Allie
Eu sei que o Kai tem uma empresa e isso e aquilo mas...idai. eu não pretendo ter uma também. Então não entendi a dinâmica do escritório e o senhor Mori sentando ali como se estivesse definindo minha vida.
— Você fez farmácia não é?
Ah não acredito que ela contou para ele, o que ela vai dizer agora, que eu gastei dinheiro a toa ou que minha vida foi jogada no lixo por desistir do piano e ter feito uma faculdade de farmácia? Eu não acredito nisso.
— Não sei como soube. Mas sim. — Digo arrumando meu blazer branco pérola.
— Seu irmão abriu a empresa dele com os amigos. Não vejo você como banqueira. E nossas ações estão boas e não pretendo morrer agora. Nem pelos próximos trinta anos, estou com boa saúde e...
— e não confia em mim para fazer isso. — Digo olhando para mesa de carvalho, deve ser uma fortuna, as fotos todas emolduradas, claro, tem fotos da família mais do Kai. Mas tem algumas fotos de família.
— Não foi isso que eu disse.
— Não precisa fazer um discurso para dizer que não em quer trabalhando no banco. Eu sou adulta e grandinha. E mesmo que não fosse eu não sou de fazer birra. — Digo tentando manter o tom de voz baixo e respeitoso.
Por que essa casa é um Japão e os pais são os reis lá. E eu...sou adotada, nem sangue eu tenho.
— Eu estou dizendo que você pode exercer a profissão. Seu irmão abriu a empresa, você pode abrir uma clínica, um laboratório, pode fazer seu nome. Não estou fazendo pouco caso Alisson. — Eu odeio esse tom de voz. Essa forma de dizer que estou dando chilique.
— Oh! Sinto muito pelo mau entendido então. — Digo ainda mantendo o respeito.
— Ótimo. Por que sei que você estudou, e sei que você se formou e sei que você é boa em tudo que faz. Que se propõe a fazer por isso. Quero que tenha orgulho do que estudou não só tenha isso no currículo quando alguém perguntar.
— Oh... entendi. — Digo cruzando as pernas e Engulo seco. — No momento eu estava focada em aprender a administração do banco mas você não quer que eh faça isso. Não tinha planos de fazer algo. Mas já que disse isso. Preciso pensar. Talvez eu abra um laboratório, uma clínica. Quem sabe um centro estético. Não sei. Preciso pensar.
— Você tem todo o tempo que precisar para decidir, não tenho pressa. — Ele diz olhando para o relógio. — Sua mãe me fez jurar que você ficaria aqui até às duas, passamos do horário.
— Horário?
— Sim, a senhora Crist e Fane virão aqui hoje. Sua mãe estava a fim de conversa e ao que parece a Rika vem.
— Não somos amigas. — Eu digo antes de qualquer lixo de suposição — e eu tenho um trabalho agora. Por isso. Vou trabalhar no jardim enquanto a mamãe faz suas reuniões super chique que nós dois sabemos que não nos encaixamos.
Ele solta um sorriso sutil e confirma, me levanto, me curvo, porque eu me acostumei a fazer isso e saio, vou para meu quarto, pego meu iPad e meu computador e desço para o jardim. Na verdade vou para área de lazer, onde fica a piscina, fogueira, cadeiras e gazebo. Sento na cadeia e mesa próximo a fogueira que os empregados vão acender hoje a noite porque ao que tudo indica minha mãe vai vir aqui. Tomo meu maravilhoso chá de camomila porque eu estou estressada e duas xícaras de café expresso em cima. Eu sei que não é saudável mas eu não pretendo morrer de velhice então.... foda-se?
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Birthday
FanfictionÉ um imagine curto, sobre o aniversário de Damon Torrance e como ele e os cavaleiros passam seu aniversário antes de depois da prisão. Ou era pra ser. Perdi o controle da minha vida nessa fanfic. ⚠️ Aviso ⚠️ * É um dark romance * Contém linguagem im...