Escrita com
Carolleite26 ♥️✨Dias depois...
Assistir ao sofrimento do meu pai era bastante doloroso e eu já não sabia mais o que fazer. Busquei por todos os lados, mas não encontrei a minha mãe. Vicente não sabia de nada, parecia que o chão havia se aberto e engolido ela. Meus irmãos já não apareciam na fazenda, o que me deixou ainda mais desesperado. Meu pai estava afundando na bebida. Eu e a Liz cuidávamos dele como podia, mas não era o suficiente. Ele precisava do seu amor e eu sei que ela também lhe necessitava. Deixei a Liz com as crianças e fui até a cidade. Estacionei o carro um pouco longe e fiquei esperando um dos meus irmãos saírem de lá. Hoje descobriria onde a minha mãe estava e lhe tiraria das mãos deles. Não demorou muito vi a Valentina sair em seu carro e lhe segui de forma discreta até fora da cidade.
Vi o carro parar em uma casa mais na frente, estacionei na esquina e fiquei ali, observando a movimentação. Não demorou mais que alguns minutos vi o Guilherme sair, esperei um pouco e segui até mais a frente. Estacionei o carro e fui até a porta. Toquei a campainha incontáveis vezes, até que a minha irmã abriu nervosa, ela tentou me impedir de entrar ali, mas não conseguiu. Saí procurando por todos os lados, até que vi uma porta fechada, abri ela e entrei. Quando vi o estado que minha mãe estava corri desesperado até a cama. Ela mau abri os olhos, estava ardendo em febre, delirava chamando o meu pai e eles não faziam absolutamente nada. A peguei em meus braços, mesmo sob o impedimento da minha irmã e saí do quarto.
Alejandro: Veja bem Valentina, veja o que vocês estão fazendo a mamãe sofrer... isso acabou... vocês precisam aceitar que ela tem vontade própria... que ama o nosso pai e é feliz com ele... chega dessa história de Vicente... ele não significa nada... absolutamente nada na vida dela - fui até o carro, coloquei ela banco do passageiro... entrei no lado do motorista e dirigi rápido, mas com todo cuidado para a fazenda. Era noite quando cheguei, peguei ela em meus braços e entrei, encontrando o meu pai, com a Liz e as crianças na sala - pai... encontrei a mamãe... ela precisa de um médico, rápido.
Liz: Eu chamo - me levantei rapidamente indo ao escritório.
Victoriano: Inês, meu amor - falei desesperado - eu estou aqui, meu amor - a peguei do colo do Alejandro e fomos para o nosso quarto, a coloquei na cama - Inês estou aqui, fala comigo, está em casa agora - acariciava seus cabelos, toquei seu rosto, estava com febre, corri para o banheiro peguei a toalha e umedeci, voltei até ela e delicadamente coloquei em sua testa - acorda meu amor - chorava, ela estava comigo, segurei sua mão dando leves beijos - meu amor.
Inês: Vi... Vic... tor... a... am... amor...- sussurrei sem forças... era o melhor sonho que eu tive durante aqueles dias e eu sentia que poderia morrer feliz, pois ele estaria comigo sempre.
Alejandro: Pai... ela vai ficar... ela precisa ficar bem - toquei em seu ombro e logo ouvi a voz da Liz dizendo que o médico estava vindo... me aproximei dela e lhe abracei apertado - ela está aqui... eu consegui...- sussurrei baixinho... estava com tanto medo por seu estado.
Victoriano: Sim, seu amor, estou aqui - levei sua mão ao meu rosto - está sentindo? Sou eu, Inês.
Parecia tão real a voz dele, mas por mais que tentasse acordar, me sentia fraca, cansada.
Liz: Conseguiu, conseguiu sim, agora eles vão ficar bem e tudo graças a você, como sempre, o nosso herói, salvou sua mãe, me salvou.
Alejandro: Olha o estado dela Liz... em que os meus irmãos se transformaram? Em que? - a olhei triste - demorei mais do que poderia... se alguma coisa acontecer com ela... eu não vou me perdoar... não vou...
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Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)
RandomMe aproximei dele e sem pensar duas vez fiz ele erguer o rosto. - Olhe bem, veja o que me fez, você nunca me castigou dessa forma. Sempre pensou em meu prazer, além do seu. Eu confiei em você, entrei em seu mundo, acatei tudo sem te questionar. Nunc...