Ludmilla - Santos 📍 09:15
Depois de tirar todas as minhas forças com os cinco orgasmos seguidos que Brunna me proporcionou, ela adormeceu - feito um anjo - e está assim, até nesse exato momento. Fios de seus cabelos loiros estão caídos sobre seu rosto e seu piercing no nariz está brilhando, devido aos raios solares que já ilumina parte do quarto. Só então me dou conta de toda a bagunça que fizemos: roupas amassadas e jogadas pelo chão, os sapatos empilhados no canto e uma garrafa de champanhe aberta - bebemos para comemorar a ótima noite.
Por tocar no assunto da na nossa noite, os sites de filmes e vídeos de pornografias brasileiras teriam um grande orgulho da Brunna - mas por sorte eles jamais vão saber o que aconteceu entre essas quatro paredes - Um sorriso nasceu em meus lábios ao ter as lembranças e senti os braços pequenos da Brunna rodearem minha cintura, como se a qualquer momento eu pudesse fugir e a deixar aqui sozinha. Sua respiração deixa de ser profunda e seus olhos começam a abrir, me dando a visão da sua pupila dilata - eu sou uma mulher de sorte.
Ficamos em silêncio por alguns minutos mas isso foi o suficiente pra que a loira afundasse seu rosto no vale dos meus seios e deixar um beijo molhado e gelado - o que me fez soltar uma gargalhada - como se achasse isso muito divertido ela desliza as pontas de seus dedos por todo meu abdômen, quando chega em minha costela, ela faz pequenas cócegas, o que me faz dar um pequeno salto da cama e ficar a poucos centímetros de cair.
- Não faz isso, Bu. - peço - Por favor.
- Mas eu não estou fazendo nada, Lud - fala se sentando sobre a cama e cobrindo seus seios com a coberta - Você que esta aí toda doida.
- Além de tudo ainda é falsa. - falo cínica.
- Hey, eu não sou falsa. - me olha com uma das sobrancelhas erguidas - Eu apenas sei me defender.
- Seria uma ótima advogada desse jeito. - me ajeito na cama e puxo seu corpo para mais perto do meu - Bom dia, Bu.
- Bom dia, Lud. - ela sela nossos lábios, mas pra minha infelicidade, quando ela iria aprofundar o beijo, o toque do seu celular chama sua atenção - Desculpa, eu preciso atender.
- Tudo bem. - falo simples, voltando a deitar.
Ela caminha pelo quarto - me dando a visão de todo seu corpo - e quando finalmente encontra o aparelho suspira aliviada, mas ao ver o visor do celular seu suspiro passa a ser cansado e sem paciência. Ela revira os olhos antes de caminhar até o banheiro e fechar a porta. Já sabendo que não seria alguma coisa muito boa, me levantei da cama e juntei as minhas coisas que estavam jogadas, ela saiu do banheiro enquanto eu ainda fazia isso, e seu semblante não estava um dos melhores.
- Nós já vamos embora, Lud? - questiona ao me ver juntar as coisas.
- Bom, eu pensei tinha acontecido alguma coisa. - a olho - Eu não quero atrapalhar sua vida, Bru.
- Mas você não atrapalha, Lud. - me abraça por trás - Era só o Caio querendo saber o que aconteceu pra mim não estar em casa.
- Esses cornos de hoje em dia são terríveis, não é? - questiono e escuto gargalhada alta.
- Por Deus, Ludmilla! Você não vale nada. - me leva pro banheiro - Vamos logo tomar um banho e pedir nosso café da manhã, estou cheia de fome, você me cansou muito.
- Meu corpo está todo dolorido, fora minha bunda que está com a marca da sua mão, se por um acaso for necessário eu utilizar suas digitais, já estão aqui. - brinco me olhando no espelho.
- Com certeza eu amei sua bunda. - suspira ao me olhar - É muito bonita. - morde os lábios.
- Bonita é você. - abro o chuveiro e a puxo para debaixo da água - Muito bonita.
- Fazia muito tempo que eu não conhecia uma pessoa que me fizesse bem igual você está me fazendo. - ela sorri tocando meu rosto que já está molhado - Eu ainda quero te conhecer melhor.
- Mesmo depois dessa noite que tivermos, Bu? - pergunto surpresa.
- Claro que sim, Lud. - ela se ensaboa - Tudo bem, tudo que tivemos essa noite um mero prazer carnal, mas isso nunca vai anular o fato de que eu te acho uma pessoa legal.
- Eu tenho medo. - falo sincera enquanto ela ensaboa meu abdômen - De amanhã eu me apegar a você e você sumir.
- Nós não temos um compromisso. - fala com cuidado - Mas eu preciso ter um pouco de responsabilidade afetiva. Então se algum dia eu precisar sumir, vou ser a primeira a te dizer isso.
- Obrigada, Bu. - beijo sua testa - Eu quero confiar em você.
- Pode confiar, Lud. - fala simples voltando a passar o sabonete em seu corpo.
Passamos o resto do banho em silêncio, mas minha mente estava a mil, eu fazia e refazia um mapa mental, com todos os motivos que tenho para não fazer de Brunna uma pessoa especial em minha vida - e o primeiro deles é o fato de ter uma aliança de ouro em sua mão esquerda - Eu sei que ela está tentando ser cuidadosa comigo, já que terminou seu banho e seguiu para o quarto, me deixando ali no banheiro. Terminei de me enxugar e me enrolei no roupão que o hotel havia nos disponibilizado. Quando voltei pro quarto ela estava sentada sobre a cama mexendo em seu celular.
- O que você vai querer pro café da manhã? - pergunta sem me olhar.
- Não sei, Bu. - digo passando as mãos por meus cabelos, na tentativa de o pentear - Pode ser a mesma coisa que você pediu.
- Certamente você não vai querer pão de queijo. - fala divertida - Mas tem bolo de chocolate.
- Eu gosto de bolo de chocolate. - me sento ao seu lado - Pode pedir pra mim.
- Tudo bem. - ela finaliza o pedido e deixa o celular de lado, levando seu olhar até meu rosto - Agora é a minha vez de te elogiar.
- Como assim? - pergunto confusa.
- Você é muito linda, Lud. - ela sela nossos lábios - Eu gosto da cor dos seus olhos e do seu cabelo, mas ainda assim sua bunda me seduz.
- Deixa se ser maluca, Bru. - me deito com ela no colo, fazendo com que o laço do seu roupão se desfizesse - Que delícia.
- Nem pensar, daqui a pouco nossa comida tá chegando. - tenta se cobrir mas eu a impresso.
- Vai ser rapidinho, Brunna. - peço.
- Você tem cinco minutos. - beija meus lábios.
----------------------
Eu acho elas fofinhas, mas vai dar merda.
Cometem!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crazy In Love (Brumilla)
FanfictionLudmilla Oliveira (27 anos): Uma empresária do ramo de prostituição possuí uma boate no centro de São Paulo. Durante as noites, várias mulheres passam por ali, entregando seu corpo em troca do dinheiro. Ludmilla por sua vez, não se entrega a esse ní...