✨ 42. Me Deve Isso ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Victoriano: Que isso filha – a olhei assustado – estou apenas cuidando da minha princesa, essas pessoas deviam cuidar  das próprias vidas que ficar olhando torto, logo vai passar esses enjôos e vai poder comer de tudo, ali tem uma lanchonete, vamos?

Valentina: Eu não ligo pai, não estamos fazendo nada de errado e se não fosse o meu pai, mas um namorado, teria o mesmo orgulho de estar junto... de ser cuidada... de ter um bebê... temos livre arbítrio para escolher com quem queremos viver - parei em sua frente e lhe abracei como deu - eu sei que vai... obrigada por estar cuidando tão bem de nós dois - beijei o seu rosto - vamos - segurei em sua mão e fomos até a lanchonete, fiz o pedido, ele pagou e fomos para a mesa... após lanchar ele me levou até uma loja para comprar algumas roupas para mim, estava quase sem roupas para usar... ele me ajudou a escolher algumas coisas, pagou depois que provei tudo e saímos... foi ali que nós demos de cara com o Humberto... gelei no mesmo instante, tentei esconder minha barriga, mas era inevitável, ela já estava grandinha.

Humberto: Valentina – olhei para o seu ventre – está esperando um filho meu? Por que não me contou, eu tinha o direito de saber – olhei para o Victoriano – você foi até a minha casa e não me falou nada e depois o sínico sou eu? – me sentia enganado, os dois mentiram para mim, vieram me criticar, dizer que era o errado enquanto eles guardavam esse segredo.

Valentina: Esse filho não é seu... é meu, apenas meu... desistiu de tudo quando me chutou feito um nada... esse é um assunto meu e não do meu pai... me esqueça, vá viver as suas aventuras... eu era apenas um momento, não é verdade? - questionei secando a lágrima no canto do meu olho - um acordo... não passamos disso... a hipocrisia é toda sua - olhei para o meu pai e me segurei nele - me tira daqui, por favor... não estou me sentindo bem - sentia o calor aumentar e o meu corpo ficar mole.

Humberto: Não tem esse direito, eu sou o pai e quero meu filho nem que eu tenha que ir na justiça, não vai me tirar da vida dela se fosse um nada – falei bravo.

Victoriano: Filha? Valentina? – a peguei no colo – isso é tudo sua culpa, nos deixe em paz, minha filha não precisa de você, fique longe – falei saindo dali, iríamos para o hospital.

Valentina: Não... não precisamos ir ao hospital, podemos ir para outro lugar... só preciso tomar uma água... estou com calor... a viagem e esse calor estão me fazendo mau... não quero ir para o hospital... por favor - me segurava nele - papai... ele não pode fazer isso... ele não pode tirar o meu bebê - chorei com medo.

Victoriano: Vou te levar para o carro – Humberto nos seguia, não adiantou falar para se afastar – vou pegar para você meu amor, ele não vai fazer nada, não vou deixar – cheguei no carro colocando ela no banco de trás, liguei o ar – vou pegar a água e já volto amor.

Humberto: Eu fico com ela Victoriano, eu sou médico e posso examiná-la, eu sou o pai do bebê, não vou me afastar, espero que entenda, eu não sou você que abandona os filhos.

Victoriano: Eu não vou discutir sobre isso com você Humberto... estive e estou com os meus filhos, com os meus netos... você que tanto falava em encontrar um amor, teve a chance de vivê-lo e escolheu lhe abandonar, abandonar esse bebê... você não esteve e não está com ela nos seus piores momentos... não passou uma madrugada se quer segurando os cabelos dela enquanto ela colocava tudo para fora, enquanto o seu corpo estava fraco, sem conseguir fazer nada... sou eu e a mãe dela quem está lá... não pense que só porquê agora descobriu que a Valentina está grávida que está fazendo de tudo, você não está... o que você fez com ela está muito distante de ter um perdão... saia do carro, da minha filha cuido eu.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora