Blowing Smoke [TRADUÇÃO]

Capítulo 94

"Não, obrigado." Ele recusou educadamente, tentando permanecer educado. Ele já havia recusado a bruxa três vezes – sem sucesso.
"Ah, mas nós nos divertiríamos muito ." Ela disse alegremente, jogando seus lindos cachos ruivos por cima do ombro.
"Tenho certeza, mas não estou disponível." Ele disse.
"Outra hora, então?" Ela perguntou, pegando o braço dele.
Ele se esquivou, afastando-se dos avanços do novo professora de Adivinhação. "Não, obrigado. Não estou disponível, tipo, estou em um relacionamento. Já estou vendo alguém. Ele esclareceu.
Ela bufou levemente. "E? Tenho certeza de que seria facilmente capaz de... influenciar você. Por que não tentar? Ela não precisa saber e estou bastante confiante em minhas habilidades."
O estômago de Harry quase revirou. "Não estou interessado. Não de qualquer maneira, formato ou forma. Por favor, deixe para lá. Eu gostaria de trabalhar juntos normalmente, e você está apenas tornando isso estranho." Ele sibilou, finalmente ficando menos educado.
A nova professora – Ramona alguma coisa , ele já havia esquecido, bufou e se aproximou ainda mais dele. "Ah, por favor, Harry. De qualquer forma, tenho certeza de que sou mais bonita que ela. Ela disse.
Harry riu com voz rouca, comparando-os por um momento. Claro que ela era, Severus não era bonito, mas...
"Posso dizer honestamente que você não se compara à pessoa que estou saindo, nem perto disso. Agora, ou pare com isso ou irei até Minerva e direi a ela que você está me assediando. Ele retrucou, antes de virar-se e sair.
Ele não foi muito longe – assim que passou pela porta da sala dos professores, foi puxado para o lado, jogado contra a parede e pressionado contra ela. Ele teve uma fração de segundo para registrar quem era – mãos familiares, um corpo familiar pressionado contra o seu – e então Severus tomou sua boca em um beijo profundo e exigente... ali mesmo no corredor .
Incapaz de fazer qualquer coisa além de aceitar o toque, Harry gemeu, tentou retribuir o beijo enquanto seu corpo praticamente se liquefazia sob o toque. Ele ouviu um suspiro chocado em algum lugar – e Severus provavelmente também ouviu, porque ele se afastou bruscamente, fazendo Harry tropeçar. Snape enfiou a mão nas vestes de Harry e puxou-o bruscamente.
Ele o seguiu, tropeçando, a um fio de cabelo de cair por todo o caminho, até as masmorras, até uma sala de estar familiar – e direto para o quarto. Ele gritou embaraçosamente quando foi jogado na cama. Ele grunhiu, caiu de joelhos e mal conseguiu rolar para o lado antes de ser puxado contra um corpo magro, pressionado com força contra o peito de Severus e beijado novamente.
Tão exigente quanto profundamente. Os dedos dos pés curvados, os joelhos fracos, agora que ele não precisava mais ficar em pé sobre eles... e como não o fazia , ele poderia retribuir melhor também. Ele se deixou beijar por alguns segundos, antes de enrolá-los, pressionando Severus contra a cama enquanto montava em seus quadris, as mãos buscando as do outro homem e pressionando-as na cama também.
Severus choramingou um pouco, puxando as mãos, mas sem realmente tentar se afastar. O outro homem beijou com a mesma intensidade agora que Harry estava em cima dele - e como ele já sabia o que o outro homem gostava, ele se mexeu um pouco, um pouco para frente, um pouco para baixo, e pressionou sua ereção contra o estômago de outro homem. A reação foi imediata – Severus gemeu durante o beijo, arqueando as costas, pressionando-se ainda mais contra Harry.
Ele gemeu também, aproveitando a fricção adicional, até mesmo a maneira como a ereção de Severus roçava sua perna. Eles não tinham feito mais , não desde o mês dos namorados, mas Harry ficou muito mais confortável com o corpo do outro homem - e Severus aceitou um pouco mais o que Harry queria, o quanto ele se sentia confiante em ter.
Ele se acalmou, lentamente, um contraponto ao beijo quase frenético – e depois de mais ou menos um minuto, Harry quebrou o beijo completamente, sua mente mais racional assumindo o controle novamente. Ele ficou pressionado contra o homem mais velho, segurando-o na cama, aproveitando seu calor.
"Severo." Ele disse, sua voz um pouco rouca. "O que está acontecendo?" Ele perguntou – porque absolutamente nada nos últimos dez minutos foi típico de seu amante.
O homem mais velho ficou vermelho e fez outro esforço simbólico para afastar as mãos. Harry não deixou e desistiu rapidamente.
"Eu... você... ouvi você falar com ela." Severus sibilou, olhando carrancudo para Harry.
"Oh! Oh, me desculpe. Eu não queria que você fizesse isso, obviamente. Ela... isso incomodou você? Ele perguntou – ele sabia muito bem o quão... inseguro o outro homem era, às vezes, o quão sensível ele ficava quando alguém demonstrava interesse em público.
"É claro que aquela imbecil me incomodou!" Ele rosnou - Harry se encolheu e recuou, sentando-se de pernas cruzadas na cama enquanto Severus se levantava de sua posição. "Você não pode imaginar que não seria ?" Ele sibilou.
"Bem, quero dizer, eu..." Ele começou, mas foi rapidamente interrompido por um olhar feroz do homem mais velho.
Então, para sua surpresa, a cabeça escura caiu, o cabelo escondendo a maior parte de seu rosto enquanto ele parecia estudar suas próprias mãos, apertadas na cama entre elas. "Você... você disse a ela que estava saindo com alguém. Rejeitou ela. Embora ela seja... muito bonita." Severus disse, sua voz de repente suave - e Harry sentiu-se corar ao se lembrar do que havia dito para rejeitá-la. Claro que era verdade - ela não tinha nada sobre Severus, mas ele disse isso, presumindo que o homem mais velho não estivesse ao alcance da voz .
"Erm... eu... me desculpe se o que eu disse envergonhou você." Harry disse, mudando de posição sem jeito.
"Me envergonhou?" O homem mais velho disse, sua voz colorida pela descrença. "Por que eu - que em sã consciência ficaria chateado por ter seu... parceiro, um homem como você, mantendo sua palavra com você?"
"Palavra...?" Ele checou, sem saber o que Severus queria dizer.
"Você... disse que não veria nenhuma bruxa enquanto... me visse."
"Bem, obviamente não. Você, erm, você disse que não gostava de demonstrações públicas de afeto. Ele apontou. "Tenho certeza de que me beijar em um corredor é, erm, isso."
Severus ficou ainda mais vermelho - ele conseguia distinguir a cor através da cortina de cabelo escuro ali. "Eu... bem..." O outro homem disse. "Desculpe."
Harry sorriu e levantou levemente o cabelo do outro homem para sorrir para ele. "Não fique assim . Não sou eu que me importo. Honestamente, estou lisonjeado que você... tenha gostado do que eu disse. Embora agora eu esteja atrasado para minha próxima aula." Ele disse, precisamente quando o sinal tocou.
Se os olhos enormes através dos quais Severus olhou para ele servissem de referência, o outro homem também o era.
Aproveitando a oportunidade, Harry se inclinou para frente e deu um beijo nos lábios do homem mais velho. "Eu gostaria de voltar aqui. Essa noite? Podemos... discutir mais o assunto." Ele ofereceu com um sorriso, passando a mão pelo peito do homem mais velho. "Talvez um pouco... mais longe do que no Dia dos Namorados?" Ele sugeriu, apenas para deixar absolutamente claro o que ele queria dizer.
"Oh." Severus disse estupidamente, mexendo-se um pouco na cama. Harry estava curioso para saber se ele estava duro - o sonserino estava usando muitas camadas para poder dizer, na verdade. "Eu sim?" Ele gaguejou.
"Brilhante." Harry disse, pontuando sua resposta com um beijo, antes de sair da cama. "Eu tenho que ir agora. Até logo – ah, e não pense que não ouvirei se você tirar pontos desnecessários da Grifinória de novo!" Ele gritou enquanto saía correndo dos quartos do Sonserino e ia direto para a sala de aula.
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"Uma palavra, Harry?" Minerva disse severamente.
"Erm, sim?" Ele disse, seguindo-a até o escritório da diretora. Ele ficou um pouco irritado com o momento dela - ele estava prestes a correr para a masmorra para ver Severus depois de de alguma forma ter passado a maior parte do dia com uma semi só de pensar nisso.
"Eu gostaria de discutir o incidente na sala dos professores hoje."
"OK?"
"A professora Windlehunt... acusou você de ter atacado ela." Minerva disse com uma careta.
"O que? Não! Eu... eu recusei ! Ela continuou dando em cima de mim e eu não estava interessado!" Ele se defendeu.
"Eu imaginei isso, Harry, mas sou obrigado a discutir o assunto com você. Presumo que posso dizer a ela que você está disposto a ser interrogado sob Veritaserum? Ela perguntou.
Harry estremeceu. "Contanto que seja Severus quem prepare." Ele disse mal-humorado.
"Claro. Na verdade, isso me leva à outra coisa que gostaria de discutir com você: eu estava passando pelo corredor bem na hora em que a suposta alegação ocorreu." Minerva disse, sua expressão séria. "Até agora, vocês dois têm sido... discretos. Presumo que este lapso momentâneo não se repetirá? Ela perguntou.
Harry se lembrou, vagamente, de alguém ofegante naquele momento – ele não se importou.
"Erm... sim. Desculpe. Foi... Severus ficou... surpreso por eu ter mantido minha palavra, e não estava... interessado?
"Caramba, era ele?" Minerva perguntou, parecendo genuinamente chocada, seu tom gentil de repreensão desapareceu de repente. "Certamente ele saberia disso. Você é um bom homem."
Harry encolheu os ombros. "Erm, foi ele quem não quis... demonstrações públicas de afeto. Então, você sabe, fiquei surpreso quando ele... me beijou. Há quanto tempo... eu sei que nunca discutimos isso, mas há quanto tempo você... sabe? Ele verificou sem jeito.
"Oh, já que eu lhe ofereci o emprego, Harry. Era bastante óbvio então. Devo admitir que fiquei... muito surpreso, mas não posso negar um pouco de felicidade a nenhum de vocês. Você está feliz, certo...?" Ela perguntou, seu tom maternal.
"Oh sim. Muito mesmo. Nós, hum, ainda não estávamos juntos. Ele disse.
Minerva encolheu os ombros. "Com o jeito que ele olhou para você... digamos apenas que eu nunca o vi olhar daquele jeito para ninguém antes, e eu o conheço há muito tempo."
Harry sorriu. "Isso... erm, foi uma surpresa, honestamente. Mas eu... gosto dele. Bastante." Ele admitiu.
Sua antiga chefe de casa sorriu feliz. "Vocês dois ganharam um pouco de... clemência também. Portanto, desde que tais incidentes não se repitam , não vejo razão para que eu não pudesse... simplesmente estar sonhando acordada, antes, em vez de testemunhar algo que uma diretora teria que punir.
Ele riu. "Sonha acordado com seus colegas se beijando com frequência?" Ele perguntou - apenas para tapar a boca com a mão quando percebeu com quem estava falando. O silêncio pairou pesadamente entre eles por alguns segundos.
Minerva bufou, uma sugestão de sorriso em seus lábios. "Não pense que ainda não posso puni-lo por isso, Harry. Ainda há muitas vagas de serviço não atribuídas em Hogsmeade disponíveis." Ela o avisou.
"Eu não me importo com isso, no entanto." Ele disse, dividido entre o medo genuíno e a diversão.
Ela cantarolou. "Não, você não sabe, mas isso pode deixar Severus de mau humor, você não acha?" Ela perguntou alegremente.
Harry se levantou. "Obrigado por sonhar acordada, tenha uma boa noite!" Ele deixou escapar, antes de praticamente sair correndo do escritório dela.