✨ 32. Velho Assanhado ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

A energia erótica nos levou a realizar movimentos cada vez mais intensos e contagiantes. Nossos corpos tinham um ritmo próprio, e ninguém poderia intervir, isso era fato. Em um lindo e intenso ritual, nosso encontro se intensificou, tornando-se cada vez mais profundo, nos levando ao ponto máximo. Deitei ali, no corpo de minha amada, sentindo o ritmo forte e pulsante de seu coração. Sorri e suspirei de prazer, fechando os olhos, ao sentir suas carícias em meus cabelos.

Na sala...

Estava tão isolada esses últimos dias. Sentia falta da minha mãe, da minha amiga. Eu sabia que ela também sentia, sorria com os lábios, mas não com os olhos e eu me sentia culpada por isso. Fiz o que achei que era necessário para ela ser feliz, para lhe proteger, mas não o que ela queria. Por pouco não aconteceu algo pior com ela. Últimamente não conseguia me concentrar em nada, tudo estava um caos na minha vida, estava com todos os meus projetos atrasados. Nunca antes havia acontecido isso, gosto de criar, desenhar, planejar. Estava saindo do quarto quando o Victoriano me pediu para fazer sala ao seu amigo, enquanto levava a minha mãe para o seu quarto. Fui ao carro pegar algumas coisas e na volta lhe faria companhia. Mau coloquei os pés na sala tropecei deixando tudo ir ao chão, se espalhando. Ali me entreguei, caí no chão e chorei cabisbaixa.

Humberto: Ei garota, sou tão feio assim que te faço chorar? - me ajoelhei ajudando a pegar suas coisas - não precisa ficar assim, posso colocar uma máscara se quiser, pode até me chamar de fantasma da opera - imaginava que era filha do Victoriano, como também o motivo de estar assim, não era eu quem devia consolá-la, mas não vi o Victoriano quando sai do meu quarto, então faria esse papel.

Valentina: Não estou chorando por sua causa... não é o centro do universo... é feio mas não é para tanto - brinquei secando o meu rosto - me desculpe... Victoriano me pediu para te fazer sala, mas não sou uma boa companhia...- peguei algumas coisas e ele outras - obrigada...- me levantei.

Humberto: Agora fiquei triste - fiz uma careta - eu também não sou boa companhia, o que acha de eu preparar algumas bebidas sem álcool ou o seu pai acaba comigo? Ou podemos tomar sol na piscina enquanto me fala do seu trabalho. Melhor ainda, me mostra seu lugar favorito.

Valentina: Mais um do clube vip do Sr Santos, por que não me surpreende? - suspirei deixando minhas coisas no sofá e fui até o bar, pegando a melhor vodka - eu aceito uma bebida, com álcool... estou precisando afogar as mágoas... você aceita? - coloquei a garra em cima e peguei os copos - não tem nada na minha vida que vá te encher os olhos, já não digo o mesmo de você... deixe-me advinhar... solteiro... pegador... o lobo alfa da alcatéia.

Humberto: Porque sou o mais simpático, divertido, que vou fazer você rir - me aproximei - que eu saiba criança não bebe, acho que uma boa conversa ajuda a passar o tempo - aceitei a bebida - todos esses adjetivos e outros mais.

Valentina: Hum - sorri tomando um pouco da minha bebida, não tirava os meus olhos dos seus - sua vida é bem mais interessante do que a minha... me fala mais sobre o lobo alfa... o que faz? Seus robys favoritos? Uma entrevista comigo - fui até o outro lado e me sentei virada para ele.

Humberto: Não tenho do que reclamar, adoro uma aventura ainda mais sendo médico, meu trabalho é um pouco estressante então busco uma via de escape que achei sendo dominador - a olhava atentamente - não precisa dizer a sua opinião sobre isso porque conheço, seu pai me contou, o que mais quer saber?

Valentina: Esqueça o que o Victoriano falou - tomei mais um pouco da minha bebida e sorri de lado - mas... estou curiosa... então é um safado nato, especialista... seu trabalho é cansativo mesmo... precisa de uma via... me fala mais um pouco sobre essa sua via de escape.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora