✨ 19. Eu Consegui ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Dias depois...

Assistir ao sofrimento do meu pai era bastante doloroso e eu já não sabia mais o que fazer. Busquei por todos os lados, mas não encontrei a minha mãe. Vicente não sabia de nada, parecia que o chão havia se aberto e engolido ela. Meus irmãos já não apareciam na fazenda, o que me deixou ainda mais desesperado. Meu pai estava afundando na bebida. Eu e a Liz cuidávamos dele como podia, mas não era o suficiente. Ele precisava do seu amor e eu sei que ela também lhe necessitava. Deixei a Liz com as crianças e fui até a cidade. Estacionei o carro um pouco longe e fiquei esperando um dos meus irmãos saírem de lá. Hoje descobriria onde a minha mãe estava e lhe tiraria das mãos deles. Não demorou muito vi a Valentina sair em seu carro e lhe segui de forma discreta até fora da cidade.

Vi o carro parar em uma casa mais na frente, estacionei na esquina e fiquei ali, observando a movimentação. Não demorou mais que alguns minutos vi o Guilherme sair, esperei um pouco e segui até mais a frente. Estacionei o carro e fui até a porta. Toquei a campainha incontáveis vezes, até que a minha irmã abriu nervosa, ela tentou me impedir de entrar ali, mas não conseguiu. Saí procurando por todos os lados, até que vi uma porta fechada, abri ela e entrei. Quando vi o estado que minha mãe estava corri desesperado até a cama. Ela mau abri os olhos, estava ardendo em febre, delirava chamando o meu pai e eles não faziam absolutamente nada. A peguei em meus braços, mesmo sob o impedimento da minha irmã e saí do quarto.

Alejandro: Veja bem Valentina, veja o que vocês estão fazendo a mamãe sofrer... isso acabou... vocês precisam aceitar que ela tem vontade própria... que ama o nosso pai e é feliz com ele... chega dessa história de Vicente... ele não significa nada... absolutamente nada na vida dela - fui até o carro, coloquei ela banco do passageiro... entrei no lado do motorista e dirigi rápido, mas com todo cuidado para a fazenda. Era noite quando cheguei, peguei ela em meus braços e entrei, encontrando o meu pai, com a Liz e as crianças na sala - pai... encontrei a mamãe... ela precisa de um médico, rápido.

Liz: Eu chamo - me levantei rapidamente indo ao escritório.

Victoriano: Inês, meu amor - falei desesperado - eu estou aqui, meu amor - a peguei do colo do Alejandro e fomos para o nosso quarto, a coloquei na cama - Inês estou aqui, fala comigo, está em casa agora - acariciava seus cabelos, toquei seu rosto, estava com febre, corri para o banheiro peguei a toalha e umedeci, voltei até ela e delicadamente coloquei em sua testa - acorda meu amor - chorava, ela estava comigo, segurei sua mão dando leves beijos - meu amor.

Inês: Vi... Vic... tor... a... am... amor...- sussurrei sem forças... era o melhor sonho que eu tive durante aqueles dias e eu sentia que poderia morrer feliz, pois ele estaria comigo sempre.

Alejandro: Pai... ela vai ficar... ela precisa ficar bem - toquei em seu ombro e logo ouvi a voz da Liz dizendo que o médico estava vindo... me aproximei dela e lhe abracei apertado - ela está aqui... eu consegui...- sussurrei baixinho... estava com tanto medo por seu estado.

Victoriano: Sim, seu amor, estou aqui - levei sua mão ao meu rosto - está sentindo? Sou eu, Inês.

Parecia tão real a voz dele, mas por mais que tentasse acordar, me sentia fraca, cansada.

Liz: Conseguiu, conseguiu sim, agora eles vão ficar bem e tudo graças a você, como sempre, o nosso herói, salvou sua mãe, me salvou.

Alejandro: Olha o estado dela Liz... em que os meus irmãos se transformaram? Em que? - a olhei triste - demorei mais do que poderia... se alguma coisa acontecer com ela... eu não vou me perdoar... não vou...

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora