capítulo 65

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Antes de começar o capítulo de hoje tenho três coisas pra falar:

1) Preciso de ajuda, não é financeira ( não que eu não precise de dinheiro) mas eu queria pedir para quem quiser mas só quem quiser ler meu livrinho na Amazon, é rapidinho 270 páginas. ( Quem quiser me chama no PV)

2) Preciso de leitores betas.

3) Talvez eu precise parar de escrever por um tempo. Porque mesmo que eu ame escrever, criar e compartilhar minhas fics, para meu pais não vai render em nada eu escrever. Então não sei se vou continuar. Eu estava louca pra escrever a fanfic do Michael depois dessa mas tô até desanimada de uns dias pra cá.

Era só isso. Eu amo você e adoro o apoio, obrigada pela atenção.

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Will

    Eu já terminei as coisas, mas depois de uma conversa mais tranquila com a Allie eu vi que ainda tinha rabo preso com a Emory já que eu senti coisas quando estávamos falando sobre o Damon e ela.
   

    Na verdade eu estou com um pouco de medo de terminar as coisas aqui, ir para casa d Allie não estar lá, ter um mensagem no meu telefone dizendo que ela se desculpa e não conseguiu. Acho que isso me mataria mais do que anos de obsessão por Emory.

    Ouço o sino da porta, ela entra, por um momento eu me surpreendi. Muito parecida com a Alex e a Allie. Parece que ela teve ajuda hoje. Olho de esguelha para o lado de fora e vejo Rika e Banks. Vadias filhas da puta. Ela se senta e em olha como se fosse algo superior a mim. Ela achou que eu ia fazer o que? Me humilhar por ela?

— O que você quer? — Ela diz sem olhar para mim e eu sorrio com escárnio.

— Nada. — Digo sorrindo, olha pra ela. Eu acabei de perceber que eu tenho uma tara por óculos. Só isso. Allie é míope também, acho que ela fica linda mais de óculos do que de lentes. — Na verdade tem sim.

— Então diga rápido sou ocupada. — ela diz mexendo no relógio.

— Quando você vai voltar pra são Francisco?

   Ela levantou o olhar pra mim e eu estou fixo nela.

— Eu não vou voltar para São Francisco. — ela diz brava.

— Ok. Então eu me despeço. — Levanto a mão para pagar a conta e ela parece nervosa agora.

— Não, espera. — ela agarra minha mão. — eu tenho algo pra falar...

— Então diga. — entrego o cartão para a garçonete.

— Olha, eu sei que é meio chato, mas eu aceito isso ok?

    Ela parece está me fazendo um favor, não estou entendendo.

— Aceitar é ótimo. Fico feliz com isso. — Digo com ironia.

— É sério! Olha, ela é linda e tem tudo. Mas eu posso ajudar você a cuidar da sua filha. — ela coloca a mão no busto e diz como se eu estivesse abandonado — Eu sei que não sou a mãe dela e que ela é muito parecia com a louca lá, mas eu posso criar ela quando tivermos mais filhos eu prometo não fazer acepção.

   Bato o punho fechado na mesa e era de vidro, trinca, ela me encara e eu estou tão puto que bateria nela agora.

— Cala sua boca. — digo apontando o dedo para ela. — Não se aproxime de mim nunca mais, e nem pense que chegar perto da minha filha sua desgraçada.

— Eu sei que você está bravo...— ela engole seco — Mas sabíamos que ela não era confiável, eu estou dizendo que estou fazendo tudo isso por você eu posso tratar Greta como minha.

— Greta é filha da Allie. — Digo me levantando — E Allie é confiável, não vim aqui me humilhar, vim te despachar, não se ache importante. Se for por causa da miopia, Allie também tem. Allie também era inteligente e tudo mais. Eu gostava de você por ser você não por isso. Mas...não mais. Então só, deixa o idiota que daria o mundo por um minuto seu sacou? Eu estou em outro lugar agora. Minha cabeça roda em torno do mundo da minha filha e da Allie. Não de você. Não deles. E diga para aquelas duas que você não é a Allie e o que você fez hoje só mostrou como você é medíocre. Não se humilhe por homem merda! Por que eu não posso tirar ninguém do fundo do poço não mais. Então se você cair! Você vai cair sozinha. Não me procure, não tente estar nos mesmo locais que eu. Quando me ver  finja que estou morto. E lide com as consequências das suas escolas, eu tô pouco me fodendo se você me quer. Meu corpo se move e reage a ela. Nem para isso você pode me afetar então. Estou indo. Eu vim aqui dizer que pare de me infernizar. Dez meses, Allie estava doente sua maluca do caralho! Nunca mais ache que porque sabe meu endereço que deveria abrir minha porta pra você. Tenha respeito você não tem mais vinte anos e porra, eu estava com minha filha doente.

— Você está me ofendendo. — ela diz soluçando.

— É pra ofender. — Digo sorrindo — por que eu me senti assim aquele dia.

    Saio da cafeteria e pego meu telefone e discou para Allie, eu acho que foi mais fácil do que eu imaginei. Que alívio, eu gostei disso. Estou leve e agora posso focar na Allie e na Greta. Vamos para Disney em dois meses, quero ver a Greta com orelhinhas de Mikey mouse. Olho ao redor e vejo Rika atravessando a rua mas ando para sair da rota dela. Olho para calçada e vejo Allie com minha filha no colo, Greta está com uma chupeta preta hoje. Allie como sempre vestida para matar, caminho um pouco rápido até ela, assim que me aproximo Greta cruza olhares comigo e abre a boca em um sorriso e a chupeta cai da boca dela, mas por sorte está presa a uma correntinha de prata. Ela da os bracinhos e eu não resisti em pegar ela. Tão adorável, o tempo passa tão rápido, quero fazer outro.

   Allie limpa a babá da boquinha dela e Greta enfia a mão na minha cara rindo. Ela já tem dois dentinhos em baixo e os de cima estão chegando me causando dor de cabeça e noites sem dormir.

— Quem é a princesa do papai? — Digo e ela enfia a mão inteira na boca rindo.

— Como foi? — Allie perguntou olhando para rua. — Ela trouxe apoio isso era uma conversa ou uma guerra? Por que o comboio?

   Começo a rir e ela fecha a expressão.

— Foi bem. — Digo segurando a cintura dela. — Acredito que disse tudo que precisava. Fiquei até sem ar.

— Que bom então. — Ela diz olhando pra mim, nos olhos, quero um filho com esses olhos azuis. Preciso. — Por que está me olhando como um pedaço de carne?

— Nada. — Digo sorrindo — Então como foi com você?

— Bem eu acho. — Ela diz encaixando o braço no meu. — Ele não disse nada e eu também não esperei nada.

— Que bom. — Digo quase babando pelo jeitinho que o braço dela encaixa no meu — Está com fome?

— Estou. — ela diz e começamos a andar.

— Estamos em thunder bay. — sugiro e ela me olha de canto. — Japonês?

— Sim, com certeza. Udon! Lamen! Sushi! Temaki! Omelette se arroz. Quero tudo! — ela diz rindo.

— Onde deixou o carro? — pergunto.

— Na praça. — Ela diz.

— A do gazebo?

— Essa aí. Viu que ele é de ferro agora? Achei encantador. Queria tirar uma foto com a Greta nele. Mas não gosto de ninguém nessa cidade.

     Ela diz como se estivesse em um campo minado ela realmente não gosta de Thunder Bay.

BirthdayOnde histórias criam vida. Descubra agora