ASSUNTO PENDENTE

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Mirella Águiar

ao entrar no CT, sigo ao vestiário, onde aconteceria a surpresa.

e claro que antes conversamos com todos os outros para não estragar contando ao Gavi.

ao se direcionar do armário do Gavi, tenho a brilhante ideia de deixar um bilhete junto de suas coisas. onde nesse bilhete dizia que eu o esperaria no meu apartamento a noite.

eu e Gavi estávamos passando por uma situação difícil, mas nada como uma boa "conversa" não resolvesse.

volto a organizar as coisas, e Pedri vem de lá de fora trazendo seu cardume. era um barulho que só Jesus na causa.

coloco ordem naquele galinheiro, e logo em seguida coloco eles para me ajudarem. estavam atoa demais pro meu gosto.

(...)

- Pedri mais pra esquerda, assim tá torto igual a sua cara. - com bastante carinho e uma ótima comunicação, eu e Pedri estávamos na luta com a tal bandeira. que com muito custo ficou no lugar certo.

- GENTE LÁ VEM ELE. - Ferran entra gritando, e assim todos já foram para seus lugares.

se ele não escutou esse berro, não escuta mais nada.

e ao entrar ele acende a luz e todos nós nos levantamos e gritamos.

- SURPRESA!

sua expressão entregava felicidade, susto e gratidão.

vou em sua direção o parabenizar e ele abre um sorriso de ponta a ponta.

- feliz aniversário vida. - falo no pé do seu ouvido, e sinto seu abraço forte contra meu corpo. e retribuo é claro.

- feliz por ter você aqui. - ele fala e eu apenas sorrio.

assim, me afastando para seus amigos poder o parabenizar.

e na real, não conseguia conter a minha felicidade ao ver a sua.

aquela frase "a sua felicidade é a minha" nuca fez tanto sentido pra mim, como tá fazendo agora.

e vendo ali ele tão feliz, me faz perceber o quão pouco faz ele assim.

- tá gente, bora pro bolo que é o que interessa - Pedri interrompe, e vindo do Pedri com certeza isso é ironia.

e ele como sempre sendo muito gentil, se faz o favor de nos servir.

seu sorriso é de fato uma das coisas nele em que eu mais paro para admirar. meu deus, eu com toda certeza do mundo sou muito boba quando estou apaixonada.

mais é o Gavi né gente?! quem em sã consciência não se apaixona fácil por esse homem. educado, lindo, gentil, fofoqueiro, um deus grego na cama... tudo de melhor nesse mundo.

eu até poderia ficar aqui falando mais sobre as qualidades desse homem que tenho o prazer de chamar de meu, mas isso iria requerer vários capítulos. e não vou ficar dando spoiler dos prazeres que a vida me deu né gente?

- isso daqui tá muito bom - ele qualifica o bolo, e claro, não tinha como ser ruim, até porque fui eu quem escolhi.

Pedri comia como se tivesse sido trancado por uns três dias e foi solto agora a pouco.

e o que falar do resto? comiam como se fossem a última vez. mas nada mais gratificante do que viver isso.

seus amigos se juntaram a ele, e o que mais se ouvia ali era gargalhadas.

e então, depois de um tempo ali os observando, resolvi ir embora. até para deixá-lo mais a vontade com seus amigos.

sei que ele entenderia perfeitamente, e além disso deixei um bilhete em suas coisas dizendo a onde ele tem que ir mais tarde.

saí de fininho sem ninguém perceber, e isso não era muito impossível até porque a barulheira dali era de dar náuseas.

(...)

já pronta a espera do Gavi, eram 7:50, marquei com ele às 8.

e conhecendo o Gavi, claro que ele viria. ele não me deixou recado algum, mas eu tinha a certeza de que ele viria.

e logo após isso, escuto a campainha tocar.

e ao abrir a porta me deparo com aquele monumento em minha frente.

- você veio meu amor - o abraço apertado, e tudo o que ele sabia fazer era me olhar de cima a baixo.

- você está linda. - ele fala retribuindo o abraço apertado.

- você também. - falo baixo e minha voz sai um pouco rouca.

- bom, vi o seu recado e aqui estou eu. pronto, preparado e querendo resolver o que temos em pendente. - ele fala e logo um sorriso largo surge sobre meu rosto.

pego em sua mão, e subo com ele pro andar de cima. e convenhamos que para um bom entendedor, meia palavra basta.

e antes que pudéssemos chegar ao quarto, ele me coloca sobre seus braços, o que me faz abrir um sorriso largo.

e já no quarto ele me beija, me fazendo andar lentamente até a cama.

- que saudades que eu tava disso - ele sussurra ofegante em meu ouvido.

nem ao menos falar eu conseguia, apenas me contorcer de prazer.

e enquanto me beijava, ele sutilmente descia sua mão e a levava até minha intimidade. com suas mãos firmes e grossas ele ia fazendo movimentos leves por cima da minha calcinha, que a propósito era de renda. me levando a loucura.

e é óbvio que por dentro eu só implorava pra ele arrancar ela fora. não sou de ferro né irmãs, e há um bom tempo que me encontro na seca.

Meu Único Amor - 𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora