*Dica: Leia esse capítulo ouvindo a música mais cruel sobre amor que vocês tem.
Boa tortura.
Allie
Prometi, a mim mesma quando sai daquele quarto que não voltaria a cometer o mesmo erro novamente, eu poderia seguir em frente e escurecer tudo e viver minha vida como se isso não me afetasse. Mas na verdade isso me afeta e afeta minha realidade agora. Então preciso resolver minhas questões com o Damon, mesmo que isso possa ser considerado uma recaída por parte do Will, mas nao é uma questão de eu querer o Damon agora, é questão de que eu possa olhar para ele e não sentir absolutamente nada. E eu preciso disso, mais do que ser sobre o Damon é sobre mim, e sobre como devo me comportar e comprometer com o Will de um jeito certo, sem a sombra do Damon na minha cola ou a Emory, por isso conversei com o Will quando resolvemos isso. Teríamos que ter certeza que Emory Scott e Damon Torrance não vão se meter na nossa realidade porque não é só eu ou somente o Will, é nós e a Greta. E ela é um bebê e não a quero metida em uma briga e uma vida de especulação e manipular como eu vive. Eu caí em um lugar onde ninguém quer cair. E não pretendo que minha filha caia lá também.
Ela é um bebê e não pode só ser alvo de outras pessoas principalmente porque eu não sou uma mulher com um histórico de orgulho então eu só quero que ela tenha uma vidinha tranquila e faça o que quiser. Nada mais que isso.
Então encontrar o Damon deveria ser mais difícil agora já que ele está com Winter e ao que eu soube o bebê deles nasceu há alguns meses. Então ele e a Greta vão para o jardim na mesa época.
Sinceramente eu odeio Meridian como eu odeio aranhas. E eu sou totalmente aversa a esse bichos, mas cá estou eu, sentada com Greta nós braços, ignorando totalmente a minha aversão a Meridian e pior ignorando meu nojo por Thunder Bay e vir a essa igreja hipócrita. Eu deveria realmente ficar em casa.
Estou analisando o altar há um tempo considerável, já passou cada merda nojenta pela minha cabeça só olhando para aquele altar. Que bom que nenhuma delas foi causando com o Damon.
De longe do lado de fora da igreja ouço um barulho de carro característico do Damon, poucos instantes após o som do carro desaparecer por completo ouço passos pesados e rápidos pelo corredor da igreja. Não me viro ou tento procurar uma antecipação por isso. Mas de alguma forma repugnante eu só estou sentindo nada. Sentir nada de verdade eu estou sentindo algo mas é nulo, vazio, opaco a verdadeira significância de Sentir o nada ao todo.
Sinto ele sentar ao meu lado mas não me viro ou procuro seu olhar, estou sentindo muito de nada hoje. Parece que minhas emoções estão na gaveta do criado mudo e eu esqueci de pegar.
— estranho, Will sabe que você está falando comigo e ainda trouxe a filha dele?
Como sempre a voz dele é um misto de irritação e zombaria. Enquanto ele demonstra como ele pode ser incrivelmente imutável durante uma década. Greta solta a chupeta e eu coloco a chupeta novamente na boca dela e digo calmamente sem dor ou raiva:
— Ele sabe. Ele não confia de ir falar com a Emory com a Greta. Ele fica possessivo quando está com ela. Então é melhor ela estar comigo do que com ele.
— Então vocês desistiram de serem um casal de doentes?
— Sim. — olho para o altar — Desistimos.
— Agora suponho que vá voltar a me incomodar? —Isso foi escárnio, crueldade pura.
— Não Damon. — Digo olhando para ele pela primeira desde que sai do quarto — Eu não vou mais incomodar você com meu suposto amor e você parece estar pressionado demais por eu estar fazendo isso com você por anos. Prometo que isso jamais vai voltar a acontecer.
— Se não vai se humilhar porque me chamou?
— Gostaria de lembrar uma coisa, mas depois de passar por tantas crises de abstinência eu perdi um pouco minha memória. Então queria que me contasse o que me disse no parque.
— Não sei do que está falando, parque?
— Para mim é confuso. — Digo seria — Por que parece importante demais para eu esquecer mas eu esqueci partes. Estávamos no parque era aniversário de alguém.
— Nunca fiz isso com você.
— Oh, será mesmo. Que estranho. — Digo com um tom de puro cinismo — eu me lembro de estar nas costas de alguém, eu não me lembro de tudo mas você estava lá. Lembro da sua voz.
— Se estava nas costas de alguém deve ter sido do Michael, você ficou tempo demais nas costas dele no seu aniversário uma vez. Kai sumiu por tempo pra caralho e se não me engano Michael levou você onde você queria. Só isso.
— Se só foi isso. Eu peço desculpas, confundi vocês dois. Tenho que falar com o Michael então.
Me levanto e ajeito Greta completamente dorminhoca no meu colo, mas Damon coloca a perna na minha frente e eu quase caio com a menina. Olho para ele com um misto fe raiva e surpresa.
— O que você quer saber? Eu estava com vocês o tempo todo.
— Não. — Digo sorrindo — Estávamos sozinhos, estávamos em um brinquedo de duplas.
— "Um dia tudo isso vai ser meu e inclusive você" — eu já estava saindo quando ele disse.
Então suponho que seja ele. Paro no meio do corredor da igreja e aperto meu abraço em Greta.
— Mas eu estava com o Michael. — Digo sem me mover nem a cabeça.
— Na cabine estava comigo. — Ele diz — O que queria falar comigo de verdade Allie?
Continuo com meu corpo no meio do corredor. Respirei fundo e engolir minha bike que insiste em subir.
— Eu lembro daquele dia no parque, não no meu aniversário, você estava me abraçando, jurou que a gente seria para sempre. — digo com um riso — olhos não mentem você disse, claro seus olhos brilharam pra mim por anos, mas brilharam para winter. Eu estava com você Damon e você foi atrás dela. Sinceramente não te julgo por isso. Mas já que escolheu Winter Ashby peço educadamente que não volte a entrar na minha bolha pessoal ou se me ver na rua finja que não me conheça. Vim aqui perdi para você sumir da minha vida porque você é um câncer pra mim, me mata quanto mais influência tem na minha vida e como eu sei que você não sente remorso por nada, pessoa que arque com as consequências disso. Lide com o dia de hoje, como se fosse uma consequência, eu não quero mais te ver, mas sei wue o Will vai voltar a falar com você. Um dia. Mas eu, jamais. A gente não tem mais volta e nem deveria ter começado, cresci acreditando em você e você me destruiu de uma forma cruel e sádica até pra você. Eu não sei mais como sorrir e nem posso retribuir as emoções que o Will me dá sem eu pedir. Então... Estou indo embora, não indo pra casa, morrendo. Me trate como um cadáver e respeite minha ausência na sua vida como luto. Tchau Damon eu espero que nunca mais tenha seus olhos em mim.
E sai da igreja, eu estou sentindo um minhocas amarrando minhas entranhas, mas é bom pra mim, isso não é amor. Amor não machuca, amor não destrói alguém. Mesmo que faça isso. Eu não quero esse amor e muito menos quero ele perto de mim. Eu entreguei um tudo pra ele e ele tratou como nada. Por isso, está tudo bem eu sair e entrar no meu carro, está tudo bem eu ligar ele e sair como se não tivesse deixando um pedaço meu. E com isso, hoje eu declaro que vai ser o último aniversário que o Damon vai me ver estar lá por ele.
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Birthday
FanfictionÉ um imagine curto, sobre o aniversário de Damon Torrance e como ele e os cavaleiros passam seu aniversário antes de depois da prisão. Ou era pra ser. Perdi o controle da minha vida nessa fanfic. ⚠️ Aviso ⚠️ * É um dark romance * Contém linguagem im...