Guilherme narrando
Antes
-Guilherme, volta por favor, eu juro que não fiz nada. -Dizia Daya, com o seu sotaque colombiana.
Depois de conversar com ela, eu tive certeza do que ela fez comigo e não era só isso, ela queria me separar da minha demônia. Como pude me deixar levar assim?
Três anos se passaram, e eu e Eloá tivemos nossas brigas de casais, é claro, mas nunca chegamos a esse ponto de querer se separar. Eu nunca quis morar longe do Brasil, lá é onde vivi e cresci, porém tudo mudou. Depois que conheci minha demônia a minha vida mudou e agora temos um filho e juntos construímos uma família, que com certeza foi a melhor coisa que já me aconteceu em toda a minha vida.
Daya me puxou pela camisa, e com um único empurrão a joguei no chão.
-Nunca mais encoste em mim, senão eu te mato ou a minha mulher te mata. O que você prefere? - Pergunto e a mesma arregala os olhos. -Ela é bem louca, não se mete mais comigo, ou você vai ficar com o rosto desfigurado. -Garanto, com um sorrisinho de deboche no rosto.
Eloá nunca iria fazer isso, mas eu só queria pôr medo nessa garota mesmo.
Já era a noite e a essa hora minha demônia deve está mais puta do que antes comigo, quando ela me ligou nem atendi porque estava conversando com a vadia da Daya que não parava de chorar. Se ela ouvisse a voz de mulher...
Nossa. Eu iria ficar sem pau. Daya tentou meter k.o para cima de mim, dizendo que tinha rolado algo entre nós, mas a sua tia, mulher do Pablo, e colega de Eloá, admitiu que não tivemos nada. Ela me dopou e me levou pra cama com ajuda de uns amigos, eu apaguei na hora e nada aconteceu. Ainda bem. Não iria me sentir bem se algo realmente tivesse rolado...
Não iria nem conseguir olhar para minha mulher sabendo o que eu fiz.
Desço as escadas e cumprimento alguns rapazes, aliados do Pablo e foi só pensar nele e o mesmo apareceu ao lado dos seus seguranças.
Ele olhou para cima e viu a sobrinha chorando e gritando meu nome. Firmo os lábios um no outro, e ergo a mão para cumprimentar o destemido Pablo.
-Qué está pasando? -Perguntou preocupado.
-Nada, Pablo. Já estou indo. -Digo e ele paira com a sua mão no meu ombro.
-Mi sobrina está llorando por ti. -Disse olhando para a sobrinha.
-Mande sua sobrinha ficar longe de mim. -Digo e me esquivo da frente de Pablo.
-Es mejor mirar havia fuera, Guilherme. -Gritou, atrás de mim
Isso foi uma ameaça e se o próprio Pablo me fala uma coisa dessa, eu tenho que tomar providências. Colômbia já deu o que tinha que dar.
Tomara que Eloá me perdoe pelos meus erros, mesmo que ela não me perdoe farei ela perdoar, porque ela é minha e eu sou dela.
Entro dentro do carro e dou partida antes que Pablo me fuzile por causa da falsa da sua sobrinha. Ando disparado pelas ruas, pulando os sinais sem me importar se algum policial sacana irá atrás de mim.
Quero chegar o mais rápido em casa, beijar minha mulher, fazer amor com ela até a minhas pernas ficarem bambas, depois beijar o meu filho e se ele acordar, brincar com ele até amanhecer.
Olho o celular e eram dez horas da noite. Tinha várias ligações perdidas de Eloá. Paro no sinal e decido ligar para ela, vejo que não tinha ninguém passando no sinal ao lado, olhei pelo retrovisor e tinha dois carros atrás de mim. Decidi acelerar essa merda pra chegar em casa.
Continuei ligando para ela e nada dela me atender, pisei no acelerador e atravessei o sinal, mas por azar, tinha um caminhão vindo na minha direção. A luz do farol me cegou e um impacto forte me fez fechar os olhos e tudo ficar escuro...
[...]
Gente, votem por favor. E veja minha mais nova história, O Último Adeus. Acabei de postar mais um capítulo, vejam e votem, por favor. Conto com vocês para o crescimento do livro.
Até daqui a pouco!!!
Beijos, Lara <3
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OPERAÇÃO NO MORRO
RomanceEva? Uma mulher forte, determinada e orgulhosa. Está na luta para banir o tráfico no complexo do alemão. Não gosta de bandidos e fará de tudo para deter cada um deles. Guilherme? Um homem guerreiro, gerente do tráfico do complexo do alemão, braço d...