Ludmilla
🏙️ Vila Olímpia (São Paulo)
📆 Quinta-feira - 🕚 11:10
Assim como foi planejado pela minha loira, nosso filho teve alta as 7 horas da manhã, pelo médico que estava de plantão. O último raio x certificou que os medicamentos foram eficazes e o Doutor fez uma receita para que a gente cuidasse do menino na nossa própria casa. Compramos tudo na farmácia mais próxima e pelo valor, esses medicamentos tem que liberar o Michel de qualquer doença pelos próximos quinze anos de vida.
Chegamos em nosso apartamento pela manhã e fomos todos recepcionados com um grande café da manhã feito por nossa querida Nete. A loira comeu apenas um pão de queijo e se retirou dizendo que estava precisando de um banho e que iria tentar recuperar o sono perdido nesses dias. Já eu e o menino, comemos de tudo que tinha sobre a mesa: pão de queijo, bolo de cenoura, presunto e mussarela, pão francês, pão com creme, panquecas, torradas, iogurte, suco de laranja, leite e chocolate quente.
Depois de não conseguir mais comer, ele correu em direção ao seu quarto. Onde se enfiou e fechou a porta dizendo que iria recuperar o tempo perdido - ou seja, ele apenas queria colocar outros nomes nos seus ursos de pelúcia - Como a Nete está por aqui hoje, não me preocupei em deixar o menino por lá e ir até meu quarto, tomar um banho.
Entrei no cômodo com cuidado e vi a dona do meu coração dormindo tranquila sobre a cama de casal. Fui até o closet e peguei uma das maiores camisas e uma calcinha. Caminhei até o banheiro e tomei um longo banho na água quente, vesti a roupa e assim como a loira, me joguei sobre a cama e suspirei pesado.
O ar condicionado está ligado no 18 graus, deixando o quarto gelado o suficiente para que a gente usasse a coberta. Ainda com cuidado toquei a cintura da mulher por cima da blusa de pijama que ela está usando e a puxei para mais próxima de mim, ficando na posição conchinha. Coisa que a gente não fazia a muito tempo.
Acordei cinco horas depois na mesma posição em que dormi. Mas agora sozinha sobre a cama fria. Abri meus olhos e me certifiquei que o sol já está forte, do lado de fora. Me levantei após um tempo e sai do quarto, indo em direção onde eu escutava as risadas do Michel e da Brunna. Encontrei eles na sacada da sala de estar, brincando com um gatinho.
— De onde veio esse bicho? — perguntei assutada, ao ver o animal me olhando, como se eu fosse um belo prato de ração.
— Apareceu por aqui. — Brunna contou passando os dedos pelos pelos do animal — Não é lindo?
— Não. — falei séria — Michel, foi você que colocou esse animal aqui dentro de casa? — questionei.
— Não, mamãe. Eu encontrei esse gatinho aqui. — gesticulou com as mãozinhas — Ele estava chorando.
— Michel, eu não vou repetir a minha pergunta. — continuei séria — Foi você que trouxe esse gato aqui pra casa?
— Ele já disse que não, Ludmilla. Não precisa disso tudo. — a loira me olhou sem entender — É só um gato, não um monstro selvagem.
— Podemos ficar com ele, não é? — o menino questionou se abaixando para olhar o animal que ainda me encarava.
— Eu não quero ver esse bicho dentro da minha casa. — bati o pé para que o animal se assustasse — Sai fora.
— Não, mamãe. — o menino segurou minha mão — Ele não morde. É só um gatinho.
— Michel, não testa a minha paciência. Eu já disse que não quero esse animal aqui dentro de casa. — falei séria e o afastei de mim.
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Crazy In Love (Brumilla)
أدب الهواةLudmilla Oliveira (27 anos): Uma empresária do ramo de prostituição possuí uma boate no centro de São Paulo. Durante as noites, várias mulheres passam por ali, entregando seu corpo em troca do dinheiro. Ludmilla por sua vez, não se entrega a esse ní...