✨ 43. A Sua Inês ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Longe Dali....

Amanheceu, olhei para o meu copo vazio então para a garrafa vazia, me levantei deixando tudo na mesinha, fui ao meu quarto direto para o chuveiro, debaixo da água gelada lembrava quando conheci a minha gatinha, a sua inocência, na sua entrega, em como me sentia ao seu lado, meus sentimentos confusos me distanciando dela, meu medo me fez abandoná-la sem pensar duas vezes, agora perdia a oportunidade de ter a minha família, o meu filho ao meu lado, suspirei pegando a toalha me secando, vesti a primeira roupa que vi, sentei na cama olhei meu celular, na galeria tinha sua fotos as olhava constantemente acreditando que isso faria a saudade ir embora, suspirei começando a digitar os números que sabia de cor, dois toques, caixa postal, insisti, agora indo direto para caixa postal, me levantei peguei a carteira e as chaves do carro, pode não atender minhas ligações, mas não iria desistir, queria minha família, Valentina não atendia então iria a fazenda.

Na fazenda...

Rodolfo: Bom dia vovôzinho - corri me agarrando em suas pernas - a tia sininho fugiu - falei todo inocente

Victoriano: Bom dia, quer ajudar o vovô fazer o café da manhã para as gravidinhas? - fazia cosquinhas em sua barriga - fugiu? Não, deve estar na cozinha vendo que temos para o café.

Rodolfo: Para vovô - gargalhava tentando fugir dele - hum... tô com fominha vovô, pode comer sorvete? - ri me segurando em seus braços - fugiu vovô, olha o que eu encontrei - lhe entreguei o papel que estava dobrado em sua escrivaninha - viu? Ela num volta mais vovô? E o meu priminho? Num vai brincar? Nem ganhar um cavalinho como eu? - falei triste.

Inês: Quem não volta mais meu amor? - questionei me aproximando dos dois - bom dia meus amores - beijei os dois - aconteceu alguma coisa? O café está quase pronto.

Victoriano: Vovô gosta de ouvir sua risada, sem sorvete, iriemos buscar seu leitinho com pãozinho para comer com a vovó, como filho? - Valentina não faria isso, não poderia ter fugido, nós iriamos resolver juntos - vão brincar muito, só o cavalinho que vai demorar porque ele é pequeno ainda, Inês lê o papel que está na mão do Rodolfo - olhei nervoso para ela.

Inês: Deixa a vovó ver meu amor - peguei o papel de sua mão e olhei o Victor - é da Valentina - abri o bilhete e comecei a ler... me afastei dele e sentei no sofá sem acreditar no que estava lendo... só poderia ser um pesadelo, minha filha não fugiu com medo daquele homem, ela não faria isso...- Victoriano... ela foi... ela foi embora... Valentina saiu de casa e não disse para onde... ela não disse nada - soltei o papel ali, me levantei do sofá e corri para o seu quarto, lhe encontrando vazio - minha filha... Valentina... meu amor...- chamava desesperada buscando por todos os lados... ela havia deixado o celular ao lado da cama, me sentei ali e chorei, como isso foi acontecer?

Victoriano: Ela não pode ter feito isso, eu disse que daríamos um jeito, que protegeria os dois - fui atrás da Inês assim que a vi subir - Inês, espere, Inês - entrei no quarto sentei ao lado dela - campeão a vovó precisa de um abraço bem forte, vai cuidar da vovó enquanto vou procurar a tia Valentina - beijei os dois, fui até o carro tinha que encontrar nossa filha.

Inês: Vem aqui meu amor - abri os meus braços lhe recebendo com todo o meu amor... ficamos ali por um longo período, mas precisávamos nos alimentar. Por mais que eu desejasse, não poderia me entregar, o Victor havia saído e com fé ele voltaria com a nossa menina para casa... levei o meu neto para cozinha, pedi a Candela para lhe servir o café, tomei apenas um pouco de café com leite e fui para o escritório fazer algumas ligações, alguém poderia nos dar notícia dela.

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora