Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)

✨ 67. Minha Menina ✨

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Valentina: Não vou... eu só te peço que tenha paciência, por enquanto eu só te peço amor... o que você não me deu - o olhei com a voz embargada - o que estou precisando mais do que nunca... me deixou sozinha Humberto... seis meses sozinhas... seis meses sem um amor... sem alguém ao meu lado... não falo como um amigo, mas sim como homem... você mais do que ninguém sabe os desejos que uma mulher grávida sente... e cada um deles me atormentou e eu não tive você para os acalmar... eu te deixei, mas não porquê quis e sim porquê você me mandou ir - suspirei e me afastei dele - vou sair um pouco... preciso tomar um ar - caminhei até a porta para sair.

Humberto: Vai voltar?

Valentina: Eu... não sei...- parei segurando a maçaneta da porta... senti as lágrimas querendo sair, mas não deixei... abri a porta e saí... caminhei pelas ruas sem um rumo determinado... quando dei por mim estava em frente a empresa... parei ali e fiquei, não conseguia entrar... há dias não entrava ali... fechei os meus olhos e já não pude conter as minhas lágrimas.

Estava chegando a empresa quando vi Valentina parada na entrada, podia entender, também era difícil para mim, chegar e não receber a visita do Guilherme, escutar sua risada ao provocar a irmã, ver seu ar concentrado nas reuniões, hoje estava ali para apresentar a empresa para a Diana e a Victoria, acho que no fundo ela queria ter certeza que estava bem para voltar a trabalhar, não estava, fazia um grande esforço para estar ali, sei que a vida não pode parar, sem Inês ou Valentina a empresa ficaria largada, tínhamos contratos, funcionários, metas a cumprir, toquei no ombro da Valentina a abraçando, não existiam palavras de consolo foram desgastadas nesses últimos dias.

Vicente: Estou aqui minha filha, chore tudo o que quiser.

Senti aquele toque tão conhecido por mim e logo o seu abraço. Lhe apertei forte e solucei chorando.

Valentina: Eu não consigo...

Diana: Filha - segurei sua mão e suspirei triste vendo aquela cena de cortar o coração.

Vicente: Vamos entrar? - não soltei em nenhum momento a Valentina - consegue entrar? Ou podemos ir na praça aqui em frente - falei preocupado, não era minha intenção forçá-la a entrar e novamente encarar a ausência do irmão.

Valentina: Não... não quero - segurei forte em sua camisa - eu... liga pro meu pai, ele vem me pegar aqui... quero ir pra casa... eu... eu não sei como cheguei aqui... só comecei a caminhar, quando dei por mim estava aqui, parada.

Vicente: Posso - olhei para Diana, logo para Victoria - vou ligar meu anjo, até seu pai chegar ficamos sentados na praça, assim pode se acalmar para que ele não fique preocupado, podemos tomar o um sorvete, lembra quando fugíamos da sua mãe? Ou quando alimentávamos os patinhos?

Valentina: Uhum...- suspirei tentando parar o choro.

Beijei a minha filha, soltei sua mão e fui até onde o Vicente estava.

Diana: Oi - toquei as costas dela em uma carícia - por que ao invés de ligar não a levamos para casa? Victoriano provavelmente está ocupado.

Vicente: Você quer ir a nossa casa? - olhei para Diana esperando que ela me entendesse com o olhar, não sabia como seria a reação da Valentina ao conhecer Victoria, ao mesmo tempo era boa essa privacidade caso fosse necessário examiná-la - tem certeza? - falei baixo somente para Diana, meu medo era que Valentina fosse parar no hospital.

Valentina: Não quero atrapalhar, já estou fazendo isso, não é - suspirei os olhando - eu posso ficar aqui fora, esperando que alguém venha... não se preocupem, eu vou ficar bem.