✨ 34. A Única Companhia ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Valentina: Não é um canalha, mas é safado... eu sei que pode, todo homem pode ser gentil na cama e na vida quando bem desejar... seu gosto peculiar me assusta... sou de me apaixonar fácil Dr... pode não parecer, mas sou uma princesa de contos de fadas... acredito no amor a primeira vista...- toquei em seu peitoral - quando se cansar de brincar comigo com toda certeza vai me deixar por outra garota, provavelmente ainda mais nova do que eu... não se apega... vive o momento... diferente de mim... para os homens isso é normal, mas para as mulheres não... nem todas vivem isso... querem isso... você é charmoso - suspirei deslizando minha mão por todo o seu rosto, lhe admirando - eu só não sei se isso é a bebida quem está falando ou sou eu - sussurrei.

Humberto: Muito safado, mas não o bicho papão para ter medo dos meus gostos, se experimentar saberá que digo a verdade, continuará sendo princesa de dia e a noite a mulher fatal que se esconde dentro de você, quanto ao amor eu o procuro também, quero ter uma família como do Victoriano, quero ter uma Inês que me acompanhe nas aventuras, que me provoque para ser castigada, que esteja ao meu lado me apoiando – a olhava atentamente, sentir o seu toque mesmo sobre a camisa me fez sentir algo diferente, inexplicável – talvez o primeiro a desistir seja você ao conhecer um jovem que te dará uma vida tranquila sem esquisitices – fechei meus olhos ao seu carinho em meu rosto, passei meu braço em sua cintura e a trouxe para mim, sentia sua respiração – não é a bebida é a curiosidade - passei meu nariz no seu e a beijei, a necessitava.

Fechei os meus olhos sentindo o impacto do meu corpo contra o seu e logo o seu nariz deslizando calma e lentamente pelo meu. Estava sentindo um frio na barriga diante de toda aquela provocação. Estávamos andando em um caminho perigoso, mas era bom. Seus lábios capturaram os meus, devorando-os sem piedade. Meu coração acelerou e bem no momento em que ele apertou a minha cintura, soltei um gemido involuntário em seus lábios. Minhas mãos subiram acariciando o seu corpo másculo e bem definido pela camisa, indo de encontro ao seu pescoço. Me inclinei um pouco sentindo ele me acompanhar e quando puxei os seus cabelos ouvi o seu gemido, o que provocou um arrepio em todo o meu corpo. Aos poucos ele estava me conquistando, tirando desse mundo, me fazendo esquecer as coisas que andavam me deprimindo.

Valentina: Humberto...- ofeguei ainda de olhos fechados, com o meu corpo colado ao seu - eu não posso...- suspirei encostando minha testa na sua... queria fugir dele, algo me dizia que eu iria sofrer em suas mãos, não dá forma que ele me explicava, mas emocionalmente.

Humberto: Não sinto confiança no que diz, seus lábios dizem não e seu corpo diz sim, quem devo escutar? – acariciava suas costas – devo escutar seu corpo, o seu coração, a sua vontade, ou seu desejo? – sussurrei em seu ouvido.

Valentina: Quem deve escutar? - ofeguei inebriada de desejo - o... o que você quiser... é... é só me falar - encostei os meus lábios nos seus e dessa vez tomei a atitude que tanto necessitava, lhe beijar com ânsia.

Humberto: Seu desejo – a trazia mais para mim se era possível, era a primeira que estava confuso, queria ela, mas era uma princesa que teria que ir com calma.

Valentina: Eu...- não conseguia tirar os meus olhos dos seus... mas rapidamente tivemos que nos separar ao ouvir batidas na porta e a voz do Victoriano... fui até a porta, esperei alguns minutos até nos recuperarmos e abri o vendo entrar - eu... está entregue Dr - fui até a mesa - isso vem comigo - peguei a garrafa de bebida e fui para o meu quarto.

Respirei fundo vendo ela deixar o escritório e esbravejei mentalmente com o Victoriano por ter chegado bem naquele momento. Acompanhei ela sair com os olhos e por breves minutos me perdi imaginando como seria tê-la em meus braços.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora