Allie
Ok, isso é loucura, tipo pra cacete, ele arrancou meu dedo, não acredito que deixei ele arrancar meu dedo, que porra eu tenho já cabeça, ele literalmente passou uma certa fodida no meu dedo! E pior! Ele sumiu! Deixa só eu me livrar dessa situação que estou agora, eu vou caçar ele até o inferno e arrancar uma parte do corpo dele também! Maldito!— Allie! — Volto minha atenção para elas.
Minhas amigas de Mônaco, elas já viram para thunder bay, mad vieram mais rápido com o jatinho da Alexia. Scarlett disse que queria me ver. Logo ela. Sempre tão ocupada.
— Eu estou dopada, não vou responder nada. — Digo sorrindo.
— Você realmente arrancou o dedo para tirar aquela atrocidade do seu dedo?
Ah, foi Melissa que interferiu na noite com o Conrad.
— Eu meio que confiei no D. Mas não sabia que ele arrancaria meu dedo.
— E atros só de ouvir. Essa cara é mesmo confiável? — Scarlett diz sentando na poltrona da sala da minha casa.
É estou em casa, sai do hospital tem alguns dias e Damon não apareceu nem fodendo, eu vou caçar ele...
— Mas ele está no lugar e todos meus nervos estão ligados outra vez. E sem anel garotas! — Digo pegando uma xícara de chá.
— Por falar nisso. — Melissa se aproximou. — você tinha dito algo sobre garotos, homens...
— Não. Eu sabia! Você veio atrás de paus americanos! — digo e ela se faz de cínica.
— Ah, pelas fotos seriam atraentes. Nunca fiquei com um cara mau.
— Nem vai, pelo amor de Deus, o máximo que vai conseguir com os caras maus dessa cidade é um pacote de vinte anos de terapia pós traumática. — Digo e todas riem.
— O seu amigo arranca-dedo, não é um deles Allie.
— E é exatamente por isso que eu digo que não é para se envolver. Eu não tenho nada com o D. Mas ele já me traumatiza sem nada imagina se rolasse amor. Deus me livre.
Morda a língua sua falsa. Era o que eu queria que dissessem para mim. Mas não, ninguém vai dizer nada contra esse argumento, eu não aguento mais essas merdas.
— Aliás...você mora com os pais, onde estão?
— Meu pai está em Paris, minha mãe...— Digo sorrindo — Foi as comprinhas em Nova York, ela queria que eu fosse mas estou com convidadas.
— Como ela é educada! Nem parece uma máquina de xingamentos moralmente baixos. — Lindsey disse.
— obrigada por abrir a boca depois de três horas de conversa Lin. — digo e ela revira os olhos e volta atenção para o telefone.
— Não acredito que Conrad...— ela bufa — não desistiu de você ainda.
— Ele vai desistir, aí você pode ficar com ele.
— Ah vá se foder Allie. Já saí dessa há anos. — não é o que parece.
}×{
A porta da frente abre com um estouro. Eu tomei um susto mas não me surpreendi. Achei que seria o Kai, mas era o Damon, ele estava bem...estranho, me levanto quase caindo por causa do equilíbrio e corro até ele. Que merda ele acha que está fazendo na minha casa no meio da noite.
Desço as escadas e ele está molhado e de alguma forma ofegante.
— Errou a casa Torrance. — Digo no alto da escada.
— Você ainda tem aquele kit aí? — está se referindo ao kit de primeiros socorros? Desço as escadas mais lentamente.
Paro dois degraus antes de pisar no térreo, ele está molhado pra caralho e ainda é mais alto que eu mesmo onde estou.
— Se machucou?
— Um tiro— ele diz com um tom sarcástico mas deve estar doendo pela respiração irregular.
— Eu acho que não tenho mais. — digo encarando ele e ele me olha, deita a cabeça e bufa
— Deveria ter. Sabe que eu venho aqui antes de um hospital.
— Não sou seu hospital há anos Damon. — Digo e ele estala a língua.
— fiquei preso por anos. Não precisei de um.
— É só isso? — olho meio magoado pra caralho para ele e ele bufa. — Sou um hospital para você?
— Você sabe que eu não quis ser cuzão.
— Mas foi. — digo virando de costas.
Ele agarra minha mão.
— Por que está agindo feio uma vadia desgraçada?
— Acabou de me chamar de que?
— Ofendeu?
— Para de ser cuzão cara. — Digo encarando ele — Estou sem uso das mãos por causa de você. E ainda sim você vem a minha casa quando eu tenho visita e me trata como uma vagabunda.
— Você mesmo disse que transou pra caralho já Europa-
Eu nem vi quando minha mão foi, mas eu dei um tapa tão forte na cara dele que minha mão doeu até o meu âmago.
— então vá atrás da anjinha da Winter, cuzão do caralho, ela não enxerga mas pode usar a boca. — Digo tão revoltada.
Isso foi a coisa mais injusta que ele já disse para mim, vadia? Logo eu? Se me tornei assim foi por pura influencia doentia dele.
— Ok. Fique na sua bolha Alisson! Eu bem sei que você está se escondendo atrás dessa posse de burguesa! Você é um lixo, como eu!
— Impossível ser tão desprezível a esse nível. Damon. — Digo no alto da escada. — Você é ótimo em ser um filho da puta espero que continue assim arrombado de merda.
— Idem, putinha fujona.
Apertei, minhas mãos em punhos,
Minha cabeça está girando mas não vou mais virar, ele foi desprezível desde sempre. Mas talvez eu esteja de saco cheio. Foda-se que ele estava com um buraco, ele é grandinho. Tem mais pessoas que eu. Eu sou uma pessoa que não tem pessoas. E nenhuma pessoas me tem. É isso. Mas machucou pra caralho levar esse tapa.
Ele nem negou.
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Birthday
FanfictionÉ um imagine curto, sobre o aniversário de Damon Torrance e como ele e os cavaleiros passam seu aniversário antes de depois da prisão. Ou era pra ser. Perdi o controle da minha vida nessa fanfic. ⚠️ Aviso ⚠️ * É um dark romance * Contém linguagem im...