Birthday

capítulo 2

Já que gostaram vou fazer mais um pouco

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DAMON

   Merda, perdi meu esqueiro, porra... procuro em todos meus bolsos e não estão, procuro na jaqueta e em qualquer mínimo lugar e nada. Que saco, logo hoje. Eu tinha planos merda!
    Caminho rapidamente até a gaveta e abro na forçar do ódio, e encaro a colação de esqueiros. Hesitei, sempre hesito é como o lixo de um medo que eu nem sei porque eu tenho mas meu esqueiro sumiu e eu não tenho tempo para procurar outra pela casa.

   Um só. Passo os olhos por todos os esqueiros, minha mão chega até o que eu sempre quis usar, mas a porta do meu quarto abre como uma porra de um barulho alto para caralho e eu recolho minha mão. Fecho a gaveta e tranco, coloco o chave na gaveta e me viro.

— D. — Banks. Viro para ela e olho para ela de cima a baixo. — Você...vai sair com o caras hoje?

— Caras? — Minhas voz sai fria e monótona — Desde quando os meus amigos são caras para você?

— Só estou dizendo pelo conjunto. — ela pode dizer, mas esses olhos não metem. Sempre querendo o que não pode ter... que pena.

Se eu não posso ter o que eu quero, jamais vão ter o que querem. E se ela se atrever a se mexer para fazer ao contrário de ser a minha irmã que eu criei, ela vai ver as mãos do filho da puta em uma caixa logo pela manhã.

— Hum. — Digo, e minhas mãos formigam, é como o lixo de um vício em drogas. Eu adoro meus esqueiros. Por isso não uso nenhum.

— Eu posso...

— Ficar trancada no quarto. É isso que você vai fazer hoje Banks. — digo saindo de perto da gaveta e caminhando até a porta. Passo por ela sem dizer uma palavra.

Tenho mais o que fazer, como finalmente pegar o que é meu. Uma pena que a Alie não vai poder saber o que eu fiz já que ela está em Londres. Quando ela voltar vou ter que dizer em os mínimos detalhes como foi. Talvez eu até mostre como eu fiz...

}×{

Essa putinha, está estragando nossa noite, encaro Michael pelo espelho e ele está como se fosse normal. Mas tem uma puta aqui! E eu não estou contente por ele não comunicar que A Rika Fane está na minha noite do diabo. Desvio o olhar para Kai e ele está com os olhos no telefone que está no painel do carro. O que ele está esperando?

    No minuto seguinte, ele trava o carro tão forte que Rika voa com a cara no banco da frente e eu quase ri se o Kai não tivesse saindo do carro no meio da rua e ido atender.

— Nossa. Quem é? O papa? — Will pergunta mau humorado.

— Acho que é a mãe dele...— Michael diz cruzando os braços e olhando para onde Kai está. — Alie teve um desmaio há dias e ela estava apagada, acho que ele estava esperando notícias. Ele se importa.

— Jura? Ele trata ela como trata um cão adestrado. — Digo com muita raiva contida.

     Nós sabemos que o Kai é k tipo irritante que gosta de proteger as garotas do perigo. Alie é atraída pelo perigo. Se não...porque ela aceitaria aquilo?

— Ele pode parecer controlador mas ele se importa. — Rika diz e eu encaro ela fervendo.

— eu não perguntei nada para você. — Digo irritado.

— Caralho tem como não ser um merda um minuto! — Kai diz entrando irritado no carro.

— O que foi bebê? Sua irmãzinha não quer falar com o bosta do irmão dela?

Kai encara meus olhos pelo retrovisor.

— Cuida da sua vida.

— Estou fazendo isso. — Digo sorrindo com escárnio.

Por fim Michael se meteu e perguntou:

— Então? Ela passou não mesmo ou foi um susto?

— Um susto. — Kai diz jogando o telefone no painel. — A professora que ela foi conhecer entrou em contato com a universidade de belas artes. Ela vai estudar lá.

     Estávamos próximo demais do trote do Kai, espere...ela não vai voltar? Ela não me contou que ia embora, é isso? Ela é uma vadia mentirosa? Eu sabia, que não deveria dar crédito a uma garota. Ainda mais uma como ela. Desgraçada. Ela foi embora e não me contou, nem disse tchau cachorro.

— D! Seu dedos está queimando não cigarro! — Will me tira dos devaneios e eu encarando meu dedo e a ardência me trás de volta a realidade.

    Eu não deveria estar tão abalado na verdade não estou, eu não dei tanta confiança para isso. Não é agora que vou dar. Eu já sabia que em algum momento ela iria me trair, todas traem.

}×{

A primeira vez que eu vi Alisson Mori foi no velório do pai da Rika. Ela tinha seis anos e estava no colo do pai dela. Ela tinha seis anos e ainda ficava no colo, ela não demonstrou nenhum tipo de expressão de quem queria socializar com as outras garotas ali, já que Winter e Arion também estavam ali. Ela só ficou deitada no ombro do pai, e quando ela foi para o chão, Kai agarrou ela pela mão e não soltou.

    Quando ela foi adotada, todos sabiam que ela era uma criança "sortuda" mas eu achei que ela era azarada, pior do que ser adotada pelos Mori é só ser adotada pelos Torrance. Eles são certinho demais, calmos demais. E Alie era fechada demais. Talvez ela ter sido adotada pelos pais dela tenha deixando ela mãos fechado do que nunca.
    De fato ninguém poderia dizer que ela não se encaixava na família que ela foi acolhida, tirando a mãe de Kai todos tem cabelos pretos e Alie não seria diferente, ela era absurdamente compatível com aquela família, ela fazia aulas de luta com o pai, Kenpo, e ainda sabia todas as etiquetas japonesas na mesa, em casa e para vida. Ela se adaptou tão facilmente a nova realidade que quem não sabia que ela era adotada achavam que era filha de sangue.

    Mas o problema em tudo isso era que alie odiava superproteção e o Kai é pior que um elefante com um filhote, ele vigia, controla e diz que isso é preocupação e proteção, ela se sente sufocada. Eu sei que sente.

     Me interessei pela isolada alie quando eu vi ela entrando no cemitério sozinha com um livro nada convencional nas mãos, ela literalmente sentou de frente para uma capela que nos filmes de terror um demônio barra pesada sairia e lia um livro de pessoas morrendo de maneira nojenta de cruel com uma expressão calma e inocente.

   Como não se interessar por alguém que nunca foi empurrada para o vazio. Ela sempre foi parte dele.