CAPÍTULO 19 pag:58

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Guerra e Beatriz continuaram a caminhar em meio as estátuas de pedras até chegarem em uma enorme porta que ficava no fim daquele enorme e vasto corredor em que entraram.

__Eu sei que você está aí... Apareça!

O cavaleiro da guerra disse isso enquanto estava de pé em frente a enorme porta que estava no fim daquele corredor, ele falou isso assim que tocou na porta para abri-la e assim que terminou de falar duas flechas foram atiradas contra a sua cabeça, esse disparo veio de uma das estátuas que o cavaleiro da guerra havia passado quando caminhava em direção a porta, mas ele conseguiu pega-las com uma de suas mãos, quase como se ele pudesse prever o disparo das flechas antes que ele acontecesse.

__Então vai ser do jeito difícil...

Invocando a lança venenosa que foi de Dionísio, Guerra a arremessou contra uma das estátuas que estava naquele lugar, acertando e perfurando uma criatura que estava se escondendo atrás dela.

__Você até que tem uma boa pontaria, mas a minha é melhor!

A criatura que atacou o cavaleiro da guerra foi jogada contra a parede pela lança de Dionísio que atravessou o seu ombro, Guerra não queria mata-la e por isso usou a parte inferior da lança do deus do vinho para prende-la contra a parede.

__Olha o que nós temos aqui! Eu sabia que estava faltando uma.

A criatura que o cavaleiro da guerra prendeu contra a parede era a Medusa, um ser que tinha a aparência de uma linda mulher, exceto pelos seus cabelos de serpentes e a parte inferior do seu corpo que era de uma cobra.

__Eu pensei que você tinha matado todas as górgonas quando nós estávamos no Érebo... E então, o que você vai fazer com ela?

As górgonas eram criaturas extremamente fortes que tinham o estranho poder de transformar qualquer um que as olhassem em pedra.

__Não é óbvio! Eu vou arrancar a cabeça dela.

O cavaleiro da guerra disse isso olhando fixamente para o pescoço de Medusa enquanto procurava o melhor ângulo para cortar sua cabeça.

__Você tá parecendo um psicopata falando essas coisas.

Enquanto Guerra invocava a sua espada motosserra para a sua mão, ele disse para Beatriz não confundir as coisas, pois o único motivo pelo qual ele iria fazer isso era porque a cabeça de Medusa era muito útil em combate, mesmo ela não podendo transformar os deuses em pedra, o brilho dos seus olhos ainda podia deixa-los cegos por um curto período de tempo e isso poderia ser muito útil se usado no momento certo.

__Olha só, não é nada pessoal, você só deu azar...

Depois de decapitar a cabeça de Medusa que tentou transforma-lo em pedra sem ter sucesso, Guerra atravessou a porta que estava naquele vasto corredor, indo ao encontro do próximo deus que ele teria que enfrentar com a cabeça da górgona presa a sua cintura.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora