Rodolffo Lamberti
Depois da conferência em uma academia de arquitetura, nós seguimos ao carro e Isabela dirigiu até a L-Corp. Eu recebi uma ligação de Ava, mas não era o melhor momento para atender o telefone.
Agora estou tentando me controlar para não colocar aquela mulher em uma mesa em frente à um juiz.
Assim que Isabela estacionou o carro, eu desci e segui até o hall da empresa. Eu o atravessei e entrei no elevador. Quando cheguei ao último andar, notei Ava em minha sala, ao lado de Luna e Gustavo.
Eu abri a porta e entrei rapidamente.
— Saia, Gustavo.— Disse o olhando.
— Venha, Luna. Vamos pegar alguma coisa para você comer.— Ele disse estendendo a mão para ela.
— Uh, podemos ver a Isabela?— Ela perguntou.
Eu franzi o cenho confuso. Esperei ela sair com Gustavo, para estar longe o bastante.
— O que foi, Rodolffo?— Ava questionou, me olhando quase sem se importar.
— Você não tem o mínimo direito de pegar minha filha quando você bem entender! Eu disse que precisava de autorização! É comigo que você tem que falar, não com Jena, ou com qualquer outra pessoa!— Eu gritei irritado.
— Você se esqueceu de quem é a mãe dela, Rodolffo.— Ela disse me encarando— Se eu precisar da sua autorização toda vez que eu quiser vê-la, não irei sair com ela nunca. Você nem estava aqui, estava com a senhorita sei lá o quê. O corpo da minha irmã mal esfriou e você já está procurando outro rabo de saia?!— Ela questionou, me encarando.
— Cale a boca! Se acha que eu vou permitir que fale assim sobre Isabela, está enganada.— Avisei— Não estou procurando ninguém. Eu viajei a trabalho e isto se tornou uma brecha para você fazer o que quiser! Não devo satisfações à você, Ava! Eu estou proibindo você de ver a minha filha.
— Me proíba, Rodolffo! Me proíba. Porque se fizer isso, todos vão saber que você está tendo um caso com a sua querida sócia— Ela disse me encarando.
— Eu vou repetir uma última vez: não estou tendo caso com ISABELA. Avisei que isto não é da sua conta!— Rosnei.— Quer inventar mentiras? Invente! Todos vão saber a vadia que você é.— Disse a encarando.
Ela estapeou meu rosto.
— Se ousar me chamar assim outra vez, vai saber do que eu sou capaz, Rodolffo— Ela disse apontando o dedo em minha cara.
— O Gustavo deu um fora em você, não é?— Provoquei. Ela me encarou furiosa— Não pode descontar em mim o que ele fez com você. Além do mais, foi mais que bem feito.— Disse a encarando.
— Cale a boca, Rodolffo— Ela retrucou.
— Se você se aproximar da minha filha outra vez, vou conseguir uma ordem de restrição contra você, Ava— Eu disse a encarando rígido.
— Se fizer isso, vou tomar medidas drásticas, Rodolffo.— Ela avisou, antes de passar por mim e sair pela porta.
Eu bufei. Bati na mesa irritado. Tirei o blazer e joguei em um dos sofás. Arregacei as mangas e me sentei, trabalhando em um projeto que seria entregue ao prefeito.
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Um problema sem solução.
RomanceTudo começa quando uma das maiores empresárias do ramo de designer se torna sócia de uma das maiores empresas de arquitetura dos Estados Unidos. Rodolffo Lamberti, que após a perda precoce de sua esposa, se tornou um pai viúvo e um homem amargurado...