capítulo 18

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DAMON

    Sento no escritório e encaro o laptop aberto nas dezenas de câmeras eu mesmo mandei por na casa da Allison. Prevenção a novos suicídios.

    Mas ela parece bem demais, acho que no final Ortega fez um bom trabalho, com excessão dessa merda. O que são essas pílulas que ela enfia na língua com vinho? Eu já procurei e ninguém sabe de porra nenhuma sobre uma nova droga, ela fez? Não acredito que ela tenha feito. Depois que ela enfia um ou duas já boca ela fica completamente desequilibrada e começa a rir como uma maníaca isso quando ela não tira a roupa e começa a dançar.

    Ela não lembra de ninguém quando está com isso no sistema e não sai com água gelada ou café. Seja o que for essa porcaria, é forte demais para ela.

   A diferença entre hoje e os outros eventos é que ela está vestida, está muito bem vestida, então vai sair. Para onde ela pensa que vai drogada? Pego o telefone e entro no rastreador e vejo onde ela chamou o Uber e para onde ela vai. Vai para Paradise uma casa noturna fodidamente errada. Ela pega o telefone e uma bolsa pequena e sai.

   Ouço a porta bater e não me movo, só me ajusto na poltrona.

— O que é? — Pergunto.

— É a Ari. Podemos conversar? — Conversar? Ela quer é transar.

    Meu pai está colocando uma na linha de fogo porque não engravida e ele quer herdeiros, pro inferno com herdeiros. Eu nem gosto de transar com ela muito menos vou enfiar meu pau ali.

— Cinco minutos. — Digo cruzando o tornozelo.

— Ok. — Ela entra e fecha a porta.

   E como eu disse, sexo.

— Eu vou sair. Fale de uma vez. — Digo acendendo um cigarro, credo eu odeio esse gosto. Que nojo.

— Você está saindo muito nós últimos meses. — ela diz e eu olho seriamente para audácia dela. — Só...

— Faça um favor Arion. Diga e saia. Eu tenho que sair. — digo apagando esse cigarro nojento.

— Você trocou o sabor?

— Objetivo. — Aviso pegando outro maço debaixo da mesa de canto do escritório.

— Preciso de um filho. — ela diz me encarando como se fosse minha obrigação

— Meu pai está sempre afim de usar o pau dele. Tenta lá. — digo me levantando.

  Tenho que tomar banho, tirar o cheiro e me trocar.

— Eu sou casada com você, dois anos! Você nunca dormiu comigo seu fodido!

— Você sempre soube que eu nunca iria enfiar meu pau em você Ari.

— a Winter fugiu! Caralho nota essa merda!

— É ela fugiu, o que ela fugir tem a ver com eu sentir repulsa de transar com você?

— Você é tão...filho da puta.

     Eu saio do escritório com meu laptop em mãos e subo para meu quarto, escondo ele assim que entro no closet. Tomo banho e me troco, pego o telefone e olho onde ela está, tento não quebrar o telefone, ela está lá. Achei que ela fosse ficar em casa, mas não! Ela tinha que sair!

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