Pk Narrando
+- 02:15 da madrugada
Tinha levantado pra ir no banheiro e aproveitei para descer pra cozinha pois a sede bateu, dei uma passada no quarto da Malu e a mesma ainda tava apagadona na mesma posição q eu a deixei, voltei pro quarto e o sono ja tinha ido de arrasta pra cima, tava acessão, sendo assim resolvi bolar um baseado não demorando muito pra botar fogo no balão, tava na varanda viajando na maionese enquanto a onda batia levei um sustão com meu radinho dando sinal de vida em cima do criado ao lado da minha cama, me aproximo e me escuto alguem me procurando
Vapor: Patrão ta na ativa...
Eu: Da ideia, oq q pegou
Vapor: Pegamos um mano roubando morador agr na quebrada chefe, qual proceder
Eu: 2T to ai, arrasta pro forninho q to chegando
Vapor: Dmr chefe
Essas ideia de perreco zoniando meu morro me deixava puto, todo mundo do movimento ja tava ligado q nao aceito baixaria no meu morro então falta de aviso nao era.
Visto um bermuda preta, coloco a peita do flamengo e pego meu revolver colocando na cintura por baixo da camisa, coloco meu chinelo e pego o radinho, desço rapidão para ir pra moto e saio voando pra boca, em menos de 2 min ja to entrando naquele lugar, tinha ums 6 vapores de plantão um menorzinho vem se aproximando e me faz um cumprimento
Vapor: Patrão eu q te dei o toque, o comedia ta la no forninho
Eu: Qual seu vulgo mesmo menor - pergunto me aproximando
Vapor: Pepe chefe - Falou me encarando
Eu: Drm Pepe, me acompanha e o resto vai caçar um serviço tem muita droga ai pra empacotar - falo alto chamando atenção do restante ali e seguindo caminho pra uma salinha que tinha no fundo da boca, o tão famoso forninho
Pepe veio me acompanhando, entro na sala e o mesmo fecha porta entrando comigo, vejo um camarada jogado no chão com o nariz sangrando e com cara de assustado, esse fingimento q eu não tinha paciência, puxei uma cadeira q tinha ali sentando de frente pro marmanjo, tiro meu revolver da cintura e coloco na mesinha q também se encontrava ali, dou uma encarada pra ver se o otario não ia falar algo e pelo q parecia não ia mesmo
Eu: Iai camarada quer me contar oq q pegou - Falo num tom arrogante travando o maxilar
-: Não aconteceu nada chefe, foi tudo um engano- Falou gaguejando, dou uma risada debochada passando a mão pelo meu rosto ja puto de raiva
Eu: Qual seu nome comedia - pergunto permanecendo na mesma posição
-: Gustavo - Respondeu baixo e eu o encaro - Gustavo patrão, moro no beco 16 com minha mãe - Falou entendendo o recado
Eu: Btf, então quer dizer Gustavo que tudo nao passou de um engano - Perguntei ainda falando baixo vendo ele concordando, essa porra ja ta a me tirando do serio, tava namoral com paciência e perreco ainda quer me tirar de otario - Então o meu mano Pepe ali tá mentindo em tudo q ele me falou Gustavo - Perguntei ja aumentando o tom de voz e vendo o marmanjo ficando pálido, dou uma risadinha seca e o encaro novamente - QUER MENTIR PRA MENTIROSO PORRA - Levanto bolado e ja dou logo o grito - To te dando a oportunidade de jogar limpo caralho de dar o papo reto e você tá querendo mentir logo pra mim q sou dono dessa desgraça toda aqui filho da puta - Falo alto já dando dois chutão na barriga do otario e vendo ele cuspir sangue se contorcendo de dor
Dou uma risada seca e pego um pedaço de pau q tava jogado em um canto por ali, entrego o mesmo pro Pepe q estava ali só observando tudo e rindo de canto, os meno da boca adorava um distração em dia parado
Eu: Desce o cacete nele mano - Falo vendo pepe se aproximar com um sorrisinho ruim na lata e descendo paulada no camarada que estava ali ja em situação deplorável, foi questão de 3 pauladas e o mesmo ja tava desmaiado, pego uma garrafa de agua q tava em cima da mesinha e jogo na cara do otario vendo ele acordando desesperado - Vai dormir nao seu vacilão, não tava com banca pra cima da comunidade querendo roubar... Agora tu aguenta - Falo dando um comando pro Pepe continuar e assim ele fez mais umas 5 vezes, quando o otario ja tava quase apagando de novo faço um gesto pro pepe parar e me aproximo do cabaço, me agacho em sua altura e pego no rosto todo ensanguentado dando dois tapinhas na cara dele - Isso é para você aprender a não quebrar as regras da comunidade rapaz
Dito aquilo me levanto e vejo aquela cena que chegava a ser prazerosa
Eu: Ja matou alguem meu mano Pepe - Pergunto vendo ele negar com a Cabeça , pego meu revolver e o encaro - Então como tudo tem sua primeira vez faça as honras - Falo entregando meu revolver na mão do menor q abriu um sorrisinho de satisfação, ja o otario tava implorando perdão, pepe nem se quer êxito e aperto o gatilho estourando os miolos do vacilão - Ai sim em moleque, mira certeira - Dou um sorrisão e faço um toque com ele, pego meu revolver e abro a porta pra sair dali mas antes dou o recado - Limpem essa bagunça e bota fogo no corpo, esse ai não vai sobrar nem corpo pro velório, caso ele tenha parente amanhã cedo alguém avisa, féfé qualquer coisa so ligar no radinho - Dou as costas vendo os menores assentindo, subo na moto e vou direto pro barraco
Tranco tudo e vou direto tomar um banho agora sim conseguiria dormir tranquilo...
Espero que estejam gostando, me deem a opinião de vocês. Bjss

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No Complexo do Alemão
Roman d'amourDois destinos entrelaçados, um morro, e uma cidade que nunca dorme. Gabriela Rippi, 24 anos, tem uma história marcada por perdas e superações. Moradora de São Paulo, ela acaba de perder a mãe e, com a dor ainda fresca, decide deixar tudo para trás...