Capítulo 39

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coloquem essa música pra ler esse capítulo!
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Brunna - São Paulo 📍
Domingo - 11:10

Eu já estava começando a sentir saudades da capital paulista. Retornamos hoje na parte da manhã. Os papéis do divórcio foram assinados ontem a tarde - graças ao bom trabalho do Augusto - E agora as coisas estão se ajeitando - exceto a empresa - Mário me contou que pediu demissão depois de ter Caio como seu diretor/patrão. Infelizmente o advogado não conseguiu reverter a situação com a empresa e ela veio a ficar com o Caio. De início, foi como se eu estivesse perdido a minha melhor parte, mas depois de refletir, foi melhor ter perdido um bem material do que perder minha saúde mental ao lado de um homem como ele. Ludmilla fez questão de me consolar todos esses dias, mas estou começando a me sentir triste, por mais que ela não me fale, sei que ela está cansada e precisando de um tempo sozinha. Eu ofereci a ela, uns dias de descanso, longe de mim, mas ela fez questão de me trazer para o seu apartamento e agora está colocando todas as minhas roupas em seu closet, enquanto eu a observo com um sorriso no rosto - ela nem chegou a me perguntar se eu queria morar com ela. Nesses dias ao seu lado, percebi que ela é muito mais que uma mulher, de quase trinta anos, as vezes Ludmilla parece uma bebê, quase recém nascida, por mais que ela tente disfarçar isso com sua pose de durona, no fundo ela é inocente. Me perdi em meus pensamentos e nem percebi que ela já havia esvaziado todas as malas e agora estava em pé a minha frente com um sorriso no rosto.

- Posso saber em que você está pensando, Bu? - perguntou sorrindo - Está com uma carinha tão fofa.

- Eu estava pensando em uma mulher de quase um metro e oitenta, que tem os olhos lindos e um sorriso perfeito. - digo e vejo seu rosto ficar emburrado.

- Porque você não vai lá conversar com ela, então? - franze as sobrancelhas, tirando uma gargalhada de mim.

- Eu estava pensando em você, meu amor. - me levanto para ficar na sua altura - Da sorte que é ter você ao meu lado.

- Mesmo, Bu? - perguntou feliz e eu concordei com a cabeça, enquanto as pontas de meus dedos fazem um carinho em sua nuca - Eu também tenho muita sorte de ter você. - me beija lentamente - Muita sorte, mesmo. - desce suas mãos até minha bunda e aperta - As vezes parece até que estou sonhando.

- Sabe, amor. - olho em seus olhos - Eu não imaginaria que um dia eu fosse ser tão feliz assim, com alguém. - repouso minha mão no vale dos seus seios - Se isso tudo fosse um filme, você seria a melhor parte.

- Você é a minha melhor parte. - ela segura minha cintura de forma firme e volta a me beijar. Não consigo segurar um suspiro quando suas mãos voltam a apertar minha bunda coberta pelo pequeno short de malhar.

- Nada nesse mundo vai mudar o que eu sinto por você, Ludmilla. - falo ao afastar nossas bocas.

Sinto sua boca distribuir beijos molhados em meu pescoço e puxo os fios de cabelo que estão soltos em sua nuca. Ela geme baixinho e isso é o suficiente para que minha mão percorra lentamente em todo o seu corpo, enquanto a sua ainda esta repousada em minha bunda, mas agora fazendo carinho. Como se estivesse cansada de ter apenas esses toques, sua mão sobre até meus seios e ela afasta nossas bocas. Ao abrir os olhos, vejo suas órbitas ficarem escuras. Ela retira lentamente o top que estou usando e revela meus seios que já estão com os mamilos erguidos. Ela suspira profundamente e me guia de volta até sua cama. Sua boca úmida toca meus seios e um suspiro alto, quase um gemido, escapa de minha boca. Minhas mão seguram seus cabelos, pressionando ainda mais sua boca, nessa região.

- Você é muito cheirosa. - passa seu nariz pela minha pele quente - Muito mesmo.

Toquei a lateral do seu rosto e o trouxe em minha direção, começando mais um beijo lento. A textura da sua camisa me atrapalhou sentir sua pele, então rapidamente fiz questão de a tirar e jogar em um canto qualquer do quarto - ela está sem sutiã - E seus seios vem em direção a minha boca. Com agilidade, coloco um deles em minha boca, enquanto eu aperto com força o outro. Sua boca entre aberta suspira pesado em meu ouvido, enquanto suas mãos descem em direção ao cós do meu short. A olho com decepção quando ela se afasta, e ajoelha sobre a cama - eu odeio toda essa distância - Mas ela apenas retirou seu shorts e sua calcinha e fez o mesmo comigo.

- Muito linda. - segurei um gemido, ao ver seu corpo nu, de frente para mim.

Ela voltou a colar nossos corpos. Abriu minha perna com cuidado e se ajeitou por ali. Ela mexeu o quadril causando um bom atrito com nossas intimidades. Passei as unhas por suas costas e a escutei gemer baixinho quando nossos clitóris se encostaram. Comecei a me movimentar da mesma forma em que ela estava fazendo e esse atrito voltou a se repetir por várias vezes, até ela soltar um gemido um pouco mais alto e eu ver suas pernas tremerem. Eu não estava muito diferente, minha intimidade parecia derreter a cada movimento feito. Mas isso não foi o suficiente para ela, já que sua mão segurou meu rosto com firmeza - me obrigando a olhar em seus olhos - Enquanto seus dedos entravam e saiam de dentro de mim, com calma e cuidado. Sua pele está quente e as gotas do seu suor cai em meu corpo, se misturando com o meu. Minha boca está aberta, enquanto eu forço meus olhos a olharem para ela - porque nesse momento o prazer está tão forte.

- Ludmilla. - sussurro com dificuldade, quando seus dedos encontram meu ponto G.

- Brunna. - sussurrou de volta e iniciou um beijo rápido, mas que foi encerrado rápido, devido a minha imensa vontade de gemer.

Seus dedos fizeram mais alguns movimentos e minhas unhas arranharam as costas da morena. Foi impossível continuar olhando em seus olhos, quando um orgasmo forte me atingiu. Eu continuei escutando sua respiração pesada enquanto a perfeita sensação de prazer tomava conta de todo o meu corpo. Depois de alguns minutos, ela retirou seus dedos de dentro de mim e os levou até a boca, chupando lentamente.

Agora é a minha vez de ficar de joelho sobre a cama. Puxei seu corpo para mais perto do meu e afundei meus dedos em sua intimidade, sem ao menos a avisar. Seus olhos se fecharam e sua mão automaticamente foi até seus seios, apertando com vontade. Enquanto meus dedos - indicador e do meio - mexiam em sua intimidade, o dedão fazia movimentos rápidos em seu clitóris inchado. Seus dentes morderam meu lábio inferior com vontade, me causando uma leve dor.

- Meu Deus, Brunna. - disse rebolando sobre meus dedos.

Eu sabia que ela queria gozar, então agilizei os movimentos e em segundos senti seu corpo perder as forças e ir caindo sobre a cama, mas isso não me impediu de continuar com os movimentos, enquanto ela gemia alto e de olhos fechados. Quando percebi que ela estava sensível demais para ter movimentos brutos, tirei meus dedos de dentro dela e levei até sua boca que estava entre aberta. Ela chupou me olhando e eu sorri de lado, enquanto levava minha língua até sua entrada. Não demorou muito tempo para que ela viesse novamente a gozar - mas dessa vez em minha boca. Seu corpo já estava cansado e não conseguia obedecer seus comandos, e eu não estava muito diferente. Criei coragem e subi até onde ela estava, deixando um beijo rápido em seus lábios.

- Eu te amo, Bru. - sorriu de olhos fechados.

- Eu também te amo, Lud.




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eu juro que ela vai ter a empresa de volta, queridos e Caio vai se ferrar. mas elas precisam ter um pouquinho de paz depois de todo esse caos.

não fiquem com raiva!







Crazy In Love (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora