CAPÍTULO 28 pag:85

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Após ser engolido pela água do mar que inundou todo o deserto, Apolo fez com que o seu corpo se aquecesse ao ponto de fazer com que toda a água que o cavaleiro invocou começasse a borbulhar a medida em que um esfera de fogo se formava em sua volta, fazendo o seu corpo emergir, afastando toda a água que o cercava devido a enorme temperatura que estava sendo produzida pelo seu corpo. Depois de emergir das águas encarando o cavaleiro da guerra que o olhava com um certo tom de soberba, Apolo voou para o alto do céu, jurando que iria fazer com que ele pagasse por ter o humilhado, concentrando todo o seu poder divino em um único ataque, Apolo criou uma poderosa flecha feita de chamas brancas e a disparou contra o cavaleiro.

__Desapareça...

O disparo do arco de Apolo foi tão rápido que nem mesmo o cavaleiro da guerra possuindo as botas de Hermes e tendo a habilidade de se esquivar de qualquer ataque foi capaz de evita-lo, Guerra foi atingido bem no peito fazendo com que a flecha feita de chamas brancas explodisse incinerando todo aquele lugar, consumindo tudo o que existia dentro dele inclusive o próprio cavaleiro e Beatriz, restando apensas ele em meio aquele vazio gritante.

__Eu venci, eu consegui vingar os meus irmãos e salvar o Olimpo!

O deus do sol disse isso soltando um suspiro de alívio por finalmente ter conseguido derrotar o cavaleiro da guerra, encerrando assim toda aquela matança.

__Sua arrogância foi a sua ruí...

Antes que o deus do sol tivesse a chance de terminar de falar o que começou, ele sentiu uma espada atravessar o seu peito.

__Como você fez isso? Eu vi seu corpo ser consumido pelas chamas.

__Simples, versão futura! Uma habilidade bem útil que me permite criar uma versão futura minha, mais forte e maís poderosa.

__Isso significa que...

__Isso significa que o que você viu ser consumido pelas chamas foi a minha versão antiga.

__Vo... Você é um monstro.

Assim que Apolo terminou de falar isso seu corpo foi dividido ao meio pela espada motosserra do cavaleiro, que banhou todo o salão de sua casa de dourado com o sangue que jorrou do seu corpo.

__Parece que meu trabalho aqui terminou, hora de ir pra próxima casa.

__Mas um deus do sol para a sua lista Guerra...

Beatriz disse isso aparecendo atrás do cavaleiro da guerra relembrando da morte de Rá, o deus do sol egípcio que ele havia matado depois que o deus foi possuído pelo rei de amarelo, uma das entidades cósmicas que invadiram o nosso mundo durante a batalha dos soberanos.

__Você aínda tá viva... Eu pensando que finalmente tinha conseguido me livrar de você.

O que Guerra falou deixou Beatriz aborrecida, que disse que se ele continuasse a dizer essas coisas ela ia acabar acreditando que ele realmente queria que ela morresse.

__Sabe Guerra, essa desconfiança que você tem sobre mim, me machuca, o que posso fazer pra você acreditar em mim?

__Talvez começar a ser mais útil.

__Tá bem, a partir de agora eu prometo que farei o máximo possível pra ser útil a você!

Caminhando em direção ao portal da casa do deus do sol com Beatriz ao seu lado e o arco do falecido deus em sua mão, Guerra entrou em mais uma casa, deixando mais um enorme salão vazio para traz. O cavaleiro da guerra esbanjava uma aura ainda mais forte e imponente do que antes devido ao deus que ele matou, que fez com que ele ficasse mais forte ao recuperar mais um pouco do seu antigo poder, a morte de Apolo também foi responsável por criar um dos piores cataclismas já causados pela morte de um deus, sua morte fez com que o sol desaparecesse do céu, sendo completamente escondido pela lua, deixando o mundo num completo breu e como se isso não fosse o suficiente, várias doenças começaram a aparecer sem nenhuma explicação, deixando milhares de pessoas enfermas.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora