Capítulo 88

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Eva narrando

Quatro meses depois

O pedido de casamento foi perfeito, tudo lindo, sério, nem em contos de fadas eu acharia tão perfeito como foi o meu. Alex fez uma trilha na floresta com várias setas indicando a onde ele estaria e quando finalmente cheguei à última seta, lá estava ele com uma mesa incrível de jantar, usando um terno e com a caixinha de aliança nas mãos, fora as velhas ao redor da mesa e toda aquela decoração romântica. Foi muito lindo e surpreendente. Eu fiquei muito surpresa. Não poderia dizer não. Não depois de tudo que fez só para me agradar.

Olho ao redor e não vejo Alex na cama. Apesar de toda a bagunça, ele não estava lá.

—Alex? —Chamo-o.

Ele estava no banheiro. Quando o chamei, ele saiu com uma cueca box branca e com os cabelos desgrenhados. Do jeitinho de pós-sexo.

—Pensei que tinha saído. —Dou um beijo em seus lábios e ele aperta a minha cintura.

—Estava vendo você dormir, só levantei para ir ao banheiro. —Falou.

Sorri.

Nosso casamento estava marcado para a próxima semana e eu estava nervosa. Não será um casamento legal, porque Alex ainda é procurado, mas terá toda a cerimonia aqui mesmo no quintal de casa, junto com o padre que minha tia fez questão que tivesse para abençoar nossa união. De qualquer forma será um casamento.

Alex está feliz. Animado.

Estamos juntos há quatro meses, daqui a pouco faz cinco e confesso que está sendo ótimo ficar ao seu lado. Ele é bem diferente de Guilherme em vários aspectos. Até mesmo no sexo, é mais calmo, lento e adora me proporcionar o prazer em dose leve. Diferente de Guilherme que vai fundo e me faz gritar igual uma louca, que me leva as alturas. É claro que eu gosto das duas maneiras, são incomparáveis. Mas às vezes queria gritar igual uma louca sentindo o pau de Guilherme...

Nego com a cabeça, desviando dos meus pensamentos.

—Tá pensando em quê?

—Em você. E no nosso casamento. —Minto e ele rir.

—E o que você está pensando especificamente?

Monto em cima dele e aproveito a minha nudez, e começo a esfregar minha intimidade na sua.

—Na nossa lua de mel. —Brinco e ele morde o lóbulo da minha orelha.

—A é? —Sussurrou

—U-uhum. —Sussurro e ele aperta minha bunda.

Quando dou por mim, ele está me penetrando com vontade e cheio de amor. Ele me troca de posição e me põe por baixo, entrelaça nossas mãos e me enche de beijo, enquanto dá varias investidas em mim.

—Minha danadinha. —Sussurrou.

***

Guilherme ia vir ver Lorenzo. Ele está morando em um chalé não muito longe daqui. Direto ele vem ver o filho. Esses dias atrás, após o pedido insistente de Lorenzo, veio assistir o jogo aqui em casa e Alex ficou ao lado dos dois. Foi estranho e bom ao mesmo tempo. Apesar de Guilherme não tirar os olhos de mim. Aqueles olhos diziam tanta coisa.

Alex está arrumando o quintal para o grande dia, antes de Guilherme chegar dei uma geral na casa, graças aos deuses da limpeza, tudo estava bem limpinho. Era só tirar poeira e arrumar.

Quando Guilherme chegou, Lorenzo gritou horrores anunciando a chegada do pai.

—Calma filho. —Digo para o mesmo que já estava pronto para sair com o pai dele.

OPERAÇÃO NO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora