Meu Único Amor - 𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊

🄿🄴🄳🅁🄸 🅈 🄴🄻🄸🅂🄰

Elisa Campos

depois de algum tempo comemorando com um belo espumante que algumas pessoas ali abriram, resolvo sair para dar uma voltinha pelo local.

(...)

e como sou uma boa enxerida, olha só onde vim parar. no local onde esses deuses se trocam.

pra entrar aqui não foi muito difícil, o segurança só olhou a cor da pulseira e nem exitou em me deixar passar. nunca duvide do poder de uma pulseira de silicone preta.

vou me adentrando mais, e vejo algumas peças de roupa preta que eu tenho quase certeza que conheço. como não tem ninguém aqui, vou em direção a elas só pra tirar essa dúvida.

- precisa de ajuda princesinha? - escuto a voz e rápidamente me viro, assim me deparando com Pedri e seus belos braços cruzados.

- Pedri! - grito seu nome e o eco toma conta de todo esse lugar.

- calma. - com os olhos arregalados ele tenta me tranquilizar.

- arrombado. - nesse momento estava só o meme "aí, aí que susto, você quase que me mata de susto".

ele ri e logo vai em seu armário, onde havia um enorme foto dele estampada. não duvido nada que isso tenha vindo dele, até porque nenhum outro há.

mas claro, olha esse homem, como não ser assim tão... tão narcisista.

- cara como pode. - falo rindo. - teu ego consegue ser maior que você. - ele olha pra mim confuso.

- como é? - vou indo em direção a ele e seu querido armário.

- que pessoa que tem um ego normal colocaria uma foto desse tamanho em um local que ninguém além dela pode ver? - ele ergue uma sombrancelha enquanto mascava um chiclete. ele tá a verdadeira Mc Mirela.

- sou eu né, então pode. - faço bico para ele que persistia em tirar sua roupa, a roupa que parecia ser a do homem de ferro.

- quer ajuda aí? - ele me olha como senão fosse óbvio.

- ok ok eu vou, mas sem graça tá Pedri - ele revira os olhos e assim eu vou, toda humilde ajudar esse pobre homem a tirar essa roupa.

depois de muito puxa pra lá, puxa pra cá, finalmente a bendita roupa saí. más logo adianto que foi apenas a parte de cima, sem muitas regalias.

e sinceramente, eu não me lembrava dele ser tão definido. penso nisso com a boca cheia d'água, socorro meu Deus.

- algum problema Elisa? - ele pergunta ao perceber que eu estava inquieta, mas automaticamente tento disfarçar.

- tudo certinho. - respiro fundo antes de responder.

as vezes quando estou no mundo da lua fico me perguntando "e se?", mas logo volto pra minha realidade e paro com essas ideia errada.

apesar de tudo ainda estou com Thiago, e Pedri nesse momento acho que não seria a solução para meu problema.

- Pedri, porque me defendeu? - me viro e lhe questiono.

- não é óbvio Elisa? gosto de você. e além disso eu nunca permitiria alguém levantar um dedo se quer pra você em minha presença. - ele é claro, e confesso que não esperava totalmente por essa resposta.

- a... - fico sem palavras ao perceber ele se aproximar.

seu corpo já estava tão próximo do meu que conseguia sentir seu calor. e após isso ele vem direcionando seu rosto contra o meu, mas não pude deixar acontecer.

- Pedri, não. - me afasto e percebo sua decepção. - embora tudo que tenha acontecido, eu ainda namoro com o Thiago.

- Elisa além desse cara ser um baita vacilão e um grande covarde ele não pode te dar o que você precisa. - ele fala se aproximando novamente.

- à é!? e o que eu preciso?. - questiono mesmo sabendo o que poderia ser.

- disso. - e dessa vez fui deixando me levar aos poucos.

e lentamente ele coloca seus lábios sobre os meus, passando uma de suas mãos geladas por minha nuca e a outra por minha cintura, fazendo meu corpo tirar print de tanta necessidade que eu sentia de ter esse homem.

interrompo o beijo, um pecado eu sei. mas novamente sinto suas mãos em meus braços, ele me empurrava lentamente até um banco ali.

me sentando ele retornava a tirar sua roupa que estava pela metade. e que visão amigos e amigas.

- Pedri. - falo soltando gemidos leves, enquanto ele beijava meu pescoço. - melhor não, pode aparecer alguém aí. - eu rebolava meu quadril no banco na medida em que Pedri pegava no meu cabelo e puxava-os levemente.

- você acha mesmo que eu vou ligar se aparecer alguém?. - ele ri de um modo sarcástico. - eu estou com uma tremenda gostosa na minha frente, e isso já basta. foda-se o resto meu foco é você. - ele volta a intensificar os beijos e eu já estava completamente rendida.

e meu corpo implorava por mais, muito mais.

ele descia cada vez mais, o que me deixava com uma vontade avassaladora de implorar para que ele me fudesse logo.

ele se permitia já tirar minha blusa totalmente, e nesse momento já nem me importava se chegasse alguém ou não.

até porque, tudo o que desejo já está aqui liberado todinho para mim.

e enquanto ele fazia mágica com os dedos, eu sentia minha alma querer sair do meu corpo de tanto tesão que eu tinha acumulado desse homem.

todo aquele barulho lá fora, Pedri com as uma de suas mãos sobre minha boca. é, tenho que concordar que esse é o clima perfeito pra uma transa.

ou pelo menos seria se não fosse um cardume de filho da puta entrar de uma vez no vestiário. e logo Pedri interrompe o que fazia e se afasta de mim, eu tento trazer minha alma de volta pro corpo e por pouco, mas por muito pouco esses bando de impata foda não pega essa baita cena.

- ou ou, tá tudo certo aqui? - como falar um "não" mas sem que depois eu tenha que explicar?

eu e Pedri mesmo tentando disfarçar, concordamos com a cabeça, mas nesse momento eu estava gritando por dentro.

gritando de desejo pelo Pedri, não sei o que é, mas Pedri me desperta centenas de sentimentos que nunca senti com nenhum outro alguém antes. talvez isso seja bom, mas também não, pois ainda estou relacionada e não é correto sentir desejo por outro homem.

mesmo depois da canalhice do Thiago, ainda gosto dele, e é certeza de que o perdoarei. só é ficarmos a sós.
- acho melhor eu ir - falo saindo mas logo Pedri segura um de meus braços.

- ei, isso ainda não acabou, ou melhor, nem começou ainda. - ele fala e eu engulo seco. - vamos terminar isso o quanto antes, pois sei que você quer isso tanto quanto eu. - ele fala no pé do meu ouvido e se arrepia até os cabelos inexistentes em mim.