capítulo 09

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Allie

— Damon, Damon, Damon, Damon! Vai arrancar meu dedo! —Grito vendo a cerra.

— Se sair dá para colar.

— Não tem graça! — Grito de novo e ele vira para mim como se estivesse realmente descrente que eu estou apavorada. — Damon! Não me olhe assim!

— Se arrancar seu dedo, vamos ao hospital e você junta tudo renovo.

— E vou ficar com uma cicatriz horrível! Não! — Digo e ele segura meu pulso com mais força.

— Você já vai ficar com uma cicatriz feia ai! — Ele puxa meu dedo mais uma vez.

— Damon! Damon! Não!

     Então senti, como se fosse um choque e colocasse vinagre em cima. Com uma sensação de ardência mortal, minha voz não saiu e eu senti a dor mais agoniante que já senti na minha vida. Não quis olhar eu sei que meu dedo caiu. E pelo silêncio do imbecil...

— Ah caralho! Saiu! — Ele diz levantando o objeto todo nojento de sangue. — eu sou foda.

— Saiu junto com meu dedo — Digo chorando de dor e ódio. Meu deus eu vou desmaia de dor, puta merda...

— Detalhe. — eu estou tonta. — Não vai desmaiar...

— Está doendo seu filho da puta! — digo tonta. Me recuso a olhar.

— Seu dedo está inteiro, cortou que nem manteiga. Vai dar para colar.

— Nunca mais fale comigo. — Digo chorando pra caralho de ódio.

— Eu vi uma caixa de gelo aqui.

— Me leve para o hospital seu filho da puta! — Grito com ele e ele bufa.

— Você é tão chata! Estraga prazeres.

Ele rasga a camiseta branca e estanca o sangramento que já está todo vazado,  ele amarrou o pedaço de pano e virou de costas eu dei um pulo mais idiota da minha vida eu quase caí por causa da minha tontura, vertigem e dor aguda.

— Se você cair do chão vai dar merda. — ele diz rindo.

— Vou arrancar seu membro! — Digo com todas as minhas forças — Aí serei eu a rir de você seu... desgraçado!

— O anel está no meu bolso, posso colocar no meu dedo. Aí vamos ter dedos decepados! Que foda!

     Mordo a nuca dele e ele para no meio do caminho e chacoalha a cabeça.

— Não faz isso.

— Vou arrancar seu pescoço. — Digo.

— Eu estou avisando. — ele diz segurando minhas coxas e me levanto para o carro dele.

      Eu achei que iria no banco de trás ou  no passageiro, porque estou no banco do motorista com esse doente?

— Você vai desmaiar de eu soltar você. Você está em guarda. — ele diz sorrindo.

— Vou desmaiar depois de arrancar sua orelha! — Digo muito zonza.

— Claro, claro. Vamos levar você para colar o dedo.

— Você arrancou meu dedo. — Digo chorosa.

— sim.

— Desgraçado.

— Achei que já soubesse disso querida.

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