Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)

✨ 03. Pouca Vergonha ✨

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Inês: Quando... quando nos conhecemos já era sua Victor... os nossos pais assim decidiram e aconteceu... eu te amei desde o momento que te vi... soube que você e eu seríamos felizes... teríamos uma família enorme... era apenas uma adolescente... imatura... inexperiente... mesmo assim eu confiei em você... quando... quando descobri esse lado seu, que tanto me escondeu... eu não temi... aceitei ser a sua submissa... aceitei te satisfazer de todas as formas humanamente possíveis... por amor eu mergulhei no desconhecido... mesmo depois que os nossos filhos nasceram eu segui... descobri um prazer nesse lado... muitas vezes te provoquei para me castigar... você obtém prazer na tortura e eu ao ser torturada por você... sempre que fazia cuidava de mim... me amava... mas mudou... me machucou... tirou sangue de mim... tem descontado todos os problemas na pessoa que mais te ama... acha mesmo que se não gostasse ainda estávamos nessa tortura? Frequentando as festas? Você se perdeu em algum momento e a culpa foi minha... eu soltei a sua mão - coloquei a mão em meu rosto, abafando o choro - a minha vida está uma loucura... nós temos problemas... os meninos não me deixam em paz... os sócios me pressionando... estou sozinha... sem o apoio do meu marido... do meu domine... nós fizemos uma cerimônia... entreguei a minha vida a você... a minha obediência e você jurou que não me largaria... mas está fazendo e eu já não sei mais o que fazer... essa é a sua vida Victoriano, se não for comigo será com outra - me encostei na cama, estava desolada com aquela possibilidade.

Victoriano: Não me perdi, estou cansado Inês, muito cansado, todos os dias é uma discussão diferente com nossos filhos, você mesma viu como Valentina me enfrentou hoje, quando não é isso é ela trazendo o Vicente para jantar em nossa casa, se não é o Vicente é algum outro homem para paquerar a minha mulher, não tenho mais paz Inês. Hoje foi a primeira vez que passei dos limites, a briga com o Guilherme foi forte, eu perdi a cabeça e sinto muito. Não queria te machucar muito menos quero te largar, logo fica viúva com todo esse stress, e talvez seja melhor, assim pode fazer a vontade da Valentina e casar com Vicente.

Inês: Vou conversar com eles Victor... falar sério... sabe que não dou asas a imaginação dela, tão pouco liberdade para que faça isso... mas ele é um dos sócios da empresa... me afastei por isso - sequei o meu rosto e lhe olhei - eu sei que para você como pai tem sido um golpe atrás do outro o que eles estão fazendo... amanhã irei me reunir com os dois e você também - segurei sua mão como pude - por favor não diz isso... você é o meu único amor... se me deixar irei definhar até morrer... não quero outro homem... Vicente não significa nada, me ouviu? NADA... vem... eu quero que me abrace... quero te sentir... Victor... não posso te perder meu amor... não posso - falei chorando.

Victoriano: Se acha que vai resolver, eu sei que não a incentiva muito menos Vicente, ele é interessado em você, não é momento de falar sobre ele - me levantei para deitar ao seu lado e delicadamente a puxei para deitar em meu peito - tenta dormir um pouco, precisa descansar para poder melhorar - beijei seus cabelos e aproveitava para fazer carinho em seu braço - te amo Inês.

Inês: Eles vão me escutar, te prometo que isso irá se resolver - beijei o seu pescoço - te amo Victor - sussurrei fechando os meus olhos.

No outro dia...

Passei toda aquela noite nos braços dele, sendo cuidada pelo meu amor. Quando acordei ele já não estava ali, com toda certeza trabalhava em seu escritório. Há dias ele andava assim, sem conseguir dormir direito. Ainda sentia dor por meu corpo, mas precisava conversar com os meus filhos e no café seria o ideal. Após tomar um banho me troquei e desci, encontrando os meus dois filhos, minha nora e os meus netos a mesa.