CAPÍTULO 22 pag:67

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Guerra parecia contente com o poder e a nova arma que adquiriu após matar Poseidon, isso podia ser facilmente percebido pelo sorriso estampado em seu rosto quando disse a Beatriz que ainda tinha muitos deuses para matar, o tridente do deus do mar que ele pegou era todo feito em ouro e tinha correntes elétricas que dançavam sobre sua superfície que serviam para enfeita-lo e para eletrocutar qualquer um que não fosse digno de toca-lo, o tridente de Poseidon tinha o poder de controlar as águas dos oceanos e criar poderosas tempestades, ele era a segunda arma mais forte do Olimpo, só ficando atrás do raio de Zeus que tinha o poder de matar deuses com um único ataque.

__Agora só falta mais um pouco para você recuperar todo o seu poder Guerra.

__Não, ainda tá longe de eu possuir toda a minha força, mas por hora isso deve servir!

Depois de se encontrar com Beatriz o cavaleiro deu um forte pulo chegando até a morada de Ártemis, onde entrou na casa dela pelo buraco que Poseidon abriu quando o atacou, a casa da deusa da caça estava do mesmo jeito que o cavaleiro havia deixado depois de ter sido agarrado e levado para o fundo do mar pelo deus dos mares.

__Isso foi mais rápido do que vir correndo! Pena que não da pra subir até o topo do Monte Olimpo pulando, não é...

Beatriz disse isso para provocar o cavaleiro da guerra que mesmo tendo ficado incrivelmente forte ainda era obrigado a ir de casa em casa para poder chegar no topo do Monte Olimpo. O Monte Olimpo era protegido por uma poderosa barreira mágica que servia tanto para proteger quanto para impedir curiosos de chegar até o topo sem antes ter que passar pelas casas dos deuses que ficavam abaixo do palácio de cristais de Zeus.

__Isso não importa, na verdade eu até que estou gostando de descer a lenha nesses deuses inúteis.

Guerra era um anjo guerreiro, ele foi criado para batalhar, ele amava lutar e enfrentar inimigos poderosos, as batalhas que ele estava travando contra os deuses olimpianos só deixavam isso ainda mais claro.

__Vamos embora Beatriz! Vamos para a próxima casa, não vejo a hora de encontrar nosso próximo amigo...

Guerra falou isso com um sorriso no mínimo sádico estampado em seu rosto enquanto atravessava o portal da casa de Ártemis deixando mais uma vítima de sua vingança para trás, ele parecia estar se divertindo cada vez mais a cada nova batalha que travava contra um novo deus, isso podia ser facilmente visto ao olhar para o rosto dele que parecia estar empolgado para encontrar o dono da próxima casa que ele teria que enfrentar. Depois de cruzar o portal que estava na morada da deusa da caça o cavaleiro da guerra foi levado para um enorme campo de batalha onde se deparou com centenas de milhares de guerreiros que já pareciam estar a sua espera, mas isso não passava de uma recepção de boas vindas feita pelo deus que habitava esse lugar, por ele ter conseguido chegar até a sua casa, o deus que fez essa calorosa recepção para o cavaleiro foi Ares o deus da guerra, que se encontrava logo atrás do vasto exército que fitava o cavaleiro, apontando sua espada para ele como se o estivesse desafiando para um duelo.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora