✨ 06. Minha Filha ✨

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Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Inês: Vicente saberá esperar - me virei lhe olhando - não vou mais tolerar os afrontes de vocês com o seu pai... acho bom começar a lhe respeitar ou não vai gostar do que eu irei fazer... Vicente não é o seu pai, é um amigo... um sócio... não chamará ele dá forma que chama o seu pai... outra coisa, não quero que trate o seu pai como um estranho e sim como pai - respirava ofegante - minha filha... por Deus chega de tanto ódio dentro dessa casa, nessa família... onde está o respeito que o seu pai merece? Olhem só o que estão fazendo, afrontando quem dá a vida a vocês - segurei em sua mão - chega disso Valentina, eu estou cansada e esse é o último ultimato que lhe dou, Vicente é um sócio, nada mais do que isso.

Valentina: Ele deixou de ser o meu pai há muito tempo, como quer que respeite um homem tóxico, que somente maltrata a senhora, não o quero como pai, quero o Vicente, ele sim é um bom pai, um bom marido, que nos ama de verdade, ninguém aqui tem ódio, queremos que seja feliz porque não enxerga isso, que queremos o seu bem?

Ergui minha mão para lhe dar um tapa, mas a detive antes de me arrepender.

Inês: Estão me tratando como uma mulher promíscua e isso eu não vou permitir Valentina... você não sabe o que é amar, quando descobrir nós conversamos - senti os meus olhos marejarem - está avisada - a olhei e saí dali respirando fundo.

Valentina: Não vou desistir de separá-los, Vicente vai casar com a minha mãe.

Assim que entrei na sala encontrei os meus netos, fazendo aquela algazarra com o pai. Caminhei até onde o Alê estava e me sentei ao seu lado.

Na parte de cima...

Fui chamar a minha nora, passei pelo quarto dos meus netos primeiro, foi aquela festa com eles, muitos beijos e abraços, o que de certa forma supria a falta que sentia dos meus filhos, avisei sobre o jantar e pedi um pequeno favor, deixar o Vicente longe da vovó, para logo bater na porta da minha nora.

Victoriano: Liz, posso entrar?

Liz: Claro meu sogro - sequei o meu rosto e me sentei na cama ao vê-lo entrar ali - precisa de alguma coisa?

Victoria: Andou chorando meu anjo? - Ale estava certo em se preocupar, agora era eu que estava - Guilherme fez algo a você ou aos meus netos? É uma filha linda para ficar triste como está agora.

Liz: Não... não é demais... são coisas da minha cabeça - sorri triste - o tenho como um pai, desde o momento em que me acolheu em sua casa...- lhe abracei chorando - o Sr e a minha sogra são os pais que me renegaram quando decidi me casar com o Guilherme.

Victoriano: E como pai pode confiar em contar o que anda rondando nessa cabecinha - beijei seus cabelos - estou preocupado por estar assim, está com saudades deles por isso essas lágrimas? Não tenha medo de me contar, posso não ter um bom relacionamento com o Guilherme, mas irei fazer ele te respeitar como se deve.

Liz: Daria tudo para voltar no tempo poder dar ouvidos a eles - suspirei secando o meu rosto - eu não quero que arrume mais problemas com ele... já basta os problemas que têm... uma hora as coisas de ajeitam - sorri fraco.

Victoriano: Não estou nenhum pouco preocupado em arranjar problemas com ele ou com qualquer pessoa, quero saber o que está acontecendo com minha filha, o que está te preocupando? Pode confiar em mim que irei te ajudar da melhor maneira.

Liz: Eu... eu vi uma mensagem no celular do Guilherme... era... de uma mulher - fechei os meus olhos chorando - eu não quero que fale nada, por favor... me promete que não vai falar nada com ele... pelos seus netos... eu não quero que os meus filhos sofram - solucei chorando.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora