Criança...

541 38 60
                                    

Vi

  Quando eu saí do hospital levei o menino comigo para minha casa, o que era para ser um pedido simples para Ekko se tornou mais complexo, e eu nem sei ao certo o motivo do disparo, e nem quem efetuou.

  Eu só sei que por sorte o pai de Caitlyn estava aqui, talvez Ekko tivesse morrido se ele não estivesse, já que ser Zaunita é um grande problema para algumas pessoas.

  Eu abri a porta de casa e peguei uma toalha entregando na mão do rapaz, eu baguncei seus fios e suspirei me sentando no sofá e falando enquanto corria a mão pelos meus cabelos repicados:

-Vá tomar um banho, eu vou fazer algo pra comer, e separar uma camisa e um shorts pra você.

  Ele confirmou e subiu as escadas ao meu lado, ele entrou no banheiro e eu entreguei um sabonete para ele com uma muda de roupas que eu usava quando criança, em seguida me retirei do local deixando o menino só, eu desci as escadas e retirei a jaqueta a colocando sobre a cadeira do balcão, me virei para o fogão e comecei a pegar alguns ingredientes para um jantar simples, não precisava de nada muito elaborado.

  Em um dado momento eu senti duas mãos tocarem meus ombros os massageando lentamente, eu reconheço bem esse toque doce de dedos finos, meus olhos se fecharam suavemente e eu senti as mãos da garota subirem para o meu pescoço.

  Eu suspirei levemente abrindo meus lábios, a minha melhor escolha foi dar para Cait a cópia da minha chave, ela deslizou suas mãos pelos meus ombros correndo os dedos suavemente pela extensão do braço, eu senti meu corpo se arrepiar e ela falou baixo:

-Tive uma idéia não sei se vai topar...

-Vindo de você, capaz que sim... -Eu me virei para ela e a mesma prendeu meu corpo contra a pia. -Que isso Xerife.

  Eu corri a ponta dos dedos pela coxa dela erguendo suavemente o vestido, ela me encarava como se fosse me comer viva, seu dedo indicador dedilhou sobre minha garganta lentamente correndo pela minha clavícula, e eu ergui uma sobrancelha, Caitlyn tem dois lados, uma tímida e sem jeito, e uma soberana demais e insinuativa.

  Eu sinceramente me derreto pelas duas, ela voltou a falar me tirando do transe sensorial que me colocou:

-Eu estava pensando se... -Eu apertei a coxa dela a puxando mais para mim, essa mulher me entorpece completamente, ela deu um arfado baixo -Você gostaria de...

-Pronto tia!

  Caitlyn separou seu corpo do meu rapidamente e olhou para trás vendo o menino descer as escadas, ela me encarou e eu corei correndo a mão pela nuca, justifiquei meio sem graça:

-Esqueci que ele estava aqui.

-Como você esqueceu?

  Ela perguntou parecendo um pouco assustada, eu dei de ombros e deslizei meus olhos por todo o corpo dela voltando aos olhos.

-Eu estava distraída.

E não é pra menos!

  Caitlyn corou um pouco e colocou uma mecha atrás de sua orelha, ela encarou o menino, e se apoiou no balcão, entretanto, graças a sua posição atual, eu conseguia observar seu quadril, sua bunda e suas pernas, enquanto o menino estava sentado frente a ela, eu terminei tudo o que precisava cozinhar e suspirei caminhando até o balcão e me colocando ao lado da mulher enquanto a comida descansava no fogão.

  Eu deslizei uma mão por sua coxa suavemente enquanto meu rosto estava apoiado na outra mão e o menino divulgava a vergonha que passei no Skate rindo.

-Ai ela quase bateu!

  Caitlyn deu um riso baixo e sincero e eu subi a mão pressionando a entrada dela, a mulher me encarou como se dissesse "Quer perder a mão?" E por incrível que pareça eu achei graça e continuei provocando-a, deslizava minha mão por sua coxa interna e subia correndo por sua entrada vez ou outra; eu afestava sutilmente o tecido e não fazia absolutamente nada.

Opostos ComplementaresOnde histórias criam vida. Descubra agora