Cap 77 - O capítulo do cadê o Corcunda?

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Acordei bem cedo no dia seguinte. Preciso praticar o desapego com meu travesseiro porque só consigo dormir uma noite toda no que eu tenho lá em casa e o de outros lugares me deixam incomodada. Tava me sentindo mal já por achar que estava dependente dele, até ver a cabeleira de uma certa pessoa repousando em meu abdome e meu braço esquerdo dormente com o peso de sua cabeça em cima dele. Aquela pele branquinha nos meus braços... e... pera, não tá parecendo que eu estou vivendo numa música do Capital Inicial? "Ela dormiu no calor dos meus braços, e eu acordei sem saber se era um sonho...".

Se for, favor não me acordar.

Tá, 8:30 da manhã, estou com a melhor visão da vida em meus braços. Torre Eiffel, Cristo Redentor e a vista do quarto dos pais da prima da minha amiga do curso de informática da sexta série são completamente fichinhas para as costas dela e o bumbum bem desenhado. Sabe aquele momento que você tem pena de acordar uma pessoa, mas teu cérebro fica martelando dizendo "tá acabando seu tempo, olha lá" e eu com medo de um possível mau humor matutino que ela possa ter... Céus, dúvida cruel!

Depositei vários beijos desde sua nuca até onde eu conseguia alcançar. Quando tentei tirar meu braço dali, ainda beijando seu ombro, vejo dois olhos verdes me sorrindo, fitando-me silenciosamente o tempo todo. Tirei meu braço e ela se apoiou em seu próprio e eu, claro, cheguei pertinho de sua boca sussurrando:

- Bom dia, meu amor! - Ela sorriu. -

- Bom dia, linda! Que delicia acordar assim...

- Delicia é você e... er... eu acordei e não consegui dormir mais. Não conseguia tirar meus olhos de você, querer ficar mais pertinho, ter... - Beijei-a novamente na nuca e dei uma mordida que a fez morder os lábios e fechar os olhos. - ...você assim pra mim... - Ela sorriu e fechou os olhos lentamente. -

- Eu quero mais... - Sussurrou-me. -

Então eu acedi aos seus desejos. Levantei o edredom que nos cobria, coloquei minhas pernas em volta dela, afastei seus cabelos descobrindo qualquer parte de sua pele escondida por eles, e, apoiada em meus braços, comecei uma série de beijos com ponto de partida em sua nuca. Explorei aquele lugar como se fosse sagrado. Mordi, beijei e dei um chupão de leve, que provavelmente deixaria uma marquinha pequena. Via seus dedos apertando o travesseiro da cama a medida que eu também passava minhas unhas em suas costas.

Desci meus beijos, deixando-os ainda mais molhados pelo caminho e logo puxava o ar, para deixar o lugar geladinho, arrepiando-a. Sentia que ela respirava fundo a medida em que eu fazia isso. Eu queria enlouquecê-la em meus braços, claro!

Passava as palmas das minhas mãos em sua pele até envolvê-la com meus braços, deitando-me sobre ela, roçando meu sexo em seu bumbum, movendo-me lentamente. A vi mordendo seu dedo indicador, passando sua língua por ele e isso foi quase um sim, continue, a todas as minha carícias. Mordia e chupava suas costas com vontade enquanto cravava uma de minhas mãos em seu abdome e subia a outra mão até um de seus seios, massageando-o e brincando com seu mamilo com a ponta de meus dedos. Ela respirou fundo e gemeu baixinho.

- Camz...

- Fala, amor... - Disse baixinho com meu rosto apoiado em seu ombro. Ela começou a tocar meu corpo com seu braço para trás, ainda de olhos fechados. Tocou-me a parte de trás da coxa e logo chegou ao meu bumbum, fazendo eu me movimentar por cima dela, e eu assim o fiz. Desci minha mão que estava em seu seio pelo seu abdome, pelo seu umbigo e cheguei ao seu sexo, molhado, delicioso. -

- Aah... ai... - Ela disse murmurando. Encaixei meu dedo anelar por ali e o coloquei em sua entrada após deslizar pelo seu ponto mais sensível. -

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