Capítulo 12

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(Aviso: Cena hot! Para quem não gosta, recomendo que não leia! )

Guilherme Narrando

Esperava ansioso por Eloá, eu necessitava de tê-la em meus braços. Depois que descobri da noite dela com o Alex, eu simplesmente surtei. Quando ela saiu da boca, Alex fez questão de me contar como foi à noite dele. Eu parei de ouvir na parte que ele diz ter feito sexo com ela, eu fiquei muito puto, quis quebrar a cara dele e gritar para o mesmo que Eloá é a minha demônia e que ninguém, além de mim, pode toca-la.

Bato na minha mesa de mármore e sinto a dor, começo a balança a mão e falar todos os palavrões existentes. Depois de lavar a mão e pôr uma cubinho de gelo, escuto uma batida na porta. Corro para abrir e quando abro puxo Eloá para dentro. Dou uma olhada no movimento do lado de fora e não vejo ninguém suspeito olhando para a minha casa. Fecho a porta e olho para Eloá que estava atrás de mim com um olhar preocupado e ao mesmo tempo cheio de desejos. Ela morde o canto do lábio inferior e toda vez que ela faz isso tenho vontade de beija-la toda hora.

Por impulso agarro pela nuca e colo nossos lábios, senti-la de novo é deixar a minha vida colorida. Ela põe a mão no meu peito e me beija com delicadeza. Quero saborear esse beijo como se fosse o último, e só de pensar nisso dói o meu peito. Não quero Eloá com Alex, não quero Eloá nessa vida bandida, eu quero Eloá pra... mim.

Terminamos o beijo com um selinho molhado nos lábios, consegui ver um sorriso de satisfeita no seu rosto. Eu sei que ela sente algo por mim e gosta dos meus beijos, do mesmo jeito que eu gosto dos dela.

Acariciei meus dedos no canto de seu rosto, Eloá fechou os olhos com o meu carinho e parecia gostar do que fazia. Vê-la assim tão vulnerável e entregue a mim dava uma sensação de alivio e poder, por incrível que pareça não conseguia ter raiva dela e muito menos ódio, tudo oque eu sentia por ela era... não sei dizer, é tão forte que não consigo expressar com palavras.

-Você é a demônia mais linda que existiu. -Digo e ela rir. -É sério. -Digo e ela abre os olhos.

-Não posso gostar de você. -Disse cabisbaixa.

-Por causa do Alex?

Ela suspira e volta a morder os lábios.

-Não... -Ela pausa de falar e pensa por alguns segundos. -Talvez seja. -Disse por fim.

Afasto-me dela e me encosto perto da pia, passo a mão na barba e tento me acalmar.

-Você é complicada demais. -Digo e ela revira os olhos. -E também mal criada.

Ela me mostra o dedo do meio, e em seguida pega uma banana que estava na fruteira e come. Vê-la comer assim me faz pensar coisas pervertidas. Sorrio com os meus pensamentos perversos e ela me encara sem entender nada.

-Por que está rindo? -Perguntou curiosa. Ela jogou a casca da banana na lixeira e ficou me olhando

-Nada... -Tento não sorrir, mas é difícil e acabo abrindo um sorrisinho de lado.

-Pensou coisas safadas né? -Indagou pondo a mão na cintura.

-Eu? Eu não faço isso, sou um santo. -Digo e seguro o riso que ameaçava a sair.

-Santo do pau oco, só se for. -Ela fala arrancando uma gargalhada minha.

Mesmo ela resistindo a mim, caminho até ela e a puxo para perto de mim. Dou alguns selinhos em sua boca e beijo toda a sua face. Ela sorrir sem mostrar o dente e depois começa a rir quando a faço cócegas. Ela corre de mim e vai para o meu quarto, puxo ela para o colchão e continuo fazendo cócegas em sua barriga. Ela não parava de gargalhar e implorava para que eu parasse. Sua risada era contagiante e bastante gostosa de ouvir. Rio junto com ela e sou surpreendido por um beijo roubado. Fiquei alguns segundos a olhando e depois sem pensar no Alex ou qualquer outra pessoa eu a beijei.

OPERAÇÃO NO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora