capítulo 70

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Allie


   Acho que eu bebi um pouquinho. Fazia tempo que eu não bebia de verdade. Olha para aquele rostinho lindo carregando minha bolsa e meu sobretudo.

— Você é muito bonito sabia? — Digo sorrindo para ele.

— eu sei do meu potencial mas obrigado por notar. — Ele diz calmamente. Que fofinho.

— Sabia! — Digo apontando para lua — que as pessoas se casam em Las Vegas!

— Sabia. — Ele diz com um rostinho. Olha as covinhas! — você que se casar em uma capela em Las Vegas?

Nego com a cabeça e giro pelo espaço da calçada. Fico mais tonta que já estava mas está tão divertido.

— Quero me casar que nem uma princesa, sabia? — digo andando até ele — e dançar como a cinderela e ser beijada como a Rapunzel e me sentir como a bela. Seria legal.

    Ele segura minha mão e sorri.

— Quer ser uma princesa então?

— Não. — Nego com a cabeça e aperto a mão dele — mas queria dançar a valsa como uma, lá, lá, Lala, lala.

Digo rindo e ele segura minha para que eu gire como uma bailarina.

— Poderia dançar comigo. Sou um príncipe sabia?

— Você? — Pergunto rindo — Você não pode ser um príncipe.

— Por que?

— Gosto de vilões. Então você tem ser o vilão. Aí você me sequestra e eu me apaixono pelos seus lados ruins e casamos e você é obcecado por mim e nosso filhos são lindo. Viu? Romântico!

— Isso foi se 0 a 100 muito rápido princesa.

— Eu acho lindo sabia. — Digo olhando sério — Nos meus livros é muito lindo ver isso acontecer. Peninha que não é real.

— Eu não te sequestrei, mas tenho lados ruins, já sou obcecado por você, nossa filha é uma obra perfeita. Romântico.

— Romântico. — repito apertando a mão dele — Você me ama?

— Sim, gosto do jeitinho maluquinho que você tem. — ele diz rindo.

— Eu gosto de você Will. — Digo e ele para no meio da rua. — O que foi?

— Repete por favor? — Ele diz parando já minha frente — ele é mais alto que eu e eu estou de salto. Que saco.

— O que?

— Allie não me maltrata. — ele diz como um bebezinho. Que fofo.

— Gosto de você Will. Do tipinho que faz meu estômago vida do avesso. Você fica sexy quando está com a Greta. Me dá vontade de fazer um bebê.

   A risada dele é tão gostosa, ele me puxa para pertinho dele e me encara, as mãos dele, um está ocupada com minha bolsa e meu sobretudo e a outra no meu queixo.

— Eu também te acho sexy sendo mamãe. — ele diz próximo do meu rosto. Ele parece um gato ronronando no meu ouvido, faz cócegas. — Você me deixa maluco.

— Will, Will. — Digo me encolhendo porque me arrepiei. — Você é tão apaixonante Will Grayson.

— Você é saidinha quando está bêbada Allie. — ele diz sorrindo — vou matar alguém hoje se você continuar falando coisas maluquinhas

— Aí Will! — digo levantando mais meus pés nas pontinhas — Não pode matar as pessoas no dia em que me pediu em casamento — balanço dedo olhando para ele — Só amanhã.

— Ok, amanhã eu mato o escroto que está olhando pra sua bunda.

— Sim. Mate ele como muita dor amor.

Ele rir rouco e olha para céu, quando abaixa a cabeça eu seguro o rosto bonito dele e ele fecha os olhos verdes.

— Me beije Allie. Estou me sentindo tão sozinho. Acho que vou matar aquele imbecil se não me beijar.

— hai hai! — Digo em japonês — Hai, wa i, koibito kara no chīsana kisu.

— O que disse? — Beijo ele rápido e ele retribui enfiando a língua na minha boca e segurando minha cintura com a mão livre.

    Sinto um calorzinho no meio das minhas pernas e sinto um barulhinho e Will morde meu lábio inferior e sorri me olhando de pretinhos.

— o que disse?

— Sim, sim, meu querido. — Minto.

— Allie. — Ele me olha com desconfiança.

— Juro que foi isso. — Digo sorrindo — Will, me carrega, meus pés estão doendo por causa do salto.

   Digo choramingando, ele me leva até um banco qualquer pela rua e retira meus saltos, coloca meu sobre tudo em coma de mim, se abaixa na minha frente, me prendo as costas dele e aperto minhas pernas na cintura dele ele coloca as mãos abaixo da minha bunda. Com meus saltos nas pontinhas dos dedos e minha bolsa na outra.

— Acho você adorável amor.

— Eu tenho ser.

— Então! — levanto a mão e aponto para a rua — Para o carro!

— Já cansou de andar?

— não. — Digo rindo — eu sou a porra de uma princesa rainha hoje. Né?

— Sim, minha princesa rainha. — ele diz sorrindo — Para onde vossa alteza?

— Vamos andar de carro! Por toda nova York amor! — Digo empolgada e ele sorriu.

— E se a gente fosse para casa e você me contasse como quer fazer um bebê?

— Não não amor. — digo abraçando ele — Vamos fazer outro bebê o mês que vem. Hoje! Vamos passear!

— Sim. — ele diz sorrindo — mas ainda queria ir pra casa, minha mulher é muito divina para estar andando pela rua. É difícil não matar todos os canalhas que estão te olhando princesa.
  

Sorri.

— Vamos para casa então. — digo sorrindo como uma criança — Quero festa do pijama.

— Ok.

— Hoje não é meu aniversário. — digo intrigada.

— Estamos fazendo três anos de amizade Allie. Então hoje podemos conversar, beijar e transar se você quiser e estiver sóbria.

  

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