✨ 76. Erro Bobo ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Paixão... A palavra sussurrava através da atmosfera sensual. Minha mãe falara daquilo com tanta simplicidade, como se fosse tão elementar para uma mulher quanto o ar que se respira. Que eu precisava de um homem que me fizesse se derreter com seu toque, que fosse tão essencial a minha existência que minha vida jamais seria a mesma sem ele. Naquela ocasião não compreendi as suas palavras, como uma mulher se tornaria tão dependente de um homem ao ponto de questionar a sua existência? Como ela conseguia ser assim com o meu pai? Hoje, hoje eu compreendia e estava concretizando aquela verdade, estava nos braços do homem que era tão elementar quanto o ar que eu respirava.

Com Valentina, conhecia o verdadeiro desejo que punha por terra as barreiras que impus a mim mesmo. Mas também entendia que a paixão estava aqui por causa de tudo que sentia com ela. Uma imensa conexão. Lhe admirava, a entendia e lhe encorajava a ser ela mesma. Me virei na cama, puxando-a para cima de mim, encorajando ela a explorar tudo o que queria. A sensação de suas mãos e lábios fizeram com que eu me contorcesse de prazer.

Humberto: Você está me deixando louco Valentina!

A luz pálida ilumiva as feições de meu amor. A tensão irradiava de seu suor. Mas foi a possessão que senti quando as suas mãos apertaram minhas coxas, afastando-as, bem devagar, mas com determinação, que me fizeram delirar.

Humberto: O que você mais quer, meu amor?

Valentina: Você - sussurrei - só você - havia outra coisa que eu tomava consciência. Algo que explicava porque só com Humberto entendia o que era paixão. Estava apaixonada por ele e isso era definitivo.

Observava o magnífico jogo de emoções misturarem-se nos traços frágeis de Valentina, momentos antes de ela fechar as pálpebras.

Humberto: Valentina... abra os olhos - com cada terminação nervosa gritando por liberação, fiquei vendo os cílios escuros se moverem.

Só então me anhinhei por completo entre suas pernas longas e delgadas, sem deixar de lhe fitar um instante sequer, a penetrei. Não queria pressa. Pretendia penetrá-la infinitas vezes, enquanto Valentina se dava cada vez mais, movendo-se comigo. Queria olhá-la enquanto, pouco a pouco, a preenchia, de novo, e mais uma vez. Com ela eu desejava mais do que apenas liberar a minha energia sexual. Queria unir nossas almas, marcar minha imagem dentro dela, como ela estava marcando em mim.

Valentina: Humberto...

Ouvir o meu nome escapando dos seus lábios entorpeci.

Humberto: Fale de novo - invadi ela mais fundo, mais forte - diga meu nome.

Valentina: Humberto - gemi, olhando para ele.

Humberto: Valentina! - senti suas unhas serem cravadas em minha pele suada. Ela emitiu um grito de pleno deleite, sendo içada ao paraíso, me levando consigo a uma explosão tão violenta que poderia jurar que houve uma fusão de nossos espíritos.

Valentina: Amor...- juntei o resto de forças que ainda tinha, saí de cima do seu corpo e me deitei ao seu lado, completamente exausta - eu te amo... muito - sussurrei fechando os meus olhos.

XXX

Olhava pela janela de minha sala, na mesa os papéis das reservas da viagem e hotel, me virei tirando o telefone do gancho, pedi à secretária que chamasse a Liz, precisávamos conversar, peguei as reservas e as guardei na gaveta, aproveitei para olhar mais uma vez para a pequena caixinha, logo guardando ao escutar a porta se abrir.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora