CAPÍTULO 20 pag:61

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Os fios da luva de Afrodite eram tão fortes e afiados que conseguiram cortar a pele de Guerra, tingindo os finos fios de vermelho com o seu sangue, mesmo ela sendo incrivelmente resistente a ponto de resistir a um raio de Zeus e aos golpes esmagadores do martelo atômico de Hefesto.

__Esse é o seu fim...

O cavaleiro da guerra que estava completamente amarrado pelos fios da deusa, deu uma gargalhada exibindo um sorriso ameaçador em seu rosto, dizendo que isso também não ia acontecer, o que deixou Afrodite preocupada a ponto de imediatamente ataca-lo, mas antes que ela conseguisse forçar os fios que o prendiam para fatia-lo em vários pedaços, Guerra estalou os seus dedos, fazendo com que ela fosse violentamente atirada contra uma das paredes do salão de sua casa.

__O que foi isso!?

Afrodite falou isso escorada na parede onde foi jogada, banhada em seu próprio sangue dourado, devido ao ataque do cavaleiro.

__Eu chamo de explosão sônica, concentrando uma grande quantidade de energia na ponta dos meus dedos, eu posso transformar essa energia em um poderoso ataque psíquisonoro capaz de causar um grande estrago no meu alvo, tanto exterior quanto interior, tudo isso com um simples estalar de dedos, isso não é demais!

Afrodite parecia muito machucada depois do ataque que levou de Guerra, os seus ferimentos foram tão graves que ela perdeu o controle dos fios que o prendiam, fazendo com que ele pudesse se soltar e fosse ao seu encontro.

__Suas luvas parecem bem interessantes, espero que não se importe se eu ficar com elas.

O cavaleiro da guerra estendeu sua mão em direção a Afrodite que tudo o que pôde fazer foi olhar para ele enquanto suas luvas eram arrancadas de suas mãos, unindo-se com as luvas da armadura dele, só para depois serem usadas contra ela por ele, que a amarrou como um inseto preso a uma teia de aranha.

__Até mais, Afrodite...

Guerra falou isso indo em direção ao portal que ficava na casa da deusa enquanto cerrava o seu punho fazendo com que os fios que a prendiam a partissem em vários pedaços, o que fez com que o seu salão ficasse feio e desbotado em resposta a sua morte, o salão de Afrodite não foi o único lugar a ficar assim, o mundo inteiro também pareceu ter perdido sua beleza depois que o cavaleiro da guerra a matou. Deixando os pedaços de Afrodite pra trás enquanto recuperava mais um pouco do seu poder, Guerra continuou a caminhar em direção ao portal até encontrar com Beatriz, que estava confortavelmente deitada na cama da deusa como se nada tivesse acontecido.

__Guerra você é muito malvado, não acredito que você deixou ela me matar.

__Se fosse tão fácil te matar assim eu mesmo o faria.

Quando Guerra terminou de falar isso Beatriz disse que adorava o jeito malvado como ele falava com ela, e olhando com olhos cheios de desejo para com ele, perguntou se ele queria deitar na cama com ela, Beatriz disse isso assumindo uma forma mais adulta, alegando estar preocupada com ele já que mesmo ele sendo o cavaleiro da guerra, agora ele estava preso em um corpo humano.

__Ei Guerra, porque você não deita um pouquinho aqui comigo... Não se preocupe, não vou fazer nada que você não queira, eu prometo!

Beatriz disse isso, espalhada pela cama de Afrodite enquanto exibia um olhar safado em seu rosto, cheio de segundas intenções, ela tinha esperança de conseguir seduzir o cavaleiro e fazê-lo seu aliado, mas antes que tivesse a chance de tentar qualquer coisa, Guerra cruzou o portal, deixando ela para trás.

__Ei! Espera por mim...

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora