Capítulo 40

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Isabela Lazcano

Depois de descermos e irmos para a saída do hotel, esperar pelo manobrista, houve um pequeno incidente com alguns jornalistas e paparazzi. E lá se foi o homem calmo que estava comigo lá em cima. Nós entramos às pressas quando o carro chegou. Rodolffo não estava muito feliz por terem nos encontrado aqui.

— Me parece que lá se vai completamente o dia calmo.—Eu disse, olhando pela janela.

— Não era para estarem aqui.—Ele disse, enquanto dirigia.

— Não deveriam nos ver juntos.—Disse, me virando para ele.

— Tecnicamente, somos sócios, mas com aquela foto e as novas... as coisas estão ficando fora de controle.—Ele bufou.

— Abrimos um processo contra as editoras. É simples.—Eu disse o olhando.

— Isso não vai ser suficiente.—Ele suspirou.— Eles vão ter que esperar, não tenho tempo para lidar com eles agora.—Ele disse, sério.

Eu concordei, olhando pela janela. Senti ele segurar minha mão, entrelaçando os dedos nos meus.

— É um problema para você?—Ele perguntou suavemente, me olhando antes de voltar à olhar para as ruas.

— Eu estou acostumada com isso.— Respondi— Não é o único que eles perseguem.

Ele concordou.

— Acho que não podemos sair para jantar. Acho que nem para colocar o pé do lado de fora daquele hotel.—Ele disse, forçando a mandíbula.

— Bom, acho que assim você aceita o meu convite.—Disse, sorrindo vencedora— Porque agora tenho certeza de que não vou poder pisar fora de casa. E nem ser vista publicamente com você. Além do mais, sua mãe também está em minha casa.

Ele se virou para mim, rápido.

— Por que?—Ele questionou, franzindo o cenho.

— Minha mãe fez um convite para que ela não ficasse sozinha e Laura aceitou.—Respondi, o olhando.

—Quando?—Ele questionou.

— Pelo o que ela me disse, hoje de manhã.—Respondi.

Ele concordou, ficando em alguns segundos em silêncio.

—Eu vou pensar.—Ele disse, me olhando, antes de voltar à olhar para as ruas.

Dei um sorrisinho de canto. Depois de alguns minutos, nós chegamos em minha casa. Por sorte, não havia ninguém por lá. Digo, não haviam paparazzis. Mas haviam duas mulheres nos olhando bem sérias esperando explicações.

Eu retirei o cinto e abri a porta do carro. Fui a primeira a descer. Minha mãe me olhou com os braços cruzados.

— Vocês dois não sabem a confusão em que se meteram.—Ela disse, nos olhando.

— Vai ficar tudo bem.—Disse a olhando.

— Não podemos deixar que eles investiguem o que não devem.— A mãe de Rodolffo, Laura, disse nos olhando.

— Eles não vão.—Rodolffo retrucou— Há um processo para cada repórter que divulgar isto. Eles vão se cansar disso. Não estou muito interessado no que estão dizendo, mas está certa, eles não podem investigar o que não devem.—Ele disse olhando para a mãe dele.

— Vamos entrar.—Minha mãe disse.

Nós concordamos e entramos. Laura e Rodolffo seguiram até a biblioteca para conversarem a sós. Minha mãe e eu nos sentamos na sala.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora