EN TU CASA O LA MIA?

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Pablo Gavira

- Gavi vira logo. - Ansu falava enquanto estava parado em minha frente segurando um shot.

- Ansu você sabe que eu não bebo, dá um tempo. - falo e encosto minhas costas no sofá da balada.

- se fosse pra ficar nesse mal humor e nessa caretisse toda, era melhor você ter ficado em casa mesmo. - reviro os olhos e ele vira os dois shots que segurava e vai para a pista de dança.

eles haviam insistido tanto para eu vir com eles nessa festa, que ficou praticamente impossível falar não. depois que Pedri me deu a notícia de que Mirella havia ido para o Brasil eu fiquei completamente desolado, ainda mais pelo fato dela não ter me falado nada sobre isso, e depois que vi uma notícia falando sobre essa ida dela e de que ela não tinha ido sozinha, eu fiquei chateado, não com raiva, mais sim muito chateado. eu não consegui nem atender as ligações dela durante o dia, eu cogitei a hipótese de retornar a ela, só que não tive coragem.

cheguei a até deixar um recado pra ela na caixa postal, mas acho que ela não ouvirá ele até porque ela detesta recados. eu tenho esperança que ela escute, mais não sei se quero que ela escute ele como eu queria antes, vai que ela realmente não esteja sozinha.

depois que vi esse post, não entrei mais nas redes sociais. bom, ela deu esse tempo, então seguirei com ele.

mas já que estou aqui, aproveitarei, então decido pegar um shot e virar de vez. até porque conheço a Mirella, e sei que ela não vai ficar em vão no Brasil, então assim também fazerei.

não sou de dançar, mais essa noite estava diferente, não sei o que é exatamente, só sei que está diferente.

fico feliz por ninguém ficar no meu pé para ter fotos comigo só pelo fato de eu ser um jogador do Barça.

eu estava curtindo de verdade essa noite, nunca havia curtido uma festa da forma que estou curtindo essa. eu não bebo, bom, ou pelo menos eu não bebia até algumas horas atrás.

acho que o pouco tempo que dancei as músicas Brasileiras com a Mirella, fez eu me soltar mais. até nisso ela me persegue.

acho que eu já tinha uma boa quantidade de álcool no corpo, mais não era nada que pudesse fazer eu agir de uma forma descontrolada. eu não estava bêbado e sim alegrinho além do normal.

eu estava no meio da pista quando me sinto um pouco tonto, após isso resolvo voltar a me sentar no sofá que eu estava antes, e ficar por lá até tudo voltar ao normal e parar de girar.

eu mexia em meu celular quando percebo alguém parar em minha frente. vou levantando a cabeça lentamente e antes mesmo de ter um contato visual com a pessoa, eu já sábia que era uma mulher, como? simples, ela estava bem cheirosa e eu pude ver seu salto, que por incrível que pareça Mirella tinha um bem parecido.

- boa noite. - ela logo senta ao meu lado.

- boa noite. - respondo com um sorriso simpático.

- mais um? - ela me oferece mais um shot, e claro que não havia como recusar.

- eu não deveria, mas não vou poder recusar. - falo e pego a bebida de sua mão e percebo ela me olhar.

- veio sozinho? - concordo com a cabeça inconsciente.

- e você linda? - ela dá um sorriso fraco.

- coincidência, eu também. - ela se aproxima.

- namora? - pergunto enquanto ela passava sua mão sobre meu corpo.

- não, e você? - ela refaz e nego com a cabeça.

- pelo menos a que se dizia ser minha namorada está agora em outro país aproveitando tudo que era pra ser comigo com outra pessoa. - olho para a pista. - o que acha da gente sair daqui? - volto minha atenção nela e pergunto.

- acho ótimo. - ela levanta já me chamando.

(...)

estávamos aos beijos no estacionamento. ela era loira e tinha umas curvas que só me faziam ter mais e mais vontade de explorá-las essa noite inteira. eu tinha minhas mãos sobre sua cintura, mais necessariamente na altura do seu quadril, o que fazia ela rebolar em mim na medida que eu a precionava contra meu corpo.

- a cada toque seu, só tenho mais vontade de te ter. - ela fala enquanto eu beijava seu pescoço. estávamos encostados em um carro, então facilitava bem mais de tê-la em meus braços.

- podemos resolver isso saindo daqui não acha? - interrompo os beijos e as carícias em seu corpo, e ela me encara com um sorriso de canto.

- pra sua casa ou pra minha? - ela pergunta enquanto subia a alça do seu vestido que eu fiz questão de abaixar quando eu a beijava loucamente.

- pra sua. - rapidamente nos recompomos e entramos em seu carro, já dando partida e indo em direção a sua casa.

(...)

ela morava em apartamento, então subimos rapidamente pelo elevador.

ao chegarmos em frente o apartamento dela, eu já a agarro novamente pela cintura e a minha outra mão eu levo a sua nuca, e assim eu deposito beijos demorados em seus lábios até ela conseguir destrancar a porta.

sinto que ela será apenas uma coisa de momento, e eu não me importo com isso, pois sei que irei fazer esse momento durar.

Meu Único Amor - 𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora