CAPÍTULO 25: O DEUS DA VELOCIDADE pag:74

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Aquele que golpeou o cavaleiro da guerra o jogando violentamente contra uma das paredes do lugar que ele acabara de entrar era Hermes, o deus que residia naquela casa.

__Então você matou o Ares, eu sabia que aquele inútil não seria capaz de derrota-lo, mas sua sorte acaba aqui cavaleiro.

Hermes disse isso olhando com desdenho para Beatriz e o cavaleiro da guerra que invadiram sua casa.

__Você tá bem Guerra, foi uma pancada e tanto!

__Há eu tô ótimo, adoro levar um chute bem no meio do estômago assim que atravesso um portal mágico...

Guerra disse isso em resposta a pergunta de Beatriz, como uma forma sarcástica de enfatizar o quanto desagradável foi ter levado aquele golpe sem aviso.

__Você sabe como dar boas vindas a uma visita, Hermes...

O cavaleiro da guerra falou isso cuspindo um pouco de sangue no chão por causa do violento golpe que levou do deus enquanto o encarava com um olhar selvagem e ameaçador. Hermes era o deus da velocidade da eloquência e do comércio, ele era um deus psicopombo e o mensageiro oficial dos deuses.

__Não suje o piso da minha casa com o seu sangue cavaleiro, isso é nojento!

__Não se preocupe Hermes, logo logo você não vai ter que se preocupar com isso...

O cavaleiro da guerra disse isso exibindo um sorriso em seu rosto enquanto fitava o deus da velocidade com um olhar assassino. Hermes tinha a aparência de um jovem e belo homem, usando um par de botas brilhantes e trajando roupas que lembravam um adolescente metido a valentão que ainda parecia estar cursando o colegial, ele também tinha cabelos dourados e olhos azuis brilhantes, seu físico era de um atleta olímpico, sua beleza só podia ser comparado a sua soberba.

__É mesmo! Você não devia falar algo que não consegue cumprir cavaleiro.

__Teve um cara que falou algo bem parecido com isso Hermes e agora ele tá tipo mortinho!

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora