Capítulo 19

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Ludmilla - Santos 📍 09:15

Depois de tirar todas as minhas forças com os cinco orgasmos seguidos que Brunna me proporcionou, ela adormeceu - feito um anjo - e está assim, até nesse exato momento. Fios de seus cabelos loiros estão caídos sobre seu rosto e seu piercing no nariz está brilhando, devido aos raios solares que já ilumina parte do quarto. Só então me dou conta de toda a bagunça que fizemos: roupas amassadas e jogadas pelo chão, os sapatos empilhados no canto e uma garrafa de champanhe aberta - bebemos para comemorar a ótima noite.

Por tocar no assunto da na nossa noite, os sites de filmes e vídeos de pornografias brasileiras teriam um grande orgulho da Brunna - mas por sorte eles jamais vão saber o que aconteceu entre essas quatro paredes -  Um sorriso nasceu em meus lábios ao ter as lembranças e senti os braços pequenos da Brunna rodearem minha cintura, como se a qualquer momento eu pudesse fugir e a deixar aqui sozinha. Sua respiração deixa de ser profunda e seus olhos começam a abrir, me dando a visão da sua pupila dilata - eu sou uma mulher de sorte.

Ficamos em silêncio por alguns minutos mas isso foi o suficiente pra que a loira afundasse seu rosto no vale dos meus seios e deixar um beijo molhado e gelado - o que me fez soltar uma gargalhada - como se achasse isso muito divertido ela desliza as pontas de seus dedos por todo meu abdômen, quando chega em minha costela, ela faz pequenas cócegas, o que me faz dar um pequeno salto da cama e ficar a poucos centímetros de cair.

- Não faz isso, Bu. - peço - Por favor.

- Mas eu não estou fazendo nada, Lud - fala se sentando sobre a cama e cobrindo seus seios com a coberta - Você que esta aí toda doida.

- Além de tudo ainda é falsa. - falo cínica.

- Hey, eu não sou falsa. - me olha com uma das sobrancelhas erguidas - Eu apenas sei me defender.

- Seria uma ótima advogada desse jeito. - me ajeito na cama e puxo seu corpo para mais perto do meu - Bom dia, Bu.

- Bom dia, Lud. - ela sela nossos lábios, mas pra minha infelicidade, quando ela iria aprofundar o beijo, o toque do seu celular chama sua atenção - Desculpa, eu preciso atender.

- Tudo bem. - falo simples, voltando a deitar.

Ela caminha pelo quarto - me dando a visão de todo seu corpo - e quando finalmente encontra o aparelho suspira aliviada, mas ao ver o visor do celular seu suspiro passa a ser cansado e sem paciência. Ela revira os olhos antes de caminhar até o banheiro e fechar a porta. Já sabendo que não seria alguma coisa muito boa, me levantei da cama e juntei as minhas coisas que estavam jogadas, ela saiu do banheiro enquanto eu ainda fazia isso, e seu semblante não estava um dos melhores.

- Nós já vamos embora, Lud? - questiona ao me ver juntar as coisas.

- Bom, eu pensei tinha acontecido alguma coisa. - a olho - Eu não quero atrapalhar sua vida, Bru.

- Mas você não atrapalha, Lud. - me abraça por trás - Era só o Caio querendo saber o que aconteceu pra mim não estar em casa.

- Esses cornos de hoje em dia são terríveis, não é? - questiono e escuto gargalhada alta.

- Por Deus, Ludmilla! Você não vale nada. - me leva pro banheiro - Vamos logo tomar um banho e pedir nosso café da manhã, estou cheia de fome, você me cansou muito.

- Meu corpo está todo dolorido, fora minha bunda que está com a marca da sua mão, se por um acaso for necessário eu utilizar suas digitais, já estão aqui. - brinco me olhando no espelho.

- Com certeza eu amei sua bunda. - suspira ao me olhar - É muito bonita. - morde os lábios.

- Bonita é você. - abro o chuveiro e a puxo para debaixo da água - Muito bonita.

- Fazia muito tempo que eu não conhecia uma pessoa que me fizesse bem igual você está me fazendo. - ela sorri tocando meu rosto que já está molhado - Eu ainda quero te conhecer melhor.

- Mesmo depois dessa noite que tivermos, Bu? - pergunto surpresa.

- Claro que sim, Lud. - ela se ensaboa - Tudo bem, tudo que tivemos essa noite um mero prazer carnal, mas isso nunca vai anular o fato de que eu te acho uma pessoa legal.

- Eu tenho medo. - falo sincera enquanto ela ensaboa meu abdômen - De amanhã eu me apegar a você e você sumir.

- Nós não temos um compromisso. - fala com cuidado - Mas eu preciso ter um pouco de responsabilidade afetiva. Então se algum dia eu precisar sumir, vou ser a primeira a te dizer isso.

- Obrigada, Bu. - beijo sua testa - Eu quero confiar em você.

- Pode confiar, Lud. - fala simples voltando a passar o sabonete em seu corpo.

Passamos o resto do banho em silêncio, mas minha mente estava a mil, eu fazia e refazia um mapa mental, com todos os motivos que tenho para não fazer de Brunna uma pessoa especial em minha vida - e o primeiro deles é o fato de ter uma aliança de ouro em sua mão esquerda - Eu sei que ela está tentando ser cuidadosa comigo, já que terminou seu banho e seguiu para o quarto, me deixando ali no banheiro. Terminei de me enxugar e me enrolei no roupão que o hotel havia nos disponibilizado. Quando voltei pro quarto ela estava sentada sobre a cama mexendo em seu celular.

- O que você vai querer pro café da manhã? - pergunta sem me olhar.

- Não sei, Bu. - digo passando as mãos por meus cabelos, na tentativa de o pentear - Pode ser a mesma coisa que você pediu.

- Certamente você não vai querer pão de queijo. - fala divertida - Mas tem bolo de chocolate.

- Eu gosto de bolo de chocolate. - me sento ao seu lado - Pode pedir pra mim.

- Tudo bem. - ela finaliza o pedido e deixa o celular de lado, levando seu olhar até meu rosto - Agora é a minha vez de te elogiar.

- Como assim? - pergunto confusa.

- Você é muito linda, Lud. - ela sela nossos lábios - Eu gosto da cor dos seus olhos e do seu cabelo, mas ainda assim sua bunda me seduz.

- Deixa se ser maluca, Bru. - me deito com ela no colo, fazendo com que o laço do seu roupão se desfizesse - Que delícia.

- Nem pensar, daqui a pouco nossa comida tá chegando. - tenta se cobrir mas eu a impresso.

- Vai ser rapidinho, Brunna. - peço.

- Você tem cinco minutos. - beija meus lábios.

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Eu acho elas fofinhas, mas vai dar merda.

Cometem!

Crazy In Love (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora