Meu Único Amor - 𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊

O QUE EU FIZ?

Mirella Águiar

neste momento me encontrava sentada na cama do meu pai pensando no que havia acabado de acontecer, Gavi ainda estava no banheiro terminando de colocar sua roupa. na minha cabeça se passava mil coisas mas eu só conseguia pensar "MEU DEUS QUE PECADO, TRANSEI NO QUARTO DO MEU PAI".

minha cabeça estava longe, e só voltei a realidade depois de escutar meu nome sendo chamado varias vezes por Gavi.

- Mirella a terra te chama. - nem me toquei que meus pensamentos estavam tão longe assim.

- an? oi? tá, tô tensa. - tava com medo da reação do meu pai após toda essa demora.

- percebi. - ele fala rindo. - vamos?. - vamos pra onde gente? ah pera, lá pra baixo. nossa eu tava no mundo da lua mesmo.

- vamos, mas antes queria te pedir uma coisa.

- pode falar gatinha. - ele fala depositando um beijo em meus lábios.

- vamos deixar o que aconteceu aqui, só entre a gente tá, não quero que isso chegue nos ouvidos de pessoas erradas da forma errada.

- relaxa gatinha, não sou esse tipo de cara. - o Gavi era daquele tipo que no sexo era selvagem e fora ele era um amor.

dou um sorriso e concordo com a cabeça.

- vamos? - ele fala novamente e eu concordo.

e assim fomos nós.

estava tudo indo bem mais como eu sou a Mirella né, tinha que dar algo errado. ao passarmos pela porta e irmos em direção ao corredor damos de cara com a única pessoa que não deveria aparecer naquele momento.

senhor Xavi, era só o que me faltava.

- pai? - falo nervosa e engolindo seco.

- Mirella?, o que fazia no meu quarto? e ainda por cima acompanhada do Gavira? - você não vai querer saber papi.

- é.., eu tava usando o banheiro e o Gavi chegou porque os lá de baixo estavam ocupados. - no começo eu também acreditei nisso.

- mas tem os banheiros dos quartos de hóspedes, ele poderia ter usado um deles não? - se você soubesse o que ele usou, você infartaria pai, tenho certeza.

- ele se perdeu e acabou vindo no seu pai.

era engraçado como Gavi se permaneceu calado durante todo esse diálogo, vontade de voar no pescoço dele por ele não falar nem uma palavra sequer.

- ok filha, essa história está bem estranha, mas a gente conversa sobre isso depois. vamos, quero te mostrar uma pessoa lá em baixo.

meu pai sai me puxando e Gavi faz uma pose de confuso.

(...)

já estávamos aqui em baixo, e meu pai insistia me apresentar para uma pessoa que eu não queria conhecer.

- vem filha.

- não pai, por favor eu não quero conhecer mais um daqueles seus amigos caretas.

não adiantou muito reclamar, meu pai me levou do mesmo jeito, era fato, não tem como contextar com o senhor Xavi.

eu estava atrás do meu pai, quando ele chegou na frente da tal pessoa, que com certeza era mais um de seus amigos velhotes caretas.

- Matheo essa daqui é minha filha Mirella. - escuto ele fala meu nome para a pessoa e logo reviro os olhos. - sai daí de trás filha. - ele susurra e eu apenas obedeço.

mas quando saio de trás do meu pai e olho para o homem em minha frente, eu tenho uma grande surpresa.

- Mirella, é um prazer conhecê-la. - como assim não era mais um velho?