Brunna
Vila Olímpia - São Paulo
📆 Terça-feira - 🕚 21:55
Depois da rápida conversa com Ludmilla, eu segui até o quarto do Michel e o encontrei na parte superior da cama, brincando com seus ursos de pelúcia - acho que de todos os seus brinquedos, esses são os favoritos - Fiquei ali com ele, até a morena vim anunciar que as pizzas já haviam chegado - pizzas que ela fez questão de escolher os sabores sem pedir a opinião de ninguém. Peguei o menino no colo e seguimos para a cozinha, onde as caixas já estavam abertas sobre a mesa, revelando duas pizzas salgadas e uma doce.
Infelizmente, me sentei ao lado da morena, que em todo instante forçava uma conversa sobre minha nova casa, minha nova rotina ou até mesmo envolvia o Michel na conversa e ele estava animado com isso. Comi apenas um pedaço de pizza salgada e um pedaço da pizza doce, diferente do pequeno e da Lud, que terminaram de comer o restante, com a desculpa de que esse momento do acontece de vez enquanto, então tinham que aproveitar.
Não demorou muito para que o menino se encaminhasse até o quarto, para escovar os dentes e dormir. Com isso restou apenas eu e Ludmilla, dentro de um pequeno cômodo. Assim que ele entrou em um sono profundo, voltei para a sala e peguei as poucas coisas que eu havia levado. Minutos depois a morena apareceu por ali, com a tentativa de me fazer dormir com ela.
- Você está cansada, não acho uma boa ideia sair dirigindo por ai. - resmungou parada em minha frente - Pode acontecer algo grave e...
- Ludmilla, eu não estou com sono e nem tão cansada como você está dizendo. - a olhei - E eu não vou te dar esse gostinho de dormir contigo.
- Mas quem disse que eu queria que você dormisse comigo?! - falou indignada - Aqui tem mais dois quartos de hóspedes, você poderia muito bem ficar em um deles. Mas você está insinuando que quer dormir comigo, Brunna? - arquivou as sobrancelhas.
- Quando foi que você se trocou essa pessoa tão insuportável, hein? - deixei um leve tapa em seu ombro, devido a proximidade de nossos corpos - Eu realmente quero ir pra minha casa.
- Ah, qual foi, Bru? - ela suspirou - O que de tão importante você tem pra fazer lá? Se for só dormir, pode fazer isso aqui.
- Com você roncando? - impliquei - Dormir é algo impossível.
- Eu não ronco. - se apressou para desmentir o que eu havia falado - E você que ocupa a cama toda.
- O seu nariz que eu... - antes que eu terminasse, ela me puxou para um abraço apertado e afundou seu rosto no meus pescoço, me causando um arrepio.
- Fica aqui, vai. - ela depositou um beijo molhado naquela região - Por favor. Estou precisando de você.
- Eu não quero estar aqui só quando você precise. - falei com dificuldade.
- Brunna, por só hoje, deixa nossos problemas de lado e fica aqui. - voltou a beijar meu pescoço - Amanhã é um novo dia e você pode ir embora antes do sol aparecer no céu.
- Mas Ludmilla...
- Não tem mas, só tem eu e você. - afastou nossos corpos, para me olhar nos olhos - Eu te amo, pra caralho. Ta foda esses dias sem você. Estou me sentindo uma filha da puta, por ter deixado você ir e ter causado essa bagunça da porra na minha vida.
Eu não sabia se prestava atenção naquela declaração, ou se tentava raciocinar quantos palavrões ela disse em sequência. Mas antes de fazer os dois, eu já estava a beijando com toda a saudade que sinto. Ela se apoiou na parte de trás do sofá - ficando ainda de pé - e eu me apoiei nela, repousando minhas mãos em seu peito. Realmente naquele momento parecia só haver, eu e ela. Suas mãos seguravam minha cintura com força, me fazendo ficar cada vez mais próxima do seu corpo, e isso me fazia perder cada vez mais a razão. Nos afastamos com a falta de oxigênio e apenas esse beijo não foi o suficiente para ela, pois antes de se recuperar, ela já tinha voltado a distribuir beijos por meu pescoço e clavícula. As mãos que estavam em minha cintura, subiram até o fecho do meu sutiã e o abriu com rapidez e em um lapso de memória me lembrei, que naquele apartamento, não estávamos sozinhas.
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Crazy In Love (Brumilla)
FanfictionLudmilla Oliveira (27 anos): Uma empresária do ramo de prostituição possuí uma boate no centro de São Paulo. Durante as noites, várias mulheres passam por ali, entregando seu corpo em troca do dinheiro. Ludmilla por sua vez, não se entrega a esse ní...