Capítulo 4

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Ludmilla - São Paulo📍
sexta feira - 8:35

Minhas costas imploram para que eu continue deitada sobre a cama. Mas eu tinha feito a promessa que durante essa semana eu voltaria a praticar exercícios físicos - nem que fosse na base do ódio. E está sendo.

Me levantei devagar e antes que eu entrasse no banheiro, abri as cortinas no quarto e tive a visão da rua com bastante movimento, típico de São Paulo. Segui até o banheiro e tirei o pijama de cetim que estou usando.

Abri o box de vidro e virei a chave do chuveiro, fazendo com que a água gelada caísse no porcelanato de cor verde claro. Soltei meus cabelos e me enfiei debaixo da água, resmungando aos poucos, por não ter optado pela água morna.

Demorei cerca de uma hora para dar fim ao banho. Me enrolei no roupão de algodão branco e voltei para o quarto, já encontrando minha roupa devidamente arrumada em cima da cama e agradeci aos céus por ter dinheiro o suficiente para contratar alguém para fazer essas coisas para mim.

Desembaracei meu cabelo e vesti a roupa, própria para fazer exercícios. O short marca minha bunda a ponto de todos terem a exata noção do tamanho dela e o top prende meus seios fazendo com que eles fiquem duas vezes maior que o normal - é até engraçado. Calcei o par de tênis brancos e segui até a cozinha do apartamento.

- Bom dia, senhora Ludmilla. - minha funcionária me cumprimenta com um pequeno sorriso nos lábios.

- Bom dia, Net. - me assento em uma das cadeiras da mesa - O que temos pro café da manhã?

- Eu fiz algumas torradas com orégano do jeito que a senhora gosta. - me mostra o prato - Mas caso contrario eu posso fazer outra coisa.

- Não será necessário, isso me satisfaz.

Me servi com três torradas e um copo do suco que julguei ser de maracujá, apenas pela cor - e acertei.

Abri meu celular no aplicativo de conversas e vi uma mensagem da minha vó, agradecendo pela visita do dia anterior. Liguei para saber como ela estava e graças a Deus, ela havia melhorado do seu tombo da escada, que aconteceu por culpa de uma barata que meu irmão deixou solta em casa. Por breves minutos eu agradeci por ter tomado a iniciativa de sair de casa e vim morar em um lugar mais calmo.

Terminei de tomar o café da manhã e me despedi da funcionária com um beijo estalado em sua testa. Me poupei a ir até a academia andando, já que a mesma fica a dois quarteirões de distância do prédio em que eu morro - e me arrependi amargamente por ter feito isso, já que está marcando quase 39 graus em São Paulo.

{...} 12:19

Fiquei por lá até o horário do almoço, que foi quando meu corpo já estava totalmente esgotado e meu estômago implorava por comida. Voltei para casa e fui direto tomar banho, para me livrar do suor que percorria por meu corpo. Vesti uma bermuda que vai até o joelho na cor cinza, uma croped que tampa metade da minha barriga e coloquei um boné branco.

Enquanto eu malhava, enviei uma mensagem para Dayane e seu irmão Marcos, me encontrarem no nosso restaurante preferido, pra almoçarmos juntos - fazia meses que não tínhamos esse momento.

Enquanto eu malhava, enviei uma mensagem para Dayane e seu irmão Marcos, me encontrarem no nosso restaurante preferido, pra almoçarmos juntos - fazia meses que não tínhamos esse momento

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Crazy In Love (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora