tornou um pai viúvo e um homem amargurado...