Capítulo 18

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Esse capítulo contém cenas sexuais, caso não você não goste, sinta-se a vontade de pular o capito.

Mas caso for ler, de play na música "Malvadona"
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Brunna - São Paulo 📍 00:10

Como se fosse um adolescente no auge da sua puberdade, meu corpo responde a todos os toques de Ludmilla e a cada vez buscava por mais contato, como se implorasse para ter ela. Um arrepio cortou minha espinha, quando senti as mãos geladas da morena tocar a lateral do meu seio - por sorte apenas as luzes centrais estão acesas. Fechei meus olhos e me afundei ainda mais em seu corpo que já está um tanto quanto quente e suado.

A respiração pesada e ofegante contra meu ouvido é como se fosse um estímulo pra me levar a fazer uma loucura, como levar uma de minhas mãos até o cox da sua calça, mas como um relance, me lembro de que ainda estamos em público - por pouco que seja - me afastei bruscamente dela e caminhei até o bar que já estava quase fechando. Pedi ao barman uma dose de vodka e virei de uma só vez, me esquecendo que não sou íntima das bebidas.

De longe vejo Ludmilla falar com uma moça
e a mesma sorrir em minha direção - me causando vergonha - em seguida ela caminha a passos largos até mim, com as chaves do carro na mão. Não foi necessário ela dizer nenhuma palavra, eu apenas segurei sua mão e deixei com que ela me levasse para onde quisesse. E assim aconteceu. Ela abriu a porta do carro para que eu entrasse e em seguida fez o mesmo.

Não sei se é o fato de eu ter virado uma dose de vodka ou a adrenalina do momento, ou só a cena sexy que é ver Ludmilla dirigir, fez com que o meu sangue circulasse ainda mais rápido por minhas veias e meu corpo esquentar, como se entrasse em chamas. Soltei um suspiro baixo, mas o suficiente para que Ludmilla escutasse e acelerasse o carro - ainda mais - assim como eu, sua respiração está rápida e descompassada.

Perdida em meu pensamento nem percebo que Ludmilla já tinha estacionado o carro na vaga livre enfrente um hotel. Saio do carro e a sigo, para onde ela estava indo. Demorou uns minutos para que a recepcionista a entregasse duas chaves e a indicar o quarto que estava disponível. Passei meu olho pelos corredores e percebi que novamente estávamos em Santos.

Como se estivesse atrasada para chegar no seu primeiro dia de emprego Ludmilla aperta o botão do elevador com força - como se isso o ajudasse a chegar mais rápido - mas pensando bem, acho que o destino está tão a nosso favor que em um piscar de olhos as portas foram abertas e Ludmilla me empurrou com força contra uma de suas paredes. Ela apertou o botão de número 5 e só então me deu atenção.

- Eu tô com muito tesão. - escuto ela sussurrar antes de me beijar com força. Tentando manter uma postura firme, até porque a recepcionista tem acesso as filmagens da câmera, me afastei um pouco do seu corpo, mas não deixei de dar atenção a sua bunda que estava sendo coberta pela calça social preta.

- Porra, Ludmilla. Eu também estou.

Levamos um pequeno susto quando as portas do elevador foram abertas nos relevando um corredor com uma certa sequência de números. Desorientada Ludmilla procura pelo número das chaves, ao mesmo tempo que procura pelo número na porta - com certeza de humanas - com brutalidade, retirei as chaves de sua mão e caminhei - quase corri - até a porta, abrindo e esperando Ludmilla entrar para só então virar as chaves e trancar a porta.

Depois que fiz isso, foi como se tivesse um portal mágico e eu fosse a primeira a me arremessar - sem ao menos saber o risco que eu estaria correndo do outro lado - Avancei sobre o corpo da morena e desabotoei sua camisa branca, que já estava molhada pelo suor - e nem está calor hoje - ela está usando uma lingerie preta que me fez morder o lábio inferior para não soltar um gemido apenas de ver a cena.

Como se isso fosse um jogo e ela estivesse em uma grande desvantagem, ela puxou meu corpo ainda mais para si e em um só ato levantou meu vestido e o jogou em um canto qualquer do quarto, revelando a lingerie vermelha, que estou usando. Como se eu estivesse necessitada - e estou - voltei a beijar seus lábios com rapidez, enquanto ela me guiava até a cama. Deixei com que meu corpo caísse, assim que percebi o contato com o móvel, e trouxe o corpo dela junto com o meu.

- Me fode, Ludmilla. - peço - Por favor.

Sem ao menos se importar com o valor do meu sutiã ela o puxou, arrebentando seus botões e me causando uma pequena dor por tanta brutalidade. Sua boca salivando foi em direção a meu seio e um gemido alto saiu da minha boca quando senti esse contato - e que contato - enquanto sua boca dava a devida atenção a um, sua mão massageava e apertava o outro.

- Caralho, Ludmilla. - puxo seus cabelos quando ela morde um de meus mamilos.

- Você é gostosa pra caralho, Brunna. Puta que pariu! - exclama enquanto desce seus beijos para meu abdômen descoberto, isso me causou um choque térmico.

Com os dentes, ela puxou o cós da minha calcinha, pensei que ela iria retira-la, mas em um ato de provocação ela soltou a peça de roupa, fazendo com que um estalo ecoasse pelo quarto e uma dor percorresse por minha virilha. Resmunguei baixinho, rebolando, procurando mais contato com seu corpo. Sou surpreendida e um gemido um tanto quanto exagerado é solto por mim, quando dois de seus dedos invadem minha intimidade depois da minha calcinha ser colocada de lado.

- Ludmilla! - aperto os lençóis com força - Que delícia.

- O que você quer? - questiona passando seu nariz pelo interior de minhas pernas - Pede.

- Eu já pedi. - respiro com dificuldade, já que seus dedos ainda se mexiam dentro de mim, por mais que de forma fraca - Quero que você me foda.

- Isso não é suficiente. - ela mordisca o lugar, provavelmente o deixando vermelho - Pede direito.

- Ludmilla, você pode acabar comigo. - falo tentando manter o controle, já que minha vontade é de gritar aos quatro cantos.

- Vadia! - xinga antes de fazer com a minha calcinha, a mesma coisa que fez com meu sutiã. Seu dedão pressiona meu clitóris e seus dedos se movimentam com força.

- Porra, assim. - aperto meus próprios seios.

- Você brincou com fogo, Brunna. - ela desfere um tapa em meu rosto, o que foi suficiente para que meus olhos se revirassem - Gostosa da porra!

- Mais forte, Lud. - peço em um fio de voz e se surpreendendo com meu pedido a morena introduz mais um dedo e os mexe com força. Sinto as paredes da minha buceta segurarem seus dedos e eu tento manter o foco para não gozar tão rápido, mas sua boca volta em direção ao meu seio o sugando forte e isso foi o suficiente para que eu gozasse em seus dedos - Ludmilla, eu tô gozando, para! - tento tirar seus dedos de dentro de mim enquanto minhas pernas tremem, mas devido ao peso do seu corpo, é em vão e os seus movimentos continuam. - Ah caralho, eu vou gozar de novo.

Em um movimento rápido ela desce sua boca até minha intimidade e troca os dedos pela língua. Seguro seus cabelos e o prendo em um rabo de cavalo, para não atrapalhar seu trabalho. Rebolo lentamente em sua boca e sinto minha intimidade ficar ainda mais molhada, misturando o gozo com a nova excitação e sua saliva. Percebo que vou gozar novamente e fecho minhas pernas prendendo sua cabeça. Ela solta um suspiro depois de escutar meu gemido e o líquido quente sair pela minha entrada.

Sinto ela sugar todo o líquido e só então ela volta sua atenção para o meu rosto. Nesse momento provavelmente eu estou com as bochechas coradas - um tanto pelo calor e um tanto pela vergonha - Ela sorri antes de deixar mais um beijo em meus lábios. Tento me recuperar rapidamente pra terminar de tirar as peças de roupa que ela ainda estava usando.

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Eu dei o meu melhor, juro! Esperam que gostem!



Crazy In Love (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora