Às na Manga

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Vi

  Por mais que eu quisesse tentar não levar as coisas tão longe eu não conseguia parar o que eu sentia, eu passei muito tempo distante dela, e agora eu tive a oportunidade de ter ela comigo, de ouvir ela suspirar entre os beijos, eu joguei seu cabelo para o lado, deslizei meus lábios por sua pele a chupando lentamente, minha língua se arrastava enquanto meus lábios a tocavam com suavidade, eu podia sentir meu corpo incendiar, eu quero mais dela, eu preciso de mais dela, eu chupei seu pescoço com mais força enquanto minha mão puxava lentamente seu cabelo para trás.

-Vi..Á...Calma...

  Ela sussurrou quando eu mordi seu pescoço suavemente, uma das minhas mãos agarrou seu seio lentamente, enquanto a outra puxava seus fios, a mão que agarrava seu busto deslizou por suas curvas, até tocar sua calcinha, eu pude sentir que ela estava completamente molhada, mesmo que meus dedos estivessem sobre o tecido, eu abri um sorriso ladino e sussurrei baixo:

-Toda...Molhada...

  Ela não disse nada, apenas senti suas mãos afundarem mais meu rosto em seu pescoço, eu corri os dedos lentamente em volta de seu clitóris, ela gemeu baixo e eu senti minha calcinha ficar tão molhada quanto a dela, eu afirmei baixo:

-Seu gemido me excita.

  Ela suspirou levemente e meus olhos buscaram seu rosto, ela tinha seus olhos fechados, eu soltei seus fios e segurei seu rosto o direcionando para me olhar:

-Olha pra mim...

  Ela abriu seus olhos e eu suspirei levemente, sua face levemente corada adquiriu um tom mais avermelhado:

-Você é gata demais.

  Ela desviou o olhar e sorriu trazendo a sanidade para a sala:

-A gente não deveria fazer isso aqui...

-Você não quer?

  Ela engoliu a seco, eu retirei minha mão de sua calcinha e a puxei a retirando da mesa, em um movimento rápido eu a virei de costas para mim e deitei seu tronco contra a mesa, eu deslizei minha mão por suas coxas lentamente correndo um dedo contra sua entrada, ela me encarou sobre o ombro e eu apenas ergui uma sobrancelha.

   Minha outra mão segurou seus fios e eu pressionei uma das minhas coxas contra a dela.

-Vi...

Ela mordeu levemente sua própria boca, naquele instante eu afastei sua calcinha para o lado e corri um dedo sobre seu clitóris tirando um gemido baixo e arrastado de seus lábios.

Eu corri três dedos por toda a extensão de sua entrada, enquanto dois corriam no lado de fora dos lábios o dedo do meio corria sobre sua entrada a instigando, Caitlyn apertou seus lábios.

-Quer que eu pare?

  Eu questionei baixo, minha mão puxou seus fios lentamente desprendendo seu ombro da mesa.

-Não...

-Você acha bonito foder com sua subordinada na sua sala?

  Minhas falas vieram acompanhadas de uma risada baixa e arrastada, eu podia jurar que minha calcinha foi tomada pelo líquido que escorria de mim, eu introduzi um dedo lentamente e o outro se arrastou sobre seu clitóris.

  Meus movimentos foram lentos e ela apenas fechou seus olhos, eu debrucei meu corpo sobre o dela ficando na ponta dos meus pés, meu nariz correu em sua nuca, ela se arrepiou e eu sorri correndo a língua por seu pescoço e por sua orelha.

    Eu vi a maçaneta da porta girar mas ela não se abriu, eu soltei ela e me ajeitei rapidamente.

-Caitlyn?

  Eu apertei meus olhos fortemente ao ouvir a voz de sua mãe, que droga...

  Ela arregalou seus olhos e rapidamente abaixou o vestido, eu saí de cima dela e ajeitei minhas vestes, em seguida ela começou a ajeitar seus cabelos e sua roupa toda amassada.

-Caitlyn?

-Já vou mãe...

  Eu segurei o riso, não tinha nem o que dizer, a porta estava trancada, ela demorou pra abrir e eu estou aqui, eu me sentei na cadeira, tentando ser natural.

  Ela caminhou até a porta a abrindo e Cassandra adentrou a porta falando.

-Filha eu estava pensando se....A...Vi... Olá....

Eu a encarei e fiz um comprimento com a mão, ela ergueu uma sobrancelha e em seguida encarou Caitlyn.

-Oi Dona.

Eu falei baixo, ela encarou bem sua filha e deu um riso baixo propondo:

-Acho que podemos conversar mais tarde...

  Eu me levantei e sorri meio sem graça caminhando para a porta.

-Não se incomode, eu vou deixar vocês duas a sós.

  Eu saí da sala fechando a porta.

Cassandra

  Aquilo foi um tanto estranho, quando a porta se abriu, Caitlyn estava totalmente rubra, e Vi encarava o chão, porém por não ver seu primeiro olhar, talvez tenha parecido normal, mas minha filha parecia surpresa e assustada.

  Eu encarei as duas cogitando as hipóteses...

Bom, isso não me incomodou...Admito que eu andei conhecendo um pouco dessa Zaunita, e não foi tão ruim quanto eu pensava que seria.

   E eu tenho uma vaga consciência de que no fundo Caitlyn gosta dela, mas eu não esperava pegar as duas trancadas na sala da Caitlyn, ela não costuma trancar a porta...Por mais que minha filha seja responsável, há um ponto de dúvida, ela faria algo aqui? Ou melhor...Ela faria algo com Vi sem a ter como sua namorada?

   Vi se levantou saindo e eu encarei a mesa, estava organizada mas não como de costume e havia uma pasta no chão, isso é o suficiente para eu acreditar que pelo menos um beijo feroz rolou aqui, fora a sutil marca vermelha no pescoço de Cait, antigamente essa ideia me daria nojo e me deixaria irritada, mas agora...Conhecendo um pouco mais de Violet, eu já não acho que seria ruim para ela ter alguém como a Vi, e talvez eu devesse deixar isso explícito para Caitlyn.

-A... - Eu me sentei cruzando as pernas, encarei a menina que logo fez o mesmo, eu suspirei entrando no assunto-Vi é uma boa pessoa, não acha?

-A? Á! Sim, acho...

  Ela pareceu desconcertada logo que me ouviu, e eu apenas sorri curto, Caitlyn costuma ser direta e não faz rodeios, mas sempre que o assunto era Violet, ela parecia ficar diferente.

-Tinha uma impressão errada da sua...Amiga... -Eu corri a mão sobre a madeira da mesa. -Gosto dela agora, ela é bem vinda em nossa casa.

  Caitlyn confirmou com a cabeça algumas vezes, eu soltei um riso curto e logo caminhei rumo ao assunto que me trouxe aqui.

-Soube sobre Riven...

  Jayce

  A garota estava sentada na minha frente com os braços cruzados, enquanto isso eu carimbava todos os papéis, ela suspirou como se estivesse entediada.

-Você é calado assim mesmo?

-Passo um bom tempo sozinho, relaxa, Caitlyn já vai chegar, ela só vai acertar algumas coisas...

  As horas foram passando e Caitlyn realmente chegou, por volta das oito da noite, eu a encarei e sorri, ela não demorou muito para se despedir de mim e ir embora, eu realmente não sei o que pode acontecer, só espero que nada saia do controle.

-Cait, espero que saiba o que está fazendo...

Eu falei em um tom preocupado, Noxus é um local perigoso para se brincar.

-Pode deixar, eu sempre tenho um Às na manga.

 

Opostos ComplementaresOnde histórias criam vida. Descubra agora