Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)

✨ 38. Não Vai Acreditar ✨

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Valentina: E pelo visto você não cumpre a sua parte no acordo... há dias que eu estou tentando falar com você, dias e não uma simples ligação rejeitada... você prometeu que estaria sempre para o que eu precisasse, que me daria toda assistência necessária e não está fazendo - gritei com raiva, a essa altura do campeonato eu já estava chorando - só queria uma desculpa para me deixar, meu pai teve razão o tempo todo... fui tão burra... tão ingênua... me apaixonei por você e me entreguei... fiz o que tanto queria, mesmo sabendo que você estava com outras... não se importou com o que iria me causar - peguei minha bolsa e lhe olhei sem me incomodar com as lágrimas - vai se arrepender de não valorizar quem está se humilhando pelo seu amor... mas o meu pai se equivocou em uma coisa, você é um cafajeste, não um don Juan.

Humberto: Não grite Valentina, está no meu lugar de trabalho - sim estava evitando, sentia sua falta, queria atender suas ligações, te amar novamente, mas não podia, ela me deixava confuso, fazia sentir coisa que nunca senti antes, estava me apaixonando por ela e não devia, ela não era para mim, então o melhor era nos afastarmos agora do que amá-la e ela me deixar - não sou um canalha, tínhamos um acordo, sabia que era um momento, sempre fui sincero com você.

Valentina: Claro... um acordo... espero que um dia não se arrependa de toda dor que está me causando - falei e saí dali... entrei em meu carro, liguei e saí indo para a fazenda... dirigia sem me importar com o que acontecia, minha cabeça estava a mil... levei alguns minutos para chegar ali, parei o carro e foi ali que eu desabei... o choro saiu de forma desesperada, sem controle.

Estava preocupado com Valentina, pela forma que saiu daqui podia imaginar para onde e com quem iria se encontrar, eu pedi aos dois para se afastarem, avisei Humberto para não se envolver com a minha filha, conhecia ele muito bem para saber que iria magoá-la ainda. Deixei meu cavalo com um dos funcionários, ficaria esperando minha filha retornar para casa, o que não demorou muito, seu carro parou em frente a nossa casa, mas ela não saiu, observava de longe a sua demora, então resolvi ir atrás até ela, me cortou o coração vê-la daquela maneira, chorando, abri a porta do carro.

Victoriano: Vem meu amor, o papai está aqui - abri o cinto de segurança para ajudá-la a sair, mas não se movia - vamos entrar, explica para mim o que aconteceu - a abracei como pude, não sabia se a tirava do carro ou esperava quando estivesse pronta.

Valentina: Papai...- solucei me agarrando a ele - eu sou burra... muito burra... acabei fazendo o que não deveria... me perdoa... mas foi inevitável... o amo muito... me apaixonei e foi impossível me segurar... me perdoa... mas eu não sei o que fazer... ele não me quer... se cansou de brincar comigo - chorava devastada - eu... eu... estou grávida - me afastei dele sem lhe olhar - tudo acabou papai... tudo e eu sei o que vai me dizer... eu vou sair... só me deixar ficar um pouco sozinha... vou encontrar um lugar... arrumar minhas coisas e sair... esse é um problema meu... eu sei... só... por favor... me perdoa - lhe abracei outra vez sem conseguir parar o choro - eu não tenho ninguém.

Victoriano: Não é meu amor, é minha princesinha que não tem culpa de ter conhecido um canalha, ele foi o errado por não valorizar o seu amor, não tenho que perdoar - não podia acreditar que Humberto havia feito isso com minha filha, era ele que dizia querer uma familia, se achava que sairia sem consequências estava enganado, trouxe minha filha para os meus braços - eu estou aqui filha, vamos cuidar desse bebêzinho, não tenho que perdoar, foi seu primeiro amor e fazemos loucuras, não se culpe, sei que está doendo agora, mas vai passar, agora vamos focar na mamãe e nesse netinho - beijei seus cabelos.