O Despertar do Cavaleiro da Guerra

CAPÍTULO 30 pag:91

O ataque do cavaleiro da guerra foi tão rápido e poderoso que abriu um buraco na casa de Atena, cortando as nuvens do céu mesmo a casa dos deuses ficando separada do mundo humano, esse ataque foi tão insanamente poderoso que Atena não conseguiu prever, o feixe de luz que saiu da espada motosserra de Guerra já estava a alguns centímetros de distância do seu pescoço, era impossível pra ela conseguir esquivar, mas graças ao seu raciocínio insanamente rápido e ao seu poderoso escudo ela conseguiu desviar um pouco a trajetória do ataque do cavaleiro, impedindo que ele acertasse o seu pescoço.

__Eu ainda estou viva Guerra, então isso significa que você perdeu... Mas tenho que admitir, foi um ataque incrivel! Na verdade foi assustador, se não fosse pelo escudo do meu pai eu teria morrido sem dúvida, agora, quais são suas últimas palavras?

Atena falou isso com um tom de voz falho e cansado, tossindo muito sangue enquanto apontava sua lança dourada para o cavaleiro da guerra que estava caído de joelhos no chão, sem forças para ficar de pé.

__Adeus Atena, foi bom te ver de novo.

__O quê!?

Assim que Guerra terminou de falar isso a deusa soube na hora que ele tinha uma carta na manga, mas já era tarde demais, pois assim que ela percebeu isso ela foi atingida em cheio pelo martelo atômico de Hefesto que ela tinha arremessado para longe com o seu escudo assim que eles começaram a lutar.

__Há entendi, você fez eu pensar que você não tinha mais nenhuma arma para usar contra mim só para me pegar com a guarda baixa, isso explica o motivo pelo qual você não usou mais o martelo de Hefesto em combate, não acredito que eu caí num truque desses.

Atena ficou tão ferida com o ataque do cavaleiro que nem conseguiu prever o martelo do deus ferreiro vindo em sua direção. O martelo atômico de Hefesto atingiu Atena com tanta força que ela largou a lança que estava apontando para o cavaleiro no mesmo lugar em que foi atingida, a mesma lança que agora ele arrastava no chão indo ao seu encontro.

__Você tá péssima Atena.

Guerra disse isso olhando para Atena que estava escorada numa das paredes do seu salão.

__Você também, mal consegue ficar de pé... Mas você venceu Guerra e isso é um fato, acho que esse é o nosso adeus, então desculpe.

__Pera aí!? Porque você está se desculpando...

Depois de Atena se desculpar com o cavaleiro da guerra o seu corpo começou a brilhar intensamente desencadeando uma gigantesca explosão que devastou todo o lugar, destruindo tudo em sua volta, até mesmo o seu salão, a explosão gerada pelo corpo de Atena foi tão forte que abalou todo o Monte Olimpo. Essa poderosa explosão foi uma forma que ela encontrou de parar o cavaleiro da guerra, Atena também fez isso para garantir que caso perdesse para ele sua morte não causasse nenhum dano ao mundo humano, ela era uma deusa muito justa e orgulhosa para permitir que sua derrota pudesse afetar outras pessoas, ao abrir mão de sua própria imortalidade Atena foi capaz de proteger o mundo humano dos efeitos de sua morte e transformar o seu corpo em uma bomba forte o suficiente para matar o cavaleiro da guerra.

__Porque você está em cima de mim Beatriz!

__Porque se eu não tivesse em cima de você, você estaria morto...

A explosão gerada pelo corpo de Atena deixou o seu salão completamente destruído, o cavaleiro da guerra só não morreu porque Beatriz o envolveu com as suas enormes asas, criando uma espécie de cúpula que o protegeu da explosão.

__Da pelo menos pra esconder esse seu olhar depravado.

Atena foi a única deusa a não causar nenhum dano ao mundo, exceto por Hades que foi apagado da existência pela forma original do cavaleiro da guerra, ela preferiu sacrificar sua vida imortal do que ferir os humanos.

__De fato ela era uma deusa nobre, mas abrir mão de sua própria imortalidade só para não ferir alguns humanos isso é idiotice.

Beatriz disse isso olhando para a lança dourada de Atena, a única coisa que restou intacta no seu salão depois da explosão do seu corpo.

__Você foi uma oponente formidável Atena, eu jamais esquecerei da batalha que travamos aqui hoje... Adeus velha amiga.