Elisa Campos
- cara, você de novo?!. - Pedri fala indignado após abrir a porta e dar de cara comigo pela segunda vez no dia em menos de duas horas.
- aposto que se fosse uma mulher casada, você não estaria reclamando. - falo passando por ele e já entrando. - ah, e já cancela suas transas de hoje, porque eu não pretendo ir embora tão cedo. - olho pra ele sorrindo, e ele me olha com vontade de voar na minha garganta.
- Elisa não fode vai, você tem casa. - ele fala vindo atrás de mim enquanto eu vou sentido a cozinha.
- eu não vou fuder, e você também não bonitinho. - dou uma risada maligna. - o que tem pra comer aqui em?. - falo praticamente dentro da geladeira.
- veneno de rato, quer?. - ele se senta em cima do balcão da cozinha.
- nossa que torta incrível, foi você quem fez? - falo passando por ele e colocando a travessa de torta ao seu lado.
- gostosa né?! assim como tudo que eu faço. - ele fala rindo e logo depois pega um pedaço também. - mas não foi eu quem fiz não, eu peguei ela lá no restaurante da minha tia.
- mais é engraçadinho né?! eu já deveria ter desconfiado de que essa perfeição não foi obra sua. - ele revira os olhos, e eu me apoio no balcão.
e enquanto comia, sinto meu celular vibrar no bolso da calça e logo o pego. era a Mirella ligando em chamada de vídeo.
- escuta aqui bobo da corte, se você fizer alguma piadinha que faça eles entenderem coisas erradas, eu faço um post no twitter que pode levar sua vida sexual a falência entendeu?!. - dou Pedri um breve aviso, e em seguida atendo a ligação. ele tá cheio das gracinhas ultimamente.
- MIRELLA SOCORRO! - Pedri praticamente grita em meu ouvido.
e do outro lado da tela Mirella rir junto de Gavi.
- nunca pensei ligar e encontrar os dois juntos. - coincidência da vida né.
- Pedri implorou pra mim vir ficar com ele aqui, e como tenho o coração bom não aguentei ver ele quase chorar aos meus pés. - falo e Pedri faz uma cara do tipo "garota?!".
- mais que menti... - dou um beliscão em sua perna antes dele falar o que não deve. - Elisa como sempre uma querida, não sei o que seria de mim sem ela amigos. - ela fala com tom de deboche.
- estamos aprendendo a conviver juntos sabe?!. - falo sorrindo.
(...)
e depois de horas conversando com Mirella e Gavi fui encher a paciência de Pedri, que já não era a das maiores comigo.
- Pedri porque não entramos em um acordo? - falo o abraçando por trás enquanto ele jogava videogame.
- quando você está assim é até motivo de se estranhar. - ele tentava se concentrar no jogo.
- porque não deixamos dessa intriga e vivemos em paz? - o olho arqueando a sobrancelha e pra ele tanto faz como tanto fez.
- já te dei essa idéia um dia lembra?! - faço cara de desentendida. - agora eu só aceito viver em paz com você se você me der uma coisinha. - ele olha pra trás com a cara mais safada que se podia ter, e com um sorriso mais que malicioso. eu já sabia o que era.
- tá vendo só? eu tento, eu tento muito manter a paz com você, mas você sempre resolve ser um putífero. - falo indignada saindo de trás dele. - e quer saber mais? eu NUNCA vou dar pra você Pedri, nem que você seja o último homem do mundo. - ele para de jogar e me olha com os olhos arregalados.
- poxa Elisa, nunca? sei lá, nem quando você precisar de um ombro para descansar suas pernas? digo...se você precisar de um ombro amigo?. - bem que eu podia enfiar esse controle de videogame na cara dele né?!
- vai se ferrar González. - falo saindo da sala de jogos e indo em direção a sala de estar, onde tinha uma TV, e um sofá incrível.
- me deixa ver filme com você?. - me assusto com a assombração do Pedri na porta da sala. - você não pode falar não, até porque você está na minha casa.
- você lá e eu cá, e se você ousar abrir essa boca pra falar qualquer coisa que seja, eu te mato coloco uma calcinha de renda em você e escondo seu corpo dentro do sofá. - ele olha assustado. - entendeu Pedri González?.
- sim Elisa Campos. - ele fala de cabeça baixa entrando na sala e já se jogando no outro sofá, bem longe mim.
e enquanto eu escolhia o filme, Pedri desafiava a morte e ficava dando pitaco em tudo. no final, eu desisti e mandei o controle nele, aí ele escolheu o filme.
(...)
- eu sei que vou me arrepender disso depois, mas porra, eu não quero que isso acabe. - falo vendo que não teria mais jeito, e que eu teria que me render a tentação que Pedri González é como homem.
- melhor se arrepender do que passar vontade você não acha?.- ele fala beijando meu pescoço e já com dois de seus dedos dentro de mim.
- aham. - falo em tom de gemido já me contorcendo de tanto prazer. e olha que ele está trabalhando só com os dedos ainda.
e sem perder tempo, ele para com os beijos e já desce para minha intimidade. caramba, se esse homem não me comer logo, eu vou ter um treco aqui mesmo.
e com a língua ele fazia um espetáculo jamais visto por mim, ninguém nunca me levou a loucura apenas nas preliminares.
- eu vou te fuder com tanta força, que você vai até esquecer que me odeia.
- por favor Pedri, me fode logo!. - meu corpo estava implorando por isso.
---
- Elisa acorda!. - escuto uma voz me chamar e logo abro os olhos. - caramba Elisa, achei que você estava morrendo, olha só você toda suada, e olha que o ar está ligado. - eu ainda estava processando o que acabou de acontecer enquanto a raça ruim do Pedri gritava no meu ouvido.
agora eu mato ele.
- não sei como você mesmo se suporta. - saio bufando, indo em direção a cozinha para tomar água.
- eu não sei como eu te suporto, isso sim. você parecia estar tendo um ataque de tuberculose enquanto dormia e eu só querendo te acordar antes que fosse tarde. - olho bem na cara dele, eu olhava ele mas não enxergava sinceramente.
e após passar todo o dia aqui, decido ter ao menos 1 minuto de sossego. e como diz o nosso filósofo Pedri "antes que seja tarde".
- pera aí, onde você vai? - ele me pergunta enquanto arrumo uma pequena mochila que eu havia trago na intenção de ficar até amanhã, mas vi que é impossível.
- pra casa não está vendo?, cansei de você. pod remarcar suas transas, você está livre de mim. - dou um sorriso falso a ele.
- relaxa aí Elisa, não quero que você vá embora. - eu ouvi isso e não acreditei. a vontade era de mandá-lo repetir, mas ele se arrependeria de ter falado isso.
- então me prova. - o provoco.
e antes que eu me desse conta ele me lasca um beijo que esqueço da realidade, como se só existisse nós dois ali. me indigno porque pelo que lembro nunca senti isso antes.
- pô Pedri, tá de sacanagem né?! - o empurro.
- tu pediu para provar ué, se decida. - e não é que tava ruim, é porque o beijo era idêntico o do sonho.
digo... do pesadelo.
- para provar seu analfabeto funcional, não para me beijar. - falo e conserto a mochila nas costas.
- analfabeto o quê? - ele se questiona e eu vou saindo. - ah qual foi Elisa, fica aí para a gente ir buscar o Gavi e a Mirella no aeroporto amanhã. - repenso sobre, mas é só porque prometemos isso a eles. - aí você aproveita e dorme de conchinha comigo. - voltou com a palhaçada.
- tchau Pedri. - me viro e ele me pega pelo braço.
- é brincadeira Elisa, tem um monte de quartos aqui, você fica em um deles. - ele fala e eu bufo.
- só se for no mais longe que tiver do seu quarto. - falo e ele revira os olhos.
nunca que vou me arriscar dormir perto dele novamente, sou jovem e não sou de ferro.
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Meu Único Amor - 𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊
FanfictionPT/BR🇧🇷 +16| uma Brasileira recebe uma ligação com uma proposta tentadora para trabalho, mas fica entre ir e viver seu sonho ou ficar só para agradar a sua mãe. ®2023 ⚠️ATENÇÃO!!! •PLÁGIO É CRIME •NÃO DISPONÍVEL PARA ADAPTAÇÕES
