✨ 24. Sou Submissa ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Liz: Inês se está expulsando o Guilherme por mim não precisa, eu e o Alê conversamos e vou ficar no apartamento dele com as crianças. Será por um curto período, como vou começar a trabalhar com o Victor logo terei o meu lugar - na verdade queria dizer nosso lugar, ainda não era prudente falar que estávamos juntos - eu não preciso de nada que venha do Guilherme, não depois de tudo o que fez.

Valentina: Nos castigar por te salvar desse selvagem, ele não é o homem certo para você não te ama como merece, te agride, é rude, fizemos isso para te salva dessa vida, não tivemos culpa se deixou de comer, que se negou a ver a verdade.

Guilherme: A lavagem cerebral foi grande Valentina, deixa pra lá... não vai adiantar em nada, é tempo perdido - beijei a testa de Angélica e lhe entreguei a nossa menina - me espera lá no carro, vou pegar umas coisas e já te encontro.

Inês: Eu sei Victor e te agradeço por isso meu amor - lhe sorri e voltei a olhar os meninos - não meu amor, aqui é o lugar de vocês, ao nosso lado... Guilherme fez uma escolha que não cabe a essa família... chega Valentina... chega - esbravejei furiosa - eu não vou mais tolerar isso... vocês... um dia... vocês dois vão engolir uma a uma as palavras de ódio que desferem para atingir o seu pai e me atingem também... me causam mau... se querem realmente saber - sorri abraçando o meu amor - eu sou sim submissa ao meu marido e não imaginam o quão feliz ele me fez todos esses anos... o quanto lhe provocava para receber os seus castigos e o quão prazeroso era e ainda é... eu me descobri uma nova mulher... feliz... realizada... desejada... amada por ele... o quão livre eu me sinto ao lado desse homem que me complace em tudo... absolutamente tudo... temos sim um quarto propício para as nossas aventuras... uma casa... temos amigos... o que na cabeça de vocês é uma doença, na minha, na dele e na de muitas pessoas, se chama amor... AMOR... uma coisa que vocês desconhecem... e eu desejo muito que conheçam... que entendam a magnitude dessa palavra... a extensão de toda ela... agora pouco me importa o que pensam ou como me julgam... eu quero e exijo respeito... quem não acatar, arrume as coisas e saía... essa é a minha casa... a do meu marido... aqui não existe espaço para o ódio... para as armações de vocês.

Valentina: Como pode aceitar algo tão nojento, isso não é amor é um outro tipo de humilhação, se rebaixar assim mamãe, como pode aceitar? Não vai dizer nada filho preferido?

Alejandro: Isso não me diz respeito Valentina... aliás, não diz respeito a nenhum de nós três... eles decidiram viver assim, não temos que condenar em nada... você e o Guilherme fizeram coisa pior, poderiam essa hora estarem em uma delegacia, mas o amor de mãe não permitiu que isso acontecesse, então cala a boca garota estúpida e vai pro seu quarto.

Guilherme: Quanto mais eu sei, mais nojo eu tenho... lavo minhas mãos... a Sra está com a cabeça feita, pode pensar que te causamos mau, mas não foi... tudo que eu e a Valentina fizemos foi por amor... amor não é doentio a esse ponto... amor não machuca... não faz chorar... e não se preocupe dona Inês, vou pegar algumas coisas minhas e saio da sua casa... com sua licença - os olhei e fui para o quarto organizar as minhas coisas e me despedir dos meus filhos.

Valentina: Claro, vai aceitar que a mamãe se sujeite a essa humilhação apenas para continuar como o preferido, não vê o quanto ele a está destruindo, mas quer saber? Eu também lavo minhas mãos, logo ele vai pisar na bola e eu terei o maior prazer em dizer eu te avisei.

Liz: Sei que não deveria me meter, mas deveriam deixar esse ódio de lado e valorizar os pais maravilhosos que tem, que estão prontos para protegerem vocês, aproveitar cada segundo enquanto eles estão aqui, falo porque somente eu sei a dor, a saudade e que daria qualquer coisa para voltar a falar com os meus.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora