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Carolleite26 ♥️✨Valentina: Não papai... não foi um exagero, o Sr está carregando todo esse fardo, também precisa de atenção - beijei a sua testa - não se preocupe por mim, vamos ficar bem.
Diana: Não se preocupe Victoriano, nós estamos aqui, vamos cuidar dos dois.
Victoriano: Obrigado, somente quero ficar ao lado do meu menino – segurei a mão da Diana – sei que nossa amizade está abalada, que a última vez que nos vimos não foi nosso melhor momento, agradeço por ter vindo, espero que me dê uns dias para colocar a cabeça no lugar e conversarmos.
Diana: Não pense nisso, estou aqui em nome da nossa amizade - acariciava sua mão - conversaremos quando você estiver bem... eu só quero que saiba que não estou aqui para te causar mal, mas sim para prestar as minhas condolências e lhe dar o meu total apoio.
Victoriano: Obrigado, obrigado Vicente, por cuidar do meu menino quando não pude estar com ele.
Me aproximei dele e lhe abracei chorando. Era um filho meu também quem estava ali, não de sangue, mas sim por amor. Ele me acolheu como pai e eu lhe recebi como filho. Lhe amei tal qual fosse.
Vicente: Obrigado por ter me permitido fazer parte da vida dele... por poder ser o seu pai... um pouco dele.
Dias depois...
Meu filho foi sepultado e eu se quer pude estar presente. Passei dias presa naquele hospital, minha pressão não baixava de forma alguma. Também não pude amamentar a minha filha, infelizmente a medicação que eu estava tomando era prejudicial a ela. Quando diminuíram a minha sedação lá estava a minha família, incompleta. Meu coração estava sem consolo. O Victor me levou para ver a nossa filha, mas eu não queria, não conseguia. Cada vez que a olhava me sentia mau. A médica me deu alta, mas a nossa filha teve que ficar, ela estava abaixo do peso e não respirava sem os aparelhos. Por mais que o Victor insistisse, eu não conseguia sair da cama e ir ao hospital. A realidade é que eu não estava bem, não me alimentava como deveria, o pouco que comia era com a insistência da Valentina, do Victor ou do Alejandro. Nossa neta estava em casa e eu entendia a atitude do Victor de cuidar dela, não iríamos lhe abandonar. Nossos pequenos estavam desolados com a falta do pai, muitas vezes acordei de madrugada com a minha pequena chorando, abraçada ao meu corpo, assim como o nosso pequeno Rodolfo, que não saíam de nossa cama. Nossos amigos nos visitavam constantemente, dando seu total apoio, mas eu não conseguia conversar com ninguém.
Valentina: Ela não quis, insisti, mas... foi em vão - falei colocando a bandeja na mesa e me sentei ao lado do meu pai e do Humberto - estou preocupada, já não sei mais o que fazer para que ela se alimente - suspirei triste.
Victoriano: Eu não sei, às vezes eu penso que é melhor comprarmos uma casa na cidade e nos mudarmos porque aqui há muitas lembranças, não quero ter que chamar a médica para um internação ou novos medicamentos, está sendo difícil estar em dois lugares quase ao mesmo tempo.
Valentina: Mas a realidade é outra pai... a mamãe não sai do quarto, não come, a pressão está da mesma forma... ela está rejeitando a minha irmã e eu não lhe culpo, eu sei a dor que ela está sentindo - me encostei na cadeira e olhei para o Humberto tentando encontrar uma solução, mas não vinha nada - a verdade é que a mamãe está com uma depressão pós parto... o Sr está aí, fechado... tentando ser forte, mas nós sabemos que a qualquer momento vai desabar, como tudo está desabando - me levantei da cadeira e saí dali.
Victoriano: Não sei o que fazer, me sinto tão perdido, quero ficar com a Inês, a ajudar a sair dessa depressão, mas também tem a minha filha que necessita de atenção, nem um nome pensamos ainda, queria que esse pesadelo terminasse.
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Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)
RandomMe aproximei dele e sem pensar duas vez fiz ele erguer o rosto. - Olhe bem, veja o que me fez, você nunca me castigou dessa forma. Sempre pensou em meu prazer, além do seu. Eu confiei em você, entrei em seu mundo, acatei tudo sem te questionar. Nunc...