CAPÍTULO 31: A PROTETORA DAS CHAMAS SAGRADAS pag:92

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Depois da morte de Atena, o cavaleiro da guerra caminhou em direção ao portal mágico de sua casa empunhando sua lança dourada que ele havia tomado pra si. O sacrifício de Atena foi um acontecimento inesperado que pegou tanto o cavaleiro da guerra de surpresa quanto o seu pai Zeus, o deus dos deuses olimpianos que respondeu a perda de sua querida filha com um estrondoso raio que se alastrou por todo o mundo, deixando todos que o ouviram com medo.

__Você parece triste Guerra... Isso foi porque você teve que matar Atena!?

Beatriz disse isso olhando para o cavaleiro da guerra com um olhar inocente.

__Porque eu estaria triste Beatriz, eu consegui uma nova arma e recuperei mais um pouco do meu poder, além disso, foi uma escolha dela sacrificar sua vida para proteger os humanos.

Guerra falou isso como se estivesse tentando convencer Beatriz que a morte da deusa não o tinha afetado, mas o que ele falou não convenceu a garota demônio que disse que ele estava ficando mole na tentativa de zoá-lo. Após a morte de Atena, Guerra adquiriu o poder da deusa de prever o futuro, uma habilidade apelona que deu a ele também a capacidade de não só ver o futuro, mas também ver através de ilusões. Depois de cruzar o portal mágico da casa de Atena enquanto falava com Beatriz, o cavaleiro da guerra foi levado para as profundezas do oceano onde teve que lutar contra uma horda de monstros marinhos que queriam devora-lo até que ele conseguisse chegar a um templo submerso que o levaria de volta ao Monte Olimpo, Guerra era incrivelmente veloz até mesmo debaixo d'água, e como uma bala perfurando a barreira do som ele rapidamente chegou ao templo que o levou até os portões da casa de Poseidon onde encontrou um centauro protegendo o lugar.

__Isso é sério! Já não bastava todos os monstros que eu tive que enfrentar até chegar aqui, agora tenho que lutar com um homem cavalo.

Guerra parecia aborrecido, mesmo tendo enfrentado uma legião de monstros marinhos sedentos por sangue, resistindo a pressão esmagadora da água, agora ele ainda tinha que lutar com um centauro para poder passar pelos portões que o levariam para dentro do salão da casa de Poseidon, a única parte boa disso foi ver Beatriz encharcada com a água salgada do mar, que pra ela era uma tortura por ela ser um demônio, isso fazia daquela situação muito hilária para o cavaleiro da guerra que não conseguia conter o quanto estava achando aquilo engraçado.

__Aquele deus safado, por causa dele eu estou ensopada.

Beatriz falava isso se referindo a Poseidon que foi morto pelo cavaleiro enquanto espremia a ponta de sua saia na tentativa de tirar o excesso de água da sua roupa.

__Você deve estar se divertindo com isso não é Guerra!

__Eu não disse nada, mas sim, ver você parecendo um cachorro molhado realmente revigora minhas energias.

Molhar um demônio com água do mar era como colocar sal na pele de um sapo, a água do mar tinha o mesmo efeito de água benta na pele de um demônio. Enquanto Guerra parecia se divertir com o sofrimento de Beatriz o centauro que protegia a entrada da casa de Poseidon se aproximou dele o cercando como um lobo faminto dando voltas ao redor de sua presa.

__Se você está aqui, isso significa que Atena está morta! Eu estou impressionado, você é um monstro cavaleiro, mas não importa, pois eu o derrotarei, não permitirei que você avance mais, sua jornada acaba aqui assassino de deuses.

__Então o grande Quiron vai me parar... Dado a sua fama, pensei que você fosse um pouquinho mais inteligente.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora