CAPÍTULO 27 pag:82

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Depois de matar a poderosa Píton, o cavaleiro da guerra continuou a caminhar pelo deserto escaldante junto de Beatriz tentando encontrar a saída daquele lugar.

__Ei Guerra! O que você vai fazer depois de conseguir resgatar a sua irmã Morte.

__Eu vou me desculpar com ela e então retornarei ao meu cárcere onde aguardarei pelo o chamado do dia do juízo final, quando serei convocado junto com os meus irmãos para cumprir a profecia que nos foi dada.

Depois de ouvir o que o cavaleiro falou, Beatriz se jogou na frente dele e começou a contesta-lo enquanto o olhava com um olhar profundo, dizendo que não era justo que ele tivesse que terminar assim.

__Você está livre Guerra, você pode fazer o que quiser, você não precisa mais se acorrentar a ninguém.

__Calada! Não ouse falar nem mais uma palavra seu demônio maldito, sei o que você está tentando fazer, eu te avisei o que aconteceria caso você voltasse a fazer isso novamente!

Guerra falou isso levando Beatriz ao chão enquanto sentava sobre o seu corpo agarrando sua garganta com violência. O motivo pelo qual o cavaleiro da guerra parecia tão irritado e decidido em matar Beatriz foi porquê ele descobriu o que ela estava tentando fazer, Beatriz tentou seduzir o cavaleiro com suas doces palavras e por isso ele imediatamente a atacou, Guerra sabia quem ela era e como agia, por isso não relutou em mata-la.

__É, parece que eu falhei novamente, que pena... Eu pensei que dessa vez fosse conseguir.

Beatriz dizia isso olhando para o cavaleiro da guerra que continuava a apertar sua garganta, até ser interrompido por Apolo que apareceu naquele lugar, fazendo com que ele a soltasse de forma abrupta, mas não por ele ter aparecido naquele lugar, mas sim por ter percebido que por mais que tentasse estrangular Beatriz apertando o seu pescoço, ele não estava conseguindo arrochar sua garganta.

__Espero não estar atrapalhando nada...

__Tá sim, você nunca ouviu falar que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.

__Não somos marido e mulher.

__Mas você desempenha esse papel tão bem Guerra, sempre tão agressivo e ativo.

__Morra.

Enquanto Guerra e Beatriz discutiam como um casal de recém casados, Apolo que apareceu naquele lugar os olhava com desprezo, como se tivesse jogando todo tipo de maldição e praga possível, ele odiava o cavaleiro da guerra por ter matado os seus irmãos e desprezava Beatriz por estar com ele. Apolo ficou possesso de raiva quando descobriu que a jovem garotinha que carinhosamente afagou e prometeu ajudar no submundo estava macumunada com o cavaleiro da guerra e por isso jurou matar os dois quando os encontrasse.

__Você chegou na hora certa Apolo, eu estava louco pra extravasar minha raiva em alguma coisa,

O cavaleiro da guerra disse isso saindo de cima de Beatriz enquanto cerrava os seus punhos.

__Mas tenho que dizer, você deve ser muito corajoso ou gostar muito de apanhar para aparecer na minha frente.

O cavaleiro da guerra falou isso encarando o deus do sol com um olhar sádico e um sorriso no mínimo assustador, ele parecia muito aborrecido por não conseguir arrochar o pescoço de Beatriz e viu no deus um jeito de extravasar toda a sua raiva.

__Você se acha demais cavaleiro, não vá pensando que vai me vencer como fez da última vez que nos enfrentamos, eu não sou mais o mesmo, dessa vez nós estamos em meu território, eu vou arrancar esse seu sorriso arrogante de sua cara e vingar os meus irmãos que você matou.

Apolo disse isso pairando sobre o ar, olhando para o cavaleiro com um olhar imponente e ameaçador, ele parecia estar muito mais radiante do que antes, sua aura exalava poder e o seu corpo brilhava mais que o próprio sol, o que aumentava ainda mais seus status de divindade, deixando claro o porque dele ser considerado um dos deuses mais belos e adorados de todo o Olimpo.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora